Hipismo

Grande Lançamento Projetos CBH 2022: principais pontos

Em evento realizado na última segunda-deira (31) nova diretoria anunciou as metas e trabalhos da nova gestão e de suas diretorias

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A nova gestão da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), com Fernando Sperb, presidente, e Barbara Laffranchi, vice-presidente, eleitos em 23/12/2021 após um ano de entraves jurídicos, lançou oficialmente, os projetos de 2022 e metas no ciclo olímpico até 2024. “Tivemos um longo período de batalhas para chegar aqui e um curtíssimo período para o planejamento inicial e 2022 poder começar com força total”, destacou Fernando Sperb, ao lado de Barbara Laffranchi e membros da nova diretoria.

Projetos inovadores e novos regulamentos foram formatados em tempo recorde e oficialmente anunciados à comunidade hípica. “Nesse primeiro mês, trabalhamos incansavelmente para formatar projetos e circuitos das modalidades, regulamentos, organização interna e adequação da equipe. Fizemos em um mês, o que se costuma fazer em ano. Agradeço a Barbara, não só ficamos amigos, como enfrentamos muita coisa juntos e estamos prontos para iniciar o trabalho“, pontuou Sperb.

“Nos tornamos grandes amigos e acho que a gente forma um bom time. Nem tudo que a gente fizer vai dar resultados nesses três anos. Acho que para que algo mude, não será em três anos, mas em dez. Mas vamos plantar a semente”, ponderou Barbara Laffranchi. “Estamos com uma super equipe, entre diretores e operacional. Tenho certeza que a descentralização e trabalho coletivo que propusemos desde o começo com uma administração colegiada será eficiente e renderá muitos frutos. E nossa palavra chave é fomento”, emendou a vice- presidente.

Em 2022 são muitos os desafios: o Mundial, evento que acontece a cada quatro anos e pode ser considerado a Copa do Mundo do hipismo, os Jogos Sul-americanos que garantem vaga no Pan-americano de 2023 e o curto ciclo rumo às Olimpíadas 2024. A Confederação Brasileira de Hipismo, ao mesmo tempo, promete investir forte no desenvolvimento e na promoção do esporte em solo nacional.

A CBH chancela nove modalidades e apresentou seus projetos no Salto, Adestramento, Concurso Completo de Equitação, Adestramento Paraquestre, modalidades olímpicas, Enduro, Volteio, Atrelagem. Somente Rédeas e Tambor ainda não foram abordados nesse primeiro momento, mas estão com projetos em andamento. Também estiveram presentes os diretores da Escola, Cavalos Novos, categorias de Base e Fomento, Técnico, Financeiro e membros de comitês. Confira a seguir os principais projetos e pontos abordados durante a apresentação.

SALTO
Diretor: Daniel Khury
Comissão de Salto: José Roberto Reynoso Fernandez Filho, Ivo Roza Filho, Artemus de Almeida e Pedro Paulo Lacerda.
Coordenador e chefe de equipe das categorias de Base e de Alto Rendimento: Caio Sérgio de Carvalho.
Técnico: Philippe Guerdat e Chefe de equipe: Pedro Paulo Lacerda

O presidente da CBH Fernando Sperb, representou o diretor Daniel Khury, ausente por motivo de saúde, mas em pronta recuperação.“Temos várias novidades. O Daniel constituiu uma comissão de cavaleiros. Eu queria já agradecer aos membros da comissão em que todos auxiliam na tomada de decisão do Salto. Nossa equipe também é composta pelo Caio Sérgio, que toca a parte nas categorias de base. Continuam frente às equipes principais de Salto o técnico Philippe Guerdat e o chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda, que vem produzindo bons trabalhos lá fora”, destaca Sperb.

Foram criados três importantes circuitos: categorias de Base de Alto Rendimento, que acontecem concomitantemente com as seletivas do Sul-americano da Juventude, Amadores, Cavalos Novos e retomada Ranking Senior Top, no mais alto nível com duas provas de 1.50 e GP, a 1.55m, todos como parte da programação nos principais concursos em solo nacional e internacional. “Retomamos o circuito Senior Top que teve um lapso em sua existência e que volta em grande estilo com patrocínio do Fundo Gauss e Credit Suisse. A ideia é promover um desafio maior aqui em solo brasileiro e preparamos os cavaleiros para que os angariar objetivos maiores nas equipes principais ”, pontua Sperb, destacando ainda o processo seletivo rumo ao Pan 2023

“No regulamento das seletivas do Sul-americano, três vagas serão disputadas e conquistadas objetivamente em provas realizadas no Brasil. As outras duas vagas escolhidas preferencialmente entre cavaleiros em atividade em solo nacional. Obviamente o Sul-americano é a porta de entrada do Pan-americano e nós tentaremos formar a melhor equipe possível para garantir a qualificação”, emenda o dirigente.

