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Jackie Jo Perrin Holder foi campeã da NFR com 13 anos de idade

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A jovem amazona venceu o tão sonhado circuito Mundial de Três Tambores em 1977

Muitas pessoas não conseguem lembrar quem foi a campeã mundial da Women’s Professional Cowboys Association de cinco anos atrás. Mas os fãs do rodeio não esquecem o nome da menina de 13 anos de idade, natural de Antlers, Oklahoma, que há 41 anos foi a melhor da National Finals Rodeo: Jackie Jo Perrin Holder.

“Sempre que eu vou a qualquer lugar, alguém me conhece”, conta Jackie Jo. “Não importa se é em Oklahoma, no dia a dia do meu trabalho no tribunal ou em um rodeio”. Aos 54 anos, Jackie deixou sua marca. Ela competiu por 16 anos, ostensivamente nos campeonatos escolares e universitários. Mas até hoje, o que parece importar, é a impressão forte que deixou.

Jackie Jo Perrin em 1977

Quando ela disputou o título mundial e também o de Rookie Of The Year, junto com seu castrado Walkin Boss JR, roubou o coração dos fãs do rodeio e, eventualmente, de todo os Estados Unidos. Em 1977, tornou-se a mais jovem campeã mundial de todos os tempos e a primeira pessoa a ganhar o título máximo e o de novato no mesmo ano.

A história de Jackie Jo chamou a atenção da Associated Press e sua foto acabou sendo estampada em todos os jornais de Oklahoma a Nova York. Filha de Billy e Ann Perrin, a amazona chegou às finais no ano seguinte, depois de competir em apenas 32 rodeios, metade do que participou no ano anterior. Ela terminou a NFR de 1978 em quarto lugar.

Depois dessas duas temporadas, a prioridade era permanecer em Antlers, para completar o segundo grau e o ensino médio. Mas ela continuava competindo, em eventos escolares. Mas uma tragédia a atingiu em seu último ano como atleta escolar. Seu fiel escudeiro, Boss, que foi treinado por seu pai, morreu de cólica.

Hoje, Jackie Jo é advogada, esposa e mãe de dois filhos. Após o ensino médio, ela cursou a Southeastern Oklahoma University, em Durant, Oklahoma. Tinha uma bolsa de estudos por ser atleta de rodeio. No período da faculdade, ela permaneceu no circuito apenas por um ano, pois não encontrou outro cavalo que se identificasse.

Jackie Jo Perrin – antes e depois

Em 1998, se casou com George Holder, um pecuarista de Sopher, Oklahoma, Depois de se formar em Elementary Education, Jackie tornou-se mãe de Samantha. Cinco anos depois, voltou para a escola e obteve seu mestrado em Special Education. Nesse período, teve seu segundo filho, Jericho, e ficou sem montar. “Eu parei por 11 anos, porque não encontrei um bom cavalo. Não gosto de perder”.

Depois desse hiato, ela voltou à cena nos Três Tambores. Sua parceria foi Benjays Jet Leo, meio-irmão de Boss, que seu pai também treinou. Jackie Jo venceu dois campeonatos regionais de rodeio, incluindo o CRRA. Não permaneceram muito tempo novamente, pois o cavalo teve problemas de claudicação. Mas ela ainda o monta e o acompanha no pasto.

Depois de lecionar por cinco anos, Jackie passou a trabalhar em uma clínica de aconselhamento, junto a 15 conselheiros de saúde mental. Ela voltou mais uma vez para a escola, para se especializar em mais uma área. Começou a cursar Direito, período que durou três anos. “Era isso que eu queria desde o começo: um diploma de advogada”.

No começo como estagiária de uma lenda da profissão de Oklahoma, Joe Stamper, logo Jackie Jo passou a ser sócia do escritório. Stamper, que exerceu advocacia em Antlers por 68 anos, faleceu aos 90 anos. Mas os Três Tambores não deixaram de fazer parte de sua vida. Há 14 anos, um amigo pediu que la montasse um cavalo em algumas competições e ela voltou novamente ao Top 15 da PRCA. “Isso meio que me devolveu aquele frio na barriga”. Ela é feliz por desempenhar vários papeis e não pode negar seu talento nato para os Três Tambores.

Fonte e Fotos: Barrel Horse News

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