Breakaway

“Ver o reconhecimento de todo trabalho e dedicação é simplesmente maravilhoso!”

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Competidora está no Breakaway a menos de dois anos e já passou por várias emoções

Larissa Soares Durigan ainda lembra com carinho dos prêmios recebidos no último Congresso da ABQM, em abril, onde foi campeã de Breakaway Roping. Aos 28 anos, ela está a pouco tempo na modalidade, mas se sente feliz. Morando na cidade em que nasceu, Franca/SP, ela tem o apoio incondicional de sua família. Seu pai João Batista Soares, sua mãe Suely Ap. Maritan Soares, sua irmã Thais Soares Gomes e o marido Danilo de Almeida Durigan são seus maiores incentivadores.

Larissa divide seu dia a dia entre os treinos no Rancho Durigan e no petshop que tem com o marido, que é Veterinário, lá em Franca. Eles administram o local e trabalham tanto com animais de pequeno porte, como de grande, como cavalos. Conheça um pouco mais sobre sua história na entrevista a seguir!

Como foi seu primeiro contato com cavalos?

Larissa: Minha mãe me conta que na minha gravidez ela passou a ter muito medo de cavalos, de uma hora para outra. Se ela via uma carroça passando na rua, se escondia rapidamente. Ai quando nasci, e já entendia alguma coisinha, antes de um ano de idade, ela conta que eu ficava doida quando via um cavalo. E assim fui crescendo e a paixão ficando cada vez mais evidente. Meu pai e meu avô Dedé sempre gostaram muito desse meio, porém nunca tivemos grandes oportunidades de estar mais inseridos. Meu avô via esse meu interesse e sempre me prometia que um dia ele compraria um pedaço de terra e iríamos ter vários cavalos. Mas, infelizmente, meu avô se foi muito cedo e não pudemos realizar nosso sonho juntos.

Quando eu tinha nove anos, minha mãe começou a lecionar em uma fazenda na região de Franca, em algumas ocasiões era possível eu e meu pai curtimos os cavalos dos alunos da minha mãe, mas do nosso jeito né, afinal nunca tivemos equitação. E eu sempre pedindo para meus pais me colocarem para aprender algum esporte equestre. Eu sempre fui muito magrinha e meu pai dizia ter medo de eu me machucar.

Quando eu fiz 18 anos, fui atrás de aulas de hipismo aqui na minha cidade mesmo e foi dessa forma que tive minhas primeiras aulas de equitação! Confesso que descobri que não sabia montar nada (risos). Fiquei quatro anos no hipismo, participando de provinhas na cidade mesmo, mas não tinha meu próprio cavalo, sempre com os cavalos da escola. Até que um dia, tive um acidente. O cavalo estava com muita energia e pulava muito comigo, me derrubou e me deu um coice no tórax. Foi bem assustador, porém não sofri nada de muito grave. Me recuperei em um mês, mas decidi que não queria mais participar das aulas.

E como foi que voltou?

Larissa: Fiquei três anos parada, sem praticar nem um esporte. Esporadicamente, eu montava só para matar a saudade dos cavalos. O que importava era estar com os cavalos, em contato com os animais. Com 25 anos, um amigo meu, Médico Veterinário, João Paulo Pucci, me chamou para fazer aulas de Tambor no rancho de um amigo nosso, pois ele sabia que eu sentia falta de ter esse contato. Então, em setembro de 2014 fiz minha primeira aula de Tambor e simplesmente me apaixonei pelo cavalo Quarto de Milha!

Eu nunca tinha montado em um e pensei: ‘meu Deus, como eu nunca tive essa oportunidade antes!’ Porém, eu estava em um curso em São Paulo e não consegui acompanhar o esporte com maior frequência. Consegui fazer apenas duas aulas. Nesse meio tempo conheci o dono do rancho, que por ironia do destino se tornou meu marido.

O rancho era de Team Roping e o professor de Tambor havia saído quando eu e o Danilo começamos a namorar. Fiquei de novo sem aulas. Mas ficava lá na pista e os meninos me deixavam aquecer os cavalos deles e eu ajudava nos treinos. Eu adorava assisti-los! E fiquei cada vez mais apaixonada pelo meio, as pessoas, tudo!

Até que um dia, uma amiga, Camila Jordão, nos apresentou a modalidade Breakaway. Ela voltou de um curso com Daniel Lopes e comecei a interessar mais. Meu marido já me ensinava aos poucos como manipular e girar a corda. Confesso que foi um desastre no começo, pensei em desistir várias vezes, era muito difícil.

Mas você não desistiu, que bom!

Larissa: Não! Depois disso me colocaram no grupo do Whatsapp do Breakaway e comecei e me animar com os posts das meninas. Achei o esporte lindo! Porém eu pensava: ‘como vou conseguir girar uma corda, administrar um cavalo, ver o boi, correr’. Caramba, era muito pra mim. Nisso, minha amiga Camila foi ganhando seu espaço na modalidade e fui empolgando mais. Meu marido, na época ainda meu namorado, incansavelmente me ajudava, e um amigo nosso, Eduardo. E detalhe, não tínhamos cavalos da modalidade, só de Team Roping. E eu treinava com muita alegria no cavalo do Danilo, que já tinha 25 anos, nosso amado Billy. Um baio já para aposentar, mas que tinha sangue nos olhos e demonstrava que não queria parar. E foi em 2016 que comecei, e o Billy ficou firme comigo até final de 2017. Eu e ele aprendemos juntos.