Critérios rumo ao Mundial

Os critérios observatórios também já foram elaborados. “O objetivo principal é poupar mais os cavalos para chegar nas melhores condições possíveis com os nossos cavalos no Mundial. As observatórias já começaram mundo afora. Mas concretamente em abril vamos publicar uma long list e até agosto, cada conjunto terá participação em até duas Copas das Nações. A ideia é evitar o desgaste dos cavalos e a possível perda de conjuntos em data próxima ao maior do torneio da modalidade na categoria principal.

Os campeões do Circuito da Juventude terão direito a clínica em Wellington 2023 com os cavaleiros top Luiz Francisco de Azevedo, o Chiquinho, nas categoria Mirim e Pré-junior, e Rodrigo Pessoa nas séries Junior e Under 25. Já os campeões do circuito Amadores terão direito a uma passagem para assistir o Pan-americano no Chile em 2023. O circuito de Amadores vai de 1.10 a 1.30m pois muitos concursos não programam a série Amador B. O ranking nacional segue em todas as alturas.

Fechando as boas novas está o curso a realização de um Internacional 5*, o primeiro depois de uma década, no Doda Training Center em dezembro em Itatiba, no interior paulista, trazendo o Brasil de volta ao circuito de eventos do mais alto nível. “Entramos em contato com os grandes clubes e federações que nos deram um apoio irrestrito e aceitaram o desafio de sediar importantes etapas dos nossos circuitos. Agradeço a todos”, destacou Sperb, citando nominalmente entidades e seus dirigentes.

CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO
Diretora: Barbara Laffranchi, vice-presidente
Diretor Adjunto: João Malik de Aragão
Coordenador nacional: Gustavo Pagoto
Coordenador internacional: Rafael Christianini

Barbara Laffranchi, vice-presidente, assumiu a diretoria do Concurso Completo que pode ser considerado um triatlo equestre reunindo as três modalidades: Adestramento, Cross Country e Salto.  “Minha diretoria vai acabar sendo de transição. Hoje o Concurso Completo tem problemas estruturais a serem resolvidos. O João Aragão, experiente cavaleiro internacional de Salto, é meu diretor adjunto e está nos auxiliando em tudo, ao lado dos nossos coordenadores”, coloca Barbara. “Para estabelecer critérios do Sul-americano e Mundial acabamos montando uma comissão com dois atletas que moram no Brasil e dois que residem na Europa. Mais uma vez a administração colegiada à frente.”

Em 2022 já temos 12 competições agendadas esse ano, sendo quatro internacionais em solo brasileiro, seis nacionais, além do Mundial e Sul-americano. “Queremos que em 2023 passem a ser 20. O fomento nacional é nosso primeiro objetivo, o segundo o Mundial e Sul americano e o terceiro a contratação de um técnico de renome para auxiliar o Brasil. Além, é claro, do plano de trabalho de três anos até os Jogos de Paris.”

João Aragão aceitou o desafio com satisfação. “Com a ajuda dos coordenadores Pagoto e Rafael já fizemos fazer um mapeamento de todos cavaleiros da modalidade. O Guto Faria será nosso técnico na parte do cross-country no Brasil, a Sarah Waddell vai nos auxiliar no Adestramento e eu no Salto”, revela Aragão. “No Exterior já temos um treinador e cavaleiro de renome para o Cross Country a ser confirmado. No Salto, o Nelson Pessoa vai nos auxiliar até o Mundial”, explica João.

“A equipe do Mundial será formada pelos cavaleiros que estão no Exterior e no Sul Americano, a nossa ideia é formar a equipe sendo preparada e saindo do Brasil. Queremos fomentar a modalidade no Brasil e temos muito trabalho pela frente”, garante João. 

