As oportunidades que surgem, mas que você deixa de abraçar

Claudia Ono sobre oportunidades em sua coluna da semana e a chance de você transformar algo ruim em algo positivo

Mais de um mês em quarentena. Alguns não têm a chance de treinar, mas existem muitos que podem continuar as suas atividades. Saiba que oportunidades surgem.

Então, o que você tem feito pelo seu conjunto?

Quando você teve tanto tempo para se dedicar ao tambor? Outro dia ouvi uma amiga desanimada porque não temos provas, então não tem porque treinar.

A lógica é treinar somente na semana que antecede a prova?

Portanto, é essa a diferença entre competidores que decolam e os que ‘marcam’ passos. Podemos ser qualquer um dos dois, é uma escolha.

A grande maioria dos competidores não está satisfeita com as suas passadas.

Dessa forma, em uma enquete recente descobri que a maioria tem vergonha de postar as suas provas.

Mas ainda assim precisam de mais motivos para se dedicar e melhorar?

No final ainda ouvimos alguns dizendo que o talento e a sorte são responsáveis pelo sucesso.

Eu ainda não vi isso acontecer. O que vejo é empenho, dedicação, ação e dinamismo.

Ah! E uma dose extra de resiliência. Porque cair do cavalo e ficar chorando não vai te levar a lugar algum.

A quarentena é um mal necessário, mas pode ser um benefício

Acima de tudo, o que ela fará além de prevenir o ‘boom’ do sistema de saúde é separar o joio do trigo.

Logo após a quarentena teremos uma galera ‘afiada’, que usou esse tempo para acertar as suas dificuldades e evoluir.

E quem ficou parado estará ‘anos-luz’ atrás desse pessoal.

Nunca ouvi uma história de sucesso sem fracassos, sem coragem, sem escolhas. E nunca ouvi uma história de fracasso com esses ingredientes.

E para aqueles que andam cansados de tentar… tentar.. e não conseguir ir para a frente eu tenho uma boa dica: mude o seu caminho!

Um caminho velho nunca te levará para um lugar novo.

As oportunidades que surgem, mas que você deixa de abraçar Claudia Ono sobre oportunidades em sua coluna da semana e a chance de você transformar algo ruim em algo positivo
Claudia Ono – Foto: Arquivo Pessoal

Quanto você é capaz de errar, de perder e se reinventar?

O seu alvo parece distante demais e isso deixa você desanimado? A vitória alheia parece fácil e não transparece todo o esforço que existe por trás dela?

A minha resposta para estas questões:

1 – A capacidade de errar, encontrar soluções e caminhos para acertar e subir de nível é a maior característica dos vencedores.

2 – Se a sua vitória pessoal parece distante demais aproxime-se dela. Não é ela que está impossível de ser alcançada, é você que está inerte. Mova-se na direção dela!

3 – Todos os vencedores, em todas as áreas, não transpiram cansaço e esforço. Porque o seu desejo de ser melhor a cada dia é maior do que tudo e o processo não é um castigo é um prazer. Eles têm a capacidade de amar o processo.

No tambor isso não é diferente. Não mesmo.

Se você está aguardando o retorno das provas para começar a se mexer, talvez o desânimo te pegue na primeira prova que correr.

Quando você teve a chance de acertar as suas dificuldades e se aplicar com calma e firmeza ao processo de evolução, mas deixou passar?

Percebe que esses trinta e sete dias de quarentena voaram? Há quanto tempo o seu ‘tambor’ não evolui?

Se você tem alguma dificuldade maior, por que ainda não buscou uma solução? A vida passa num piscar de olhos e as oportunidades também.

Minha mãe sempre me disse uma coisa e acho que isso colou em mim: “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.”

É isso aí, sem ação não se chega a lugar algum. Onde você quer chegar?

Por Claudia Ono
Três Giros
Crédito da foto Widmer Performance Horses

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