O que te chama mais atenção no Breakaway?

Larissa: Meu maior interesse veio de várias situações. Primeiro, a paixão pelos cavalos. Eu queria ter o contato sempre. Segundo, meu marido que já lançava e eu amava estar por perto. Terceiro, sempre achei a modalidade linda e charmosa para mulheres. Afinal, é uma modalidade que nos faz forte e capazes! E quarto, por ter a oportunidade de ter pessoas que pudessem me ajudar e lugar para treinar.

Já foi a quantas provas de Breakaway e como é a sensação de competir?

Larissa: Ja participei de nove provas. A sensação é uma mistura de ansiedade, vontade, agradecimento por estar ali, e alívio quando dá tudo certo. E quando não dá, bate uma tristeza na hora, mas depois passa. Vem a vontade de treinar e me dedicar mais!

Você tem alguém que se espelha?

Larissa: Me espelho no meu marido, pois eu via ele laçando e morria de vontade. Me espelho também nos meus pais, não pelo laço, mas pela vontade de conquistar algo e se dedicar para realização de um sonho. Eles sempre acreditaram em mim e sempre diziam para eu nunca desistir. E isso me faz mais forte para seguir no esporte.

Como é o seu dia a dia hoje?

Larissa: Meu trabalho exige muito de mim, afinal lidamos com animais o dia todo, precisamos ter muita responsabilidade, e dependemos desse serviço para nos manter. Então, no começo treinávamos no rancho ProHorse, do nosso amigo Tato, junto com sua esposa Elizangela, que também começou com Breakaway. Lá conseguíamos treinar a noite, pois tinha iluminação. No começo de 2017 meu marido fez uma pista no sítio da família, onde é o rancho hoje e onde moramos também. Não tem iluminação, então precisamos aproveitar a luz do dia. Separamos pelo menos duas vezes na semana para treinamos no final do dia, e sábado e domingo. Nos dias de correria no trabalho, treinamos apenas no final de semana. Em época de prova, me dedico todos os dias aos treinos, mesmo que só para bater cavalete, e fico assistindo provas no YouTube e no Instagram.

Até março desse ano, um amigo nosso deixava os bois lá para treinamos, e somos muito gratos a ele pela ajuda. Ficamos sem bois, mas fizemos um boi de ferro para puxar no carro e eu não ficar sem treinar. Mas como no começo do ano fui diagnosticada com uma tendinite na coxa, devido aos treinos, voltei mesmo em abril, ficando no Congresso.

Como você procurou aprender mais sobre a modalidade?

Larissa: A partir do momento em que vi oportunidades para aprender e a ajuda do marido e de amigos, passamos a ver vídeos, trocar ideias com o pessoal do Laço Individual, e na prática, identificar os erros e as dificuldades e tentar corrigir. Até hoje temos dificuldades nos treinos e que precisam melhorar muito!

Além do Congresso mês passado, tem outros títulos?

Larissa: Dentro de um campeonato que participei ano passado em Uberaba/MG, consegui pegar um primeiro e dois segundos e um terceiro. Liderei o campeonato inteiro, mas acabei em segundo no geral, pois a final foi no dia do meu casamento e claro, não pude ir na prova. Fui campeã de outro campeonato realizado pela ABQM, ganhei fivela e tudo mais. Em agosto, fiquei em segundo lugar em uma prova também, em Uberaba, no Equisport Center. Em setembro fui campeã no Haras Costa Ferreira, e agora em abril, campeã da Categoria Amador Principiante e categoria Aberta em Avaré, no Congresso ABQM.

E esse Congresso, como foi essa vitória?

Larissa: Foi uma das melhores sensações da minha vida! Avaré era para mim um sonho. E quase desisti de ir esse ano por causa da lesão na coxa, virose na semana da prova, questões financeiras, falta de bois para treinar. Mas graças a Deus e a dedicação de todos os envolvidos, principalmente meu marido e o Odair, enfrentei todas as dificuldades e me mantive firme. Fui com a intensão de apenas realizar o sonho de estar ao lado das meninas. Lógico que eu queria pódio, mas me vi diante de brilhantes competidoras e eu era a única a estar lá pela primeira vez. Isso para mim já era uma vitória, eu já estava com o coração radiante. Em Franca ficaram toda minha família e os meus amigos torcendo o tempo todo. Foi emocionante ver o vídeo que meus pais gravaram pela TV ao vivo! Foi surreal tudo! Ver o reconhecimento de todo trabalho e dedicação é simplesmente maravilhoso!

No dia do casamento, Larissa perdeu a final de um campeonato que tava liderando. Mas ela e o marido foram campeões em etapas
desse campeonato e receberam a fivela no dia mais especial

Qual o nome do seu cavalo e como vocês foram parar juntos?

Larissa: Ele se chama Black Pold Master. Ele era do Odair, mais conhecido como Daio, amigo do meu esposo. Ele trabalha em Haras e treina cavalos para provas e também pratica Team Roping. Quando chegou lá no nosso rancho, me deu várias dicas, e até hoje me ajuda e começou a praticar o Laço Individual para nos acompanhar. Todos nós do rancho temos uma afinidade muito forte, são como nossa família. Ai um dia ele levou o Black para lá e pediu para eu montar nele e buscar os bois. Quando eu subi senti uma coisa que nem sei explicar. Na hora pensei: ‘queria um cavalo assim’.  Durante os treinos, eu ficava babando nele, pela beleza e inteligência, até que um dia o Daio e meu marido negociaram e eu me tornei a dona do Black. Confesso que fiquei uma semana sonhando com ele, ainda sem acreditar muito. Foi um dia muito feliz! Fizemos um trabalho árduo com ele de colocá-lo no bezerro, afinal ele laçava cabeça. Além disso, Danilo e Daio se assumiram meus treinadores e desde então fazem tudo por mim e para me ajudar no esporte.

Quais os seus planos para o futuro no Breakaway?

Larissa:  São de me dedicar cada vez mais, me aperfeiçoar, quero ainda seguir o ano conquistando títulos! Mas as derrotas também vão vir, e espero estar sempre estar preparada para qualquer situação! Eu quero ter o cavalo comigo sempre! Quero levar isso adiante, ajudar outras meninas, e quem sabe no futuro ser referência. Já pensou que legal? (Risos). O cavalo me uniu com pessoas do bem, com um mundo coberto de coisas boas! Que essa minha paixão pelos cavalos e pelo laço seja eternizado e que eles ainda me tragam muitas alegrias, pessoas e aprendizado. Sou muito grata!

Por Luciana Omena
Fotos: Arquivo Pessoal

Breakaway

Breakaway retoma 2024 com várias provas reforçando o crescimento da modalidade no país

O ano começou a todo vapor para o Breakaway com o calendário de provas de 2024 mostrando a força e o crescimento da modalidade em todo o Brasil

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Breakaway retoma com várias provas reforçando o crescimento da modalidade no país

O Breakaway Roping, prova que reúne a força e o charme da mulher, vem, cada vez mais, crescendo no Brasil. Uma prova disso são os números, em 202, durante o Campeonato Nacional do Quarto de Milha, a modalidade apresentou um crescimento de 8% em comparação com o mesmo evento de 2022.

Um dos fatores que contribui para esse aumento é o incentivo que as associações vêm proporcionando para a modalidade. Tanto a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM, quanto a Associação Nacional de Laço Individual – ANLI têm incentivado bastante para o crescimento da modalidade, proporcionando premiações atrativas com valores que chamam atenção, além de estarem sempre abertos às solicitações que vão surgindo diante das necessidades de cada evento.

E para este ano de 2024, já foi divulgado o calendário de provas oficiais do Breakaway Roping.

Confira o calendário do Breakaway para 2024:

  • 20/01 – Roping Vacation – Fazenda Cavalgada – Nova Esperança (PR)
  • 03/02 – 1ª Etapa Circuito JN Ranch – JN Ranch – Ouro Verde (GO)
  • 09 e 10/02 – PCRT 2º Tour 2023/2024 – Haras NSG – São Pedro (SP)
  • 17/02 – ANLI 1ª Etapa Iretama Calf Roping – Rancho Mãe Carminha – Iretama (PR)
  • 09/03 – ANLI – Copa União – Rancho Bonanza – Guararema (SP)
  • 16/03 – ANLI 2ª Etapa Iretama Calf Roping – Rancho Mãe Carminha – Iretama (PR)
  • 15/06 – 3ª Prova Beko’s Roping School – Beko’s Ranch – Goiânia (GO)
  • 10/08 – ANLI – 10ª Prova Calf Roping JN Ranch – JN Ranch – Ouro Verde (GO)
  • 13 e 14/09 – ANLI – 4º Calf Roping Santana – Fazenda Sant’Ana – Jardim Alegre (PR)
  • 09/11 – 9º Prorelax Calf Roping – Fazenda Alegria – Mandaguari (PR)
  • 09/11 – ANLI – Prova dos Amigos – Rancho GSA – Santo Antônio de Goiás (GO)
  • 15 e 16/11 – ANLI – Xtreme Ropers 2024 – Fazenda Iguaçu – Batayporã (MS)

Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Lucas Campos

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Um sonho: mãe e filha laçando juntas

Referência nos Três Tambores, há mais de 25 anos com seu centro de treinamento no interior de São Paulo, Carina Pavan tem agora a alegria de laçar ao lado da filha, Lavínia

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Um sonho mãe e filha laçando juntas

Um sonho realizado. Assim define Carina Pavan ao começar a laçar ao lado da filha como parceira de Team Roping. Para o esporte, é essencial que o legado passe de geração para geração, e assim acontece com a família delas.

Carina, que toca um centro de treinamento, ao lado do pai, há mais de 25 anos, agora tem a companhia das filhas, Lavínia e Valentina, na mesma atividade. “Eu laço há dez anos, mais ou menos. Parei de competir nos Três Tambores para dedicar 100% aos alunos em provas. E o laço foi uma modalidade que comecei como lazer”, conta.

Mãe e filha no Laço

Mesmo tendo dedicado boa parte da sua vida aos Três Tambores, Carina tem o Laço presente desde muito cedo. Seu pai, Sr. Lilo Pavan, pioneiro na região de Maristela, o irmão, sobrinhos, e também o namorado, todos laçam. Paixão pelo cavalo e pelo laço, que ela passou para as filhas.

A Lavínia iniciou no Breakaway Roping quando tinha 6 anos de idade. Participou de muitas provas, inclusive tornou-se a sensação das competições, encantando a todos com seu talento. “Depois, ela começou a laçar pé nas provas infantis, onde a criança que laçava pé não precisava enrolar. Então, no ano passado, começou a laçar cabeça. Foi aí que passamos a treinar juntas”, reforça a mãe orgulhosa.

Carina conta que o primeiro treino delas e o primeiro boi laçado foi um momento de muita emoção. Não só para ela, mas, principalmente, para seu pai. “Ele viu ali que daremos continuidade ao legado no esporte que ele tanto ama”.

Como fica daqui para frente? “É um enorme prazer a minha filha ser a minha parceira. Ainda não fomos a nenhuma prova, pois a Lavínia se dedica quase todos os dias ao treinamento dos cavalos de Tambor, mas estamos treinando juntas para, em breve, competir oficialmente, uma ao lado da outra.”

Por: Luciana Omena/Revista Roper’s Sports
Foto: Arquivo Pessoal

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Breakaway Roping combina o charme e a força da mulher laçadora dentro e fora das pistas

Modalidade segue crescendo no Brasil, ganhando novas competidoras e mais espaço em rodeios

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Breakaway Roping combina o charme e a força da mulher laçadora, dentro e fora das pistas

A cada ano que passa, vemos uma crescente no Breakaway, uma modalidade que reúne a beleza e a força de mulheres laçadoras. Em 2023, no Campeonato Nacional do Quarto de Milha, a modalidade apresentou um crescimento de 8% em comparação com o mesmo evento de 2022.

Breakaway

De acordo com Anália Fonseca, entusiasta do Breakaway, o Laço, em geral, deu um ‘boom’. “Muitas provas e novos formatos de campeonatos acabaram impulsionando o Breakaway, e o rodeio tem sido um grande parceiro neste ano. Rodeios como Jacareí, Cláudio, Maripá, Barretos, entre outros foram fatores importantes para o crescimento e procura das competidoras”, explica.

Para ela, isso tem movimentado bastante o meio, as competidoras têm investido pesado não só em compras de animais, mas também em contratação de profissionais. “Hoje muitos Centros de Treinamentos já incluíram o Breakaway, e cada vez mais crianças têm aderido à modalidade”.

Divulgação/Miguel Oliveira

Para Anália, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM e a Associação Nacional de Laço Individual – ANLI têm incentivado bastante para o crescimento da modalidade, proporcionando premiações atrativas com valores que chamam atenção, além de estarem sempre abertos às solicitações que vão surgindo diante das necessidades de cada evento. “Acredito que esse ano foi muito favorável em todos os sentidos”, finaliza.

Por Heloisa Alves/Revista Roper’s Sports
Fotos: Divulgação/Rodolfo Lesse

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Região de Presidente Prudente recebe Circuito Breakaway Roping

Etapa será realizada neste sábado (11), no Rancho Alpha e reunirá mulheres e crianças para participar das provas de Breakaway

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Breakaway Roping

As laçadoras da região de Presidente Prudente, interior de São Paulo, não podem perder o Circuito Breakaway Roping que será realizado neste sábado (11) no Rancho Alpha, localizado na cidade de Regente Feijó/SP.

Organizado por Betânia Rodrigues, Caroline Pontal, Junia Cartocci e Thayná Cardozo, o circuito, que está em sua segunda edição, oferecerá 80% da inscrição como premiação, subdividido entre as 5 primeiras colocadas mais fivela. A primeira colocada receberá R$ 1 mil mais a fivela.

O Circuito Breakaway Roping surgiu da necessidade das laçadoras em encontrar competições da modalidade na região e assim, “fomentar ainda mais a modalidade que vem crescendo e abrir o caminho para que as iniciantes possam perder o medo e o receio de participar de competições”, explica Thayná.

Ao todo, o Circuito Breakaway Roping terá cinco etapas, mais a final. A primeira etapa foi realizada em abril e contou com a participação de 12 laçadoras no feminino e 2 no mirim.

Para essa edição, devido ao sucesso da primeira etapa, a expectativa da organização é receber o dobro de participantes no mirim e mais mulheres. “Já temos confirmadas 15 competidoras no feminino e 4 no mirim”, comemora Thayná.

O bezerro utilizado no circuito é uma atração à parte. “Vamos usar bezerro em todas as etapas para ficar o mais próximo do padrão das provas maiores e para as meninas se acostumarem. Isso porque, geralmente, o espaço que é oferecido parta nós nas provas é o do Team Roping, então, o mais comum, é lançarmos bois formados”, explica.

As inscrições antecipadas terminam hoje, mas Thayná reforça que as laçadoras interessadas podem realizar sua inscrição até o dia da prova.

As interessadas podem fazer a inscrição pelo telefone (18) 99702-9299.

Próximas etapas do Circuito Breakaway Roping

As próximas etapas do Circuito Breakaway Roping serão realizadas nos meses de agosto, setembro e outubro. A grande final será em novembro e reunirá as amazonas que mais pontuarem nas etapas.

Serviço:

Circuito Breakaway Roping

Data: 11 de junho

Horário: 15h

Local: Rancho Alpha – Rodovia Raposo Tavares, km 556, Regente Feijó/SP.

Informações: (18) 99702-9299

Por: Camila Pedroso

Fotos: Divulgação

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Breakaway

Dos Três Tambores para o Breakaway Roping

Anália Fonseca conta sobre sua carreira vitoriosa na modalidade

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Nessa semana que antecede o dia das Mulheres, vamos contar algumas histórias de mulheres que se destacam no meio equestre.

Quem diria que uma advogada faria história no meio do Breakaway Roping? Pois essa é a história de Anália Fonseca, nome de destaque na modalidade.

Antes de tudo, sua relação com os cavalos iniciou na infância, quando costumava passar as férias na fazenda de seus avôs, em Sorocaba, interior de São Paulo.

“Meu tio Jonas tinha cavalos e organizava provas e rodeios naquela região. Foi ali que nasceu em mim a paixão pelo cavalo, graças ao meu tio Jonas”, relembra.

A princípio, sua carreira como atleta equestre se iniciou nos Três Tambores, modalidade que, segundo Anália, sempre foi sua paixão.

“Até que em 2015 conheci a modalidade Breakaway Roping numa viagem ao Texas, no Rancho do brasileiro Frederico Werneck, onde assisti uns treinos lá das alunas dele”, conta.

Neste mesmo ano, Anália assistiu a uma prova no Congresso da ABQM. Era uma apresentação especial para as mulheres. “Foi contagiante ver a emoção das meninas que quando voltei para casa, decidi que queria aprender a modalidade”, rememora.

Contudo, três meses depois, ela participou do Campeonato Nacional da ABQM. “Loucura total, mas essa sou eu (risos)! Está na minha essência”, expõe.

E Anália se destacou na modalidade, com a conquista de diversos títulos importantes como Campeã do Congresso da ABQM, Campeã Nacional, Campeã Copa dos Campeões, Campeã da ANLI, além do ABQM Awards.

Dificuldades na carreira

Sobre as dificuldades enfrentadas por ser mulher em um meio que, por muito tempo, foi bem masculino, Anália ressalta que com o fomento das associações, tanto a Associação de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e Associação Nacional do Laço Individual (ANLI), foram amenizadas com o tempo.

“As Associações foram engordando as premiações e com isso foram surgindo competidoras, acionando o mercado em todos os sentidos, em compra de cavalos, acessórios, investimento em cursos e contratação de profissionais da Aberta”, afirma.

Anália ainda ressalta que o Breakaway Roping, por ser uma modalidade feminina e nova no Brasil, “foi recebida eu diria com expectativas, mas logo já viram que viemos para agregar”, menciona a atleta, ressaltando que apoio não faltou para que a modalidade se tornasse hoje uma modalidade sólida e competitiva.

“Minha inspiração é sem dúvida Gabriela Savio, gosto muito de vê-la laçando, sua postura, arremesso, enfim muito precisa nas laçadas, além de ser uma grande incentivadora da modalidade”, descreve.

Para o futuro, Anália busca trabalhar para que a modalidade seja inserida dentro dos grandes rodeios, assim como os Três Tambores.

“Meu maior desafio é fazer nossa modalidade ser inserida nos grandes rodeios, além do desejo pessoal de que o Rodeio Completo retorne”, finaliza.

A modalidade de Breakaway abre portas para o Jovem competidor iniciar no Laço Individual, muitos meninos que estão laçando nas categorias profissionais do Laço Individual iniciaram na categoria de base que é o Breakaway.

Por: Camila Pedroso

Foto: Arquivo

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Breakaway Roping cresce a cada ano destacando a força da mulher no Laço

Modalidade derivada do Laço Individual, que migrou para o rodeio, vem mostrando a sua força com a união entre as laçadoras

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Breakaway Roping cresce a cada ano destacando a força da mulher no Laço

O Breakaway Roping vem, cada vez mais, ganhando força e adeptos. Uma prova disso são os números de inscritos pelas provas do Quarto de Milha. No 44º Campeonato Nacional do Quarto de Milha, foram 91 inscrições, um aumento de 12% em comparação ao evento de 2020.

Contudo, não só nas provas oficiais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM que se percebe um aumento, mas também nas provas filiadas à Associação Nacional de Laço Individual – ANLI.

Foi então que surgiu o Circuito Lady’s Roping, uma prova exclusivamente feminina e jovem, que aumenta as chances das competidoras estarem entre as melhores pontuadas e, assim, participar da final. Sendo assim, a prova contribui também para a motivação das novas praticantes.

Circuito Lady’s Roping

A comissão organizadora do circuito comenta que o a competição surgiu justamente para uma independência das competidoras com a relação às outras modalidades de Laço. “Esse era um projeto antigo, que não conseguíamos concretizar justamente pelo esporte depender, na época, de outras modalidades”, explica.

Ainda segundo as organizadoras, a parceria com entidades das outras modalidades contribuiu para o fortalecimento do Breakaway, já que para as provas são utilizadas as estruturas do Laço Bezerro e do Team Roping. “Conseguimos realizar o primeiro circuito com um trabalho bem bacana dos patrocinadores, como a Botupharma, que comprou a nossa ideia”, comenta.

“Nosso primeiro Circuito Lady’s Roping aconteceu no Haras Cowboys do Rei, foi um projeto antigo que só foi possível graças ao engajamento de algumas competidoras, e a proprietária do haras Lúcia Sávio e nossos 17 patrocinadores, que sem dúvida foi fundamental para o sucesso da primeira etapa, e já estamos organizando o circuito para 2022, começando em fevereiro”.

Dessa forma, a Botupharma reforça a parceria com os eventos equestres, além de apoiar a participação das mulheres nesse meio, que envolve todos como uma família.

Sobre a Botupharma

A Botupharma foi fundada em 2010 a partir da união de médicos veterinários com décadas de experiência em pesquisas científicas relacionadas à biotecnologia animal. Em seu corebusiness, estão pesquisadores renomados trabalhando para desenvolver produtos inovadores. Seu parque fabril atende aos mais rígidos padrões de produção mundiais, garantindo alta qualidade e confiabilidade aos seus produtos.

Colaboração: Cavalus Comunicação Equestre
Crédito das imagens: Divulgação/Lucas Campos

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Reforço das provas de Breakaway em Minas Gerais

A primeira etapa do CMLB de Breakaway Roping aconteceu no dia 20 de fevereiro, no Rancho Colorado, em Itaúna/MG

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O sábado, dia 20 de fevereiro de 2021, ficará marcado para sempre como a retomada das provas de Breakaway em Minas Gerais. A competição aconteceu como parte do Campeonato Mineiro de Laço de Bezerro – CLMB, no Rancho Colorado, em Itaúna/MG.

Antes de mais nada, vale lembrar que o Breakaway em Minas Gerais não acontecia desde 2015. Na época, organizaram apenas uma prova só e nunca mais aconteceu. “Por isso esse ano ficamos ansiosas para participar. Quando recebemos o convite da organização não hesitamos”, afirma Tania Alves, competidora e que esteve à frente dos preparativos.

Ela conta que, primeiramente, criou um grupo de Whatsapp a fim de reunir as meninas. E, em seguida, convidou as competidoras para participar. “O destaque da prova, sem dúvida, foi a participação das meninas. Tivemos sete competidoras, onde cinco eram iniciantes”, reforça Tania.

As sete são mineiras e treinam o Breakaway em Minas Gerais. Ainda de acordo com Tania, a presença das iniciantes foi uma surpresa. “Nos surpreendemos, mas com muita alegria, já que é um estímulo para nós que queremos alavancar a modalidade em nosso Estado”.

Na volta das provas de Breakaway em Minas Gerais, a primeira etapa do CMLB de Breakaway Roping aconteceu no dia 20 de fevereiro
Homenagem a Nicholas Collard

Desafios e bons resultados

Como toda retomada, há desafios, ainda mais em tempos de pandemia. “Entre os desafios, inicialmente, era a confirmação do evento, e que incluíssem realmente o Breakaway Roping. Com tudo certo, a partir daí, tínhamos conquistar a presença das competidoras”. 

Para isso, Tania e os organizadores do CMLB contaram com o entusiasmo gerado, principalmente, pelo curso ministrado pelo laçador profissional Daniel Lopes em Minas. “Esse, sem dúvida, foi um diferencial”.

Além disso, ela conta que esperam ter superado as expectativas da comissão organizadora do CMLB para dar continuidade a essa parceria por muitos anos ainda. “Queremos fazer outras provas e que outras competidoras também se sintam motivadas a participar”, finaliza.

Classificação: 
1° lugar – Fernanda Souza
2° lugar – Tânia Alves
3° lugar – Lilian Gontijo
4° lugar – Gabriela Dacanal

Por Luciana Omena
Crédito das Fotos: Cedidas
Na foto de chamada, Fernanda e Tânia

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Breakaway Roping cresce a cada ano no Brasil

Uma modalidade praticada essencialmente por mulheres que vem se fortalecendo passo a passo nos quatro cantos

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Breakaway Roping – algo como ‘laçada que se abre’, em tradução livre – tem origem americana. Por lá, remonta a meados dos anos 90, modalidade exclusivamente feminina. No Brasil, começou em caráter experimental em 2012 na ABQM. Avaré/SP ‘parou’ para ver Eliziane Nogueira laçar. Foi, sem duvida, um ‘ponta pé’ inicial de respeito.

Antes de mais nada, o Breakaway Roping é uma modalidade do rodeio cronometrado que deriva do Laço Individual, nome que hoje é conhecido o antigo Laço de Bezerro. Logo após partir do brete com seu cavalo, a competidora deve laçar um bezerro em movimento no menor tempo possível.

A amazona e o cavalo ficam em uma área ao lado à do bezerro no brete. Prova liberada e uma barreira de barbante que está em volta do pescoço do animal se rompe. Então, ele segue rumo a arena. A competidora tem a permissão de correr e efetuar a laçada.

Está tudo ok quando o laço deve entrar pela cabeça do bezerro e provocar o rompimento do fio preso à sela. Assim, o final do laço fica preso ao pito da sela com um fio de barbante. Fio que, geralmente, possuí uma fita de cor vermelha presa à sua extremidade.

Com efeito, esse recurso permite que o juiz enxergue melhor o momento em que o fio se rompe e laço se solta. Ao rompê-lo, a amazona sinaliza para que o cavalo pare imediatamente. O cronômetro dispara assim que a barreira abre e continua até o rompimento do laço preso ao pito.

Vence, portanto, quem marcar o menor tempo. Como penalidade, acrescenta-se 10 segundos ao tempo final pelo rompimento da barreira. Ou seja, quando o conjunto romper a barreira antes do boi. E a laçada é invalidada – a competidora fica sem tempo – caso não acerte o laço no local correto.

O Breakaway Roping é uma modalidade praticada essencialmente por mulheres que vem se fortalecendo passo a passo nos quatro cantos

Breakaway Roping nos Estados Unidos

O Breakaway Roping é amplamente praticado nos Estados unidos, país de sua origem. Inegavelmente, há um número bem grande de laçadoras espalhadas pelas regiões. As disputas acontecem, geralmente nos rodeios.

A saber, as meninas começam cedo por lá, desde as categorias júnior, ensino médio e colegial. Entre os campeonatos que apoiam as mais novas, a Little Britches Rodeo Association e outras organizações semelhantes.

Evoluindo para os rodeios universitários e semi-profissionais. O Breakaway também tem seu espaço nas competições da American Quarter Horse Association, associação americana do Quarto de Milha. Nas provas da AQHA, todavia, participam homens e mulheres.

Por outro lado, na Women’s Professional Rodeo Association, o maior órgão de nível profissional do esporte, apenas mulheres competem. Aliás, é através da associação mundial de rodeio feminino que conhecemos as maiores ‘feras’ do Breakaway. Verdadeiras lendas da modalidade, como Lari Dee Guy e Jackie Crawford, com inúmeros títulos mundiais no currículo.

Mesmo existindo há muitos anos nos Estados Unidos, foi só apenas de uns dois anos para cá que o Breakaway ganhou a devida notoriedade. Conquistou espaço, portanto, em alguns dos maiores e mais ricos eventos, como o The American, circuito mundial da PRCA e WCRA.

O Breakaway Roping é uma modalidade praticada essencialmente por mulheres que vem se fortalecendo passo a passo nos quatro cantos

No Brasil

No Brasil o Breakaway Roping também é disputado na categoria Jovem, além da Feminina Aberta, Amador e Amador Principiante. Contudo, é a Feminina a grande ‘meninas dos olhos’ de quem pratica e busca melhorias para o esporte. Muitas meninas migraram de outros esportes, enquanto outras já começaram direto laçando.

De fato, cada vez mais regiões aderem à modalidade. E cada vez mais campeonatos tornam-se parceiros, provas não só de Team Roping, como também de Laço Individual. Fomento de todos os lados, mais fortes no Estado de São Paulo, mas ganhando força em Brasília, Minas e Paraná. Ao mesmo tempo, as meninas estão investindo mais, indo as provas e batendo recordes.

A temporada 2020, por exemplo, começou aquecida. A pandemia da Covid-19 deu um freio nos eventos. Contudo, o ano encerrou de forma positivo para a modalidade. De acordo com informações das próprias laçadoras, mesmo em um ano de crise, o Breakaway Roping premiou com quase R$ 30.000,00.

A fim de trilhar um caminho ainda mais forte, as meninas formaram uma comissão para representar e dar voz ao Breakaway Roping frente a provas, organizadores de eventos e associações de raça e modalidade. Com toda a certeza, a modalidade passou de caráter experimental à consolidação entre eventos e competidoras.

O Breakaway Roping é uma modalidade praticada essencialmente por mulheres que vem se fortalecendo passo a passo nos quatro cantos

Detalhes

A traia do cavalo é composta por sobremanta, manta, sela de laço individual, protetores para as patas dos cavalos (caneleira, cloche e skidboots), gamarra e freio. As cordas de Breakaway são mais curtas do que quaisquer outras no mercado, com cerca de 7 a 9 metros.

Mas as especificações são iguais a uma de laço comum: boias, cabo, sirigola na ponta. A competidora tem que aprender a girar e alimentar a corda de acordo com a necessidade da sua laçada.

Por Equipe Cavalus
Fonte: Breakaway Roping Journal, Wikipedia, WPRA
Crédito das Fotos:

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Breakaway

Breakaway Roping encerra o ano com saldo positivo

A modalidade passou de caráter experimental à consolidação entre eventos e competidoras; após 5 anos, qual o cenário desse esporte no Brasil?

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Desde que chegou ao Brasil, o Breakaway Roping teve o começo de temporada ‘mais aquecido’ de todos os tempos. Provas marcadas em diversos eventos, não só de Laço Individual, como também de Laço em Dupla. O caminho se desenhava forte quando veio a pandemia. Tudo parou e os planos mudaram.

Mas, o que era para ser uma temporada perdida encerra com saldo totalmente positivo. “Sem dúvida, demos um salto com a modalidade. Crescemos a cada ano e caímos no gosto da mulherada de outras modalidades. Com isso, conquistamos cada vez mais adeptas”, comenta Anália Fonseca.

De acordo com ela, houve outra conquista importante. “Ganhamos espaço nas associações e nas provas. Os incentivos aumentaram, quer seja em premiação, quer seja na qualidade do gado. Além disso, o formato dos eventos para o Breakaway Roping ficou muito mais fácil das meninas aderirem”. Por conseqüência, mesmo em um ano de crise, o esporte premiou com quase R$ 30.000,00.

“A ABQM deu premiação de fomento de R$ 8 mil, enquanto a ANLI premiou a modalidade com R$ 10.200,00 mil. Um cenário que mudou totalmente o rumo das coisas. Então, além de aumentarmos nossa participação na ABQM – de 51 inscrições ano passado para 81 no Campeonato Nacional -, garantimos mais duas vagas para o The American”.

Em resumo, o Breakaway Roping bate cada vez mais recordes de número de provas, em inscrições, premiações e incentivo. “Acredito que em 2021, se tudo voltar ao normal, com toda a certeza, cresceremos ainda mais”, reforça Anália, competidora e uma das responsáveis por movimentar a modalidade nos bastidores.

Breakaway Roping passou de caráter experimental à consolidação entre eventos e competidoras; após 5 anos, qual o cenário desse esporte aqui?
Campeonato Nacional ABQM com recorde de participações

De caráter experimental à consolidação

Aliás, as laçadoras formaram uma comissão para representar e dar voz ao Breakaway Roping frente a provas, organizadores de eventos e associações de raça e modalidade. “Eu gosto muito de competir, mas adoro o trabalho nos bastidores, cuidar da imagem do esporte, difundir e inserir a modalidade em provas e rodeios”, reforça Anália.

Assim como ela, outras pessoas estão envolvidas nesse processo. Uma delas é a Dona Nina. Não é competidora, tem uma pequena criação de cavalos QM, e exerce grande influência no meio. Já contamos aqui no portal a história dela com o Breakaway. Sua paixão pelo Laço nasceu, sobretudo, por conta do filho, Nicholas Collard, competidor de Laço Individual.

“Proativa como é, não demorou para ela fazer parte da Comissão do Laço dentro das Associações, como a ABQM e a ANLI. Dona Nina também é conselheira e a Madrinha do Breakaway Roping. Sempre atenta e atuante, nada foge do seu radar. Está sempre presente, uma querida no meio por todos”.

E foi dessa forma, fazendo a ‘lição de casa’, que elas todas conseguiram mudar o cenário desse esporte. De 2015 para cá, formaram a comissão e estão sempre reunidas e traçando estratégias. “Buscamos soluções para aumentar o número de competidoras, fomento, bem como formar alianças com grandes organizadores de provas e associações”.

Por fim, Anália comenta do maior desafio e o que almejam para o futuro da modalidade: “Nosso maior desafio é, sem dúvida, permitir que as mulheres que laçam tenham espaço favorável para competir. E almejamos, assim como muitos competidores, a volta do rodeio completo e a adesão do Breakaway Roping à grade.”

Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Divulgação

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Breakaway

Laçadores se unem em mais uma causa do bem

#todospelakarol é a hashtag da campanha em prol da laçadora de Breakaway Karol Rodrigues

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Karoline Rodrigues é laçadora de Breakaway Roping, muita ativa e participativa na modalidade. Ano passado ela passou por um tratamento contra um câncer no útero e se recuperou. Contudo, em exame recente, descobriu que a doença voltou na região da bexiga e ela precisa de cirurgia. Com o intuito de ajudar no custo do tratamento, visto que o SUS não cobre e ela não tem plano de saúde, os laçadores se uniram em campanha.

O custo inicial estimado era de R$ 40 mil, contudo Karol precisará ficar mais dias na UTI, então o montante necessário passou para R$ 100 mil. “Só temos a agradecer a toda família do cavalo que entrou de cabeça nessa campanha junto com a gente. Mais uma vez o lema ‘um por todos e todos por um’ se mostrou presente. Com toda a certeza, juntos somos mais forte. Quando um de nós precisa de ajuda, a maioria das pessoas não hesita”, conta Anália Fonseca.

#todospelakarol é a hashtag de campanha dis laçadores em prol da laçadora de Breakaway Karol Rodrigues que luta contra um câncer na bexiga

Laçadores em campanha

As primeiras doações, portanto, foram de coberturas de garanhões. Criadores e proprietários de diversas modalidades, prontamente disponibilizaram coberturas de seus cavalos. E a lista não para de crescer. A ideia é conseguir coberturas e outros produtos para vender e reverter em dinheiro para a Karol.

Anália conta que logo depois de iniciada a campanha, a coisa ganhou proporções inimagináveis. “Temos agora cobertura de 20 garanhões diferentes, doadas não só por laçadores, como também por pessoas de outras modalidades. É lindo de ver quanta gente se sensibilizou”.

Em outras palavras, as doações começaram a surgir de todos os lugares. A lista de doações para o leilão também tem botas, camisas, joias, semijoias, bonés, fivelas, chapéus, diversos tipos de acessórios para cavalos, entre outros.

Anália reforça que “toda ajuda é bem vinda e reverteremos para a conta do tratamento. Estamos muito felizes mesmo, pois em pouco tempo alcançamos muito mais do que imaginávamos. Muita gente de todas as esferas do cavalo se envolveu. Sem dúvida, é muito gratificante!”

#todospelakarol é a hashtag de campanha dis laçadores em prol da laçadora de Breakaway Karol Rodrigues que luta contra um câncer na bexiga

Como doar

Para participar da campanha #todospelakarol basta entrar no grupo de Whatsapp clicando aqui. É esse o meio onde os responsáveis divulgam os itens. Portanto, através de leilão as coberturas e os produtos são vendidos – a lista tem quase 100. Todo o valor arrecadado com o leilão é revertido para a campanha. Qualquer pessoa pode participar e ajudar!

Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal

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