ADESTRAMENTO
Diretor: Sérgio de Fiori
Chefe de equipe: Pia Aragão

O cavaleiro e juiz Sérgio de Fiori que assumiu a diretoria de Adestramento apontou os principais desafios e metas. “Para o esporte de ponta esse ano temos o Mundial e contamos com bons e talentos cavaleiros se preparando na Europa para a competição”, afirma Fiori. “Rumo ao Sul americano, temos conjuntos em atividade no Brasil com muita capacidade e garra para defender a medalha de ouro. Esse será o nosso objetivo no Sul americano que vale para no Pan-americano. A nossa chefe de equipe Pia Aragão já criou um grupo grande com os cavaleiros e amazonas no Exterior e no Brasil, estabelecendo uma ponte e sinergia entre eles. Acreditamos que esses laços podem nos trazer resultados mais sólidos e todos terão muito mais informação.”

Fiori também apontou o processo para Sul Americano no Paraguai. “Temos uma seletiva, composta por dois Internacionais – CDIs3* aqui no Brasil e nós vamos nos amparar em um critério objetivo. Teremos dois juris de alto nível que estão sendo formados para consigamos selecionar os melhores conjuntos.”

A nível Nacional um total de sete concursos é a boa nova. “Poucas vezes nos últimos anos tivemos essa quantidade de Nacionais e todos já estão com nível avançado de pré-produção. Não queremos que nenhum deles deixe de acontecer. Precisamos agitar o ranking de Adestramento da CBH para através dele movimentar as categorias de base. Aí talvez chegue no meu principal objetivo que é a gente terminar nosso ciclo com cavaleiros Mirins, Junior e eventualmente Young Riders com um nível técnico bom”, projeta Fiori.

“Hoje, temos Rodolpho Riskalla que é medalhista paraolímpico, um cavaleiro excelente que fez todas as categorias de base no Brasil muito bem feitos. Isso deu a ele a chance de montar cavalos diferentes fazer as provas de acordo com idade. Além de todo talento e muito esforço e pessoas incríveis em volta”, pondera o diretor. “Além disso, vamos sim ter um técnico para trabalhar no Brasil e queremos expor mais o esporte nacional, os cavalos novos e categorias de base. Finalmente também vamos organizar clínicas em que o objetivo é usar o capital humano formado desde 2006, que tiveram oportunidade de treinar com importantes treinadores trazidos pela CBH à época. Queremos aproveitar a formação dessas pessoas para organizar diversas clínicas no Brasil e com isso promover mais a modalidade.”

PARAEQUESTRE / COMISSÃO DE JUIZES DE ADESTRAMENTO
Diretora: Claudia Mesquita

Claudia Mesquita, juíza internacional 4* de Adestramento e com vasta experiência no esporte, assumiu a diretoria Paraequestre buscando primeiramente o fomento da modalidade. “Vamos continuar dando todo apoio aos eventos internacionais como vem sendo feito e aumentar, mas fomentar a modalidade no Brasil é imprescindível”, coloca Claudia. “A ideia é, através das Escolas de Equoterapia, tentar vislumbrar possíveis para atletas. Vamos promover clínicas, promover forte contato do pessoal do Adestramento. Queremos que os juízes de Adestramento também julguem o Paraequestre. Também vamos fazer clínicas e cursos para os juízes, para atletas e treinadores”, acrescenta.

A primeira iniciativa já deu certo. “Essa semana tivemos a clínica e palestra Paraequestre com Rodolpho Rodolpho, prata em Tóquio, que contou com número expressivo de participantes. Estabelecemos contato com o pessoal do Para Enduro, estreitando relacionamento e nossa ideia é normatizar a modalidade e trazer para CBH. Também queremos trazer atletas do Para Tambor e Para Rédeas, modalidades bastante expressivas. Mas temos que normatizar as modalidades para que possam ser propagadas pelo país“, explica Claudia.

“Conseguimos fazer, em conjunto com a comissão de juízes e comissários, um novo regulamento, ou seja, o primeiro regulamento Nacional Paraequestre. Os anteriores eram apenas baseados na FEI e como todos sabem precisamos ter um regulamento nacional, mesmo porque nem todos falam inglês. Também estamos traduzindo todos os testes em inglês para o português que serão disponibilizados no portal da CBH.  Em resumo, queremos trazer uma série de informações que antes não eram acessíveis: “Para para Todos”.

