Isabell Werth e sua estonteante égua Weihegold Old provaram, durante o FEI World Cup™ Dressege, que são uma combinação perfeita

World Cup™ Dressage
Uma cavaleira maravilhosa e uma égua incrível destacam o melhor uma da outra, e é por isso que atualmente dominam o mundo do Adestramento. Na preparação para a final do FEI World Cup™ Dressage, em Paris, Isabell Werth falou sobre seu vínculo especial com Weihegold Old. Tendo vencido o mundial em 2017 e 2018, ninguém conhece Weihe melhor que Isabell. E ela admite que a beleza negra da égua lhe dá arrepios. “Ela é tão focada, tão honesta e tão fácil de conduzir”.
Tendo dominado a temporada da Copa do Mundo e se posicionando no topo do ranking mundial, Isabell sabe que agora é o alvo de todos os seus rivais. “É um tipo de pressão, mas que meu sangue alemão suporta bem. Eles vão tentar me pegar, e é isso que eu gosto. Sei que enquanto Weihe estiver em boa forma, será difícil nos derrotar”.
Nascida em 21 de julho de 1969, em Sevelen (Rhineland), foi criada em Rheinberg. Começou a estudar Direito no final de 1989 e trabalhou como advogada até o início de 2004. Em 2004, Isabell montou seu próprio estábulo de Adestramento em Rheinberg e até hoje compete pelo clube de equitação local, o Graf von Schmettow Eversael, além de defender as cores da Alemanha em competições internacionais.

Crescendo na fazenda de seus pais, ela foi cercada por cavalos desde o primeiro dia. Aos cinco anos de idade, Isabell circulou a arena em seu pônei Illa. Um pouco mais tarde, ganhou seus primeiros prêmios com Funny, no Salto. Foi aos 17 anos, inspirada por seu vizinho, o Dr Schulten-Baumer, renomado especialista em Adestramento, que lhe convidou para montar alguns de seus cavalos. Esse foi o começo de uma história que se tornaria única.
Ela venceu com todos os cavalos da linhagem que seu mentor possuía e trabalharam juntos por 14 anos. Em 2001 ela mudou de cidade e foi seguir carreira de forma mais independente, se instalando no estábulo de sua amiga Madeleine Winter-Schulze. Até que três anos depois montou seu próprio centro de treinamento, com 22 cocheiras. “Apesar de todas as ambições, de continuar competitiva dentro dos circuitos, descobri que treinar cavalos jovens está sendo a minha paixão”, afirma. E ela ainda aguarda o futuro todos os dias.
Por Equipe Cavalus
Fonte: FEI e Website pessoal
Fotos: FEI