Apesar de ser uma cidade grande, o clima interiorano ainda dita o ritmo de Córdoba, que foi a primeira capital oficial da Argentina.
Desde quando chegaram os primeiros jesuítas em 1599, a província de Córdoba abriga construções de elevado valor histórico, consideradas pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Por sua grande tradição na criação de gado, esta é uma terra de cavalos, onde a cultura do gaúcho é forte e as crianças ainda vão para a escola a cavalo.
A Estancia que serve de base para a cavalgada remonta a 1573 e a família dos atuais proprietários anglo-argentinos vive nela a quatro gerações. Atualmente com 6.000 hectares trabalha com gado aberdeen angus e criação de cavalos Paso Peruano (cavalos marchadores muito confortáveis), Crioulos e Cruzados Crioulos (mais de 120 cavalos, na maioria, criados e domados na Estancia). Num processo de rodízio, todos os cavalos participam da lida com o gado e das cavalgadas. A Estancia recebe de iniciantes a cavaleiros experientes e os grupos são divididos por grau de experiência.
O ritmo da cavalgada é variado. Às vezes você está em caminhos rochosos íngremes, por vezes, em trilhas, às vezes no topo de morros, às vezes em estradas de terra. Há oportunidades para galopes controlados todos os dias, mas a maior parte das cavalgadas é em um ritmo moderado.
Destaque – Incluído na Programação, para quem for na segunda semana de janeiro, uma visita ao Festival Nacional de Doma (maior rodeio da Argentina) realizado desde 1965 na cidade de Jesus Maria, a cerca de uma hora da Estancia.
Paulo Junqueira Arantes
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