Claudia Mesquita também coordena a recém criada comissão de juízes do Adestramento que se estende à modalidade no Concurso Completo e Paraequestre. A criação de um manual de comissários / oficiais está em curso com passo a passo para entrar na carreira até chegar a nível FEI. “Vamos oferecer cursos nas três modalidades e uma lista de juízes e oficiais estará à disposição dos comitês organizadores.” Além disso, a padronização do julgamento do Adestramento nas três modalidades está entre as metas. “O Adestramento é Adestramento independente da modalidade. São as mesmas figuras. Queremos ajudar a normatizar o julgamento, tendo como base o regulamento da FEI”, enfatiza Claudia.

CATEGORIAS DE BASE DE ALTO RENDIMENTO
Coordenador: Caio Sérgio de Carvalho

“Estou voltando a ser o coordenador das categorias de base de alto rendimento, um trabalho que começou lá trás na gestão do Luiz Roberto Giugni na presidência da CBH e com Constantino Scampini, diretor das categorias de base”, lembra Caio Sérgio, ex-cavaleiro olímpico e um dos principias treinadores em atividade no Brasil. “É muito bom ver os meninos que começaram no Pré-mirim e hoje estão disputando e vencedor provas da categoria Senior competindo em alto nível, como o André Moura, Thales Marino, Carolina Chade e Paulo Miranda, entre outros”, destaca Caio.

“Vamos voltar a ter seletivas focando no Sul-americano, primeiramente preparado os conjuntos para o Brasileiro e no Brasileiro para o Sul-americano. Voltamos a cobrar uma taxa de inscrição para disputa dessa seletiva que será 100% revertida para os conjuntos que forem formar as equipes. “Estamos levantando os custos do Sul Americano já até a primeira seletiva e assim poder dar confiança aos pais para ver o que estamos fazendo e garantir o futuro do hipismo. Paralelamente, a equipe está trabalhando para buscar patrocínio para os convocados na ida para o Sul-americano”

O novo Circuito da Juventude terá um número reduzido de etapas e acontece junto com as seletivas do Sul-americano para não haver desgaste. “Além do Circuito da Juventude que premia os campeões com clínicas em Wellington com Luiz Francisco Azevedo e Rodrigo Pesoa, também temos o Hermès Young Talent, em que o campeão garante uma clínica com Pedro Veniss.”

ESCOLAS
Diretor: Sergio Marins

O renomado cavaleiro de salto e treinador Sergio Marins está empenhado em promover mudanças no regulamento das Escolas. “Fico feliz com o interesse que para possamos transformar projetos em realidade com uma equipe voltada ao esporte, inclusive com o Alex Titan, diretor de Fomento e Categorias de base”, garante o diretor.

“Nos Campeonatos Brasileiros de Escolas, o tempo ideal é importante para fazer percurso tranquilo e cadencia. Mas a sorte estava prevalecendo, muitas vezes com definição 1 ao 10º lugar dentro da faixa de tempo com um segundo de aproximação. Então a ideia é que até um segundo acima ou abaixo do tempo ideal, o conjunto garanta ouro, com 2 segundos de aproximação, prata e três segundos, bronze”, explica Marins.

“Em Minas Gerais esse modelo já funciona e tivemos um grande aumento de alunos nas provas da Escola. Valorizamos a criança e o resultado, que ela leva para escola, casa, clube e traz os jovens para dentro do esporte. Queremos ter vários vencedores, ao invés de 10, vamos ter 30, 40. A ideia é apresentar o modelo para todos os diretores de escola e federações. Estou à disposição de todos para trazer informações sobre o conceito”, garante o dirigente. “Esse ano, o Campeonato Brasileiro de Escolas, em Minas Gerais, será uma grande festa para toda família. É preciso crescer a base da pirâmide.”

CATEGORIAS DE BASE E FOMENTO
Diretor: Alex Titan

“A minha diretoria acabou se tornando uma grande central de confluência de todas modalidades. Nossa principal atribuição é fazer o mapeamento das Escolas não só na questão dos treinadores, mas das modalidades, e ser o elo entre CBH, Federações e a ponta da linha”, destaca Titan, que tem vasta experiência na área e ensino de equitação.

Desde 2021, Titan vem credenciando e capacitando instrutores com cursos à distância, que já tem fila de espera. “No cenário pós pandemia vamos mexer com computador sim, é nova tendência e facilita a comunicação. Vamos ampliar o curso de certificação de treinadores que vem em uma nova modelagem, fazer um grande workshop de treinadores e oficiais técnicos para que o regulamento chegue a todos, inclusive, simpatizantes”, explica Titan. “No cadastramento da Escolas já tem 19 estados, 21 entidades, 51 munícipios e 64 escolas. Vamos centralizar essa força, trazer as informações para os nossos diretores e ver o que podemos aprimorar e aproveitar.”

Barbara Laffranchi, vice-presidente, com grande know how no ensino à distância, promete contribuir decisivamente na diretoria. “A ideia de construir a educação esportiva através diretoria de base. Queremos criar essa cultura, melhorando a performance dos nossos treinadores, aprimorando os oficiais e juízes. Vamos mostrar que o hipismo pode ser educação. A criança na Escola de Equitação aprimora sua força de vontade, coragem, disciplina, amor pela natureza e respeito pelos animais, melhorando não só o nosso esporte, mas sociedade como um todo”, coloca Barbara.

CAVALOS NOVOS
Diretor: Antonio Celso Fortino

“Aceitei a diretoria de Cavalos Novos com muito carinho e ela tange todas modalidades. Temos muito espaço para crescer”, destaca Fortino, criador, ex-presidente e conselheiro da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo de Hipismo (ABCCH). “Convidei o Gabriel Khoury, atual presidente da ABCCH, a se unir a nós e fazer os trabalhos em conjunto com a CBH e federações. Convidamos também o Ismael Silva, presidente da Associação Brasileira do Puro Sangue Lusitano. Também tenho como assessores os cavaleiros Totty Miranda, da Hípica Paulista, e Denis Gouveia, do Rio Grande do Sul, além do criador Edgar Foroni. Completamos nosso time com o Raul Maura Silva, para contribuir no Adestramento, Marcelo Tosi, no Concurso Completo.”

Ranching Cavalos Novos

O ranking de Cavalos Novos será basicamente disputado em paralelo com os Concursos Senior Top, além dos rankings estaduais, linkados às federações e ABCCH. “Vamos criar novos regulamentos regras e caminhos. Passaremos a valorizar mais os cavalos de 7, 8 anos e resguardaremos os mais jovens. Esse ano o Circuito Nacional de Cavalos Novos será voltado para cavalos de 6, 7 e 8 anos, serão provas limitadas, seguindo os torneios nacionais e internacionais pelo Brasil”, coloca Fortino.

Cavalos de 4 e 5 anos não participam do Circuito de Cavalos Novos e o formato do Campeonato Brasileiro nas categorias tem novidades. “Vamos tirar a disputa de tempo ideal e criar um formato de julgamento subjetivo e objetivo. Serão duas categorias simultâneas: zerou ganhou, se tiver 10 zeros, serão 10 campeões e como em alguns eventos de Escolas e haverá a nota técnica. Teremos o campeão objetivo, subjetivo e supercampeão, que obtiver a melhor soma de pontos nos dois dias. Os cavalos de 4 anos disputarão dois dias de prova no Brasileiro e os de 5 anos, três.”

Premiação – No novo Circuito de Cavalos Novos, cavalos de 7, 8 anos terão substancial aumento de premiação e de seis 6 anos, um pouco menos. “O campeão do ranking de cavalos novos 8 anos vai receber um carro 0 km e o de 7 também. A ABCCH irá premiar os Cavalos Novos em todos os nacionais com R$ 8 mil por etapa e temos outros patrocinadores para fechar”, adianta Fortino.

ENDURO
Diretor: Marcelo Ulsenheimer
Comissão:
Silvio Arrojo dos Santos – Alto Rendimento
Aude Berdouce Machado – Fomento
Dr. Guilherme Ferreira Santos – Intercâmbio e Veterinária
Fernando Halland – Gestão de Patrocínio e Projetos
André Vidiz – Representante dos Atletas

“Fizemos uma apresentação dos números de Enduro e em se tratando de provas FEI, temos o maior número de eventos no Brasil, somos nº 1 dentro da CBH e a segunda modalidade em número de atletas e cavalos registrados”, destaca Marcelo Ulsenheimer. “Eu acredito que meu trabalho se divide em partes. No fomento vamos investir em 20 e 40 km. Também criei uma comissão para trabalhar na atualização de regulamentos nacionais e regionais, trabalhando junto com os diretores de federações. Seis estados fazem Enduro e estamos tentando resgatar dois que fizeram Enduro no passado”, explica Ulsenheimer.

“É preciso aumentar base para gente chegar no alto desempenho, que realmente é muito competitivo. São poucos que fazem provas de 120 e 160km e a gente precisa defender a medalha de prata que tivemos na Itália em 2021”, afirma o dirigente. “Entre 2000 e 2010, o Dr Guilherme desenvolveu um intercâmbio de Young Riders. Vamos retomar isso, ou seja, preparar o jovem para poder competir no alto desempenho. Já está praticamente fechado um intercambio de quatro atletas que vão do Brasil para França e depois quatro franceses também vem competir no Brasil”, adianta Ulsenheimer. “Estamos fazendo um ranking dos Estados e Nacional e teremos premiações especiais, inclusive no ranking de Regularidade e o campeão do ranking FEI e ganhará como com prêmio a ida a prova 1* em Compiegne na França.”

ATRELAGEM
Diretora: Ana Carolina Borja de Almeida

“Desde o início da pandemia não tivemos eventos. Sou apaixonada pela modalidade, que é extremamente elegante e também garante muita adrenalina na parte do cross. Nos anos 70, o príncipe Philip, grande adepto da modalidade, era oficial na FEI e ela cresceu muito na Europa. Aqui no Brasil, o Luiz Roberto Guingi, Betão, então presidente da CBH, ajudou a trazer a modalidade há 10 anos. Fizemos diversos eventos, chegamos a ir com uma equipe para a Europa e Chile. Ultimamente não tivemos mais o apoio que precisamos”, coloca Carolina, grande destaque da modalidade Atrelagem no país e premiada amazona no Salto.

“Acho que temos que fomentar, mas antes disso formar profissionais que não tem no Brasil. A Atrelagem é uma modalidade muito legal e pode ser praticada por quem não monta, mas gosta do esporte, independentemente da idade, mesmo com alguma dificuldade física. Aparentemente é uma modalidade fácil, mas pelo fato não ter profissionais especializados pode ser perigosa. Por isso, queremos formar profissionais, trazendo especialistas de fora, fazendo cursos, clínicas. São Paulo é o polo da atrelagem, mas queremos fazer algo em outros Estados que não tem nenhum apoio e depois voltar às competições e mostrar o esporte para todo o Brasil.”

VOLTEIO
Diretora: Maria Luiza Giugni

“O volteio é uma modalidade menos conhecida, muito diferente. Temos até seis pessoas em uma equipe, três no cavalo”, explica Maria Luiza, a Malu, ex-volteadora e chefe de equipe com vasta experiência. “Queremos formar novos profissionais. Hoje São Paulo é o grande polo da modalidade. Mas já tivemos a experiência de implantar o volteio no Rio de Janeiro e levar a modalidade para os outros Estados”, adianta a dirigente. “Esse ano temos cursos FEI e CBH agendados. Também contamos com uma equipe brasileira de 14 atletas, incluindo equipe Junior, Senior e individuais. No Mundial na Dinamarca, vamos levar uma equipe e três atletas individuais.”

O regulamento que ainda está na versão 2017 será atualizado. “Isso é importante para manter o padrão internacional”, enfatiza Malu. “A ideia é trazer o Volteio e também a Atrelagem para os grandes concursos de Salto e Adestramento e mostrar ao público o que são as modalidades”, complementa Fernando Sperb.

SECRETARIA GERAL
Tatiana Gutierrez

“É um grande desafio, temos muito trabalho conjunto pela frente: esse é o lema dessa gestão. Não trabalho sozinha: temos a toda diretoria, vice, pessoal da parte administrativa. Vamos reunir as ideias e modalidades e trabalhar da melhor forma possível”, destaca Tatiana, comissária de Salto e organizadora do hipismo nos Jogos Olímpicos do Rio e Tóquio.

“Ao aceitar esse desafio, pedi também não ficar muito longe dos oficiais de Salto, de onde eu venho. Então vou tocar junto com nosso diretor técnico Pedro Cordeiro e Alex Titan, de fomento e base, uma estruturação do plano de carreira dos Oficiais de Salto, a exemplo do Adestramento, com coordenação da Claudia Mesquita. Já temos uma comissão de oficiais na CBH eleita. Queremos trazer essa comissão mais para perto para poder trabalhar.”

Considerações finais

Questionado sobre o seu maior desafio, Fernando Sperb destacou: “Temos muita coisa a fazer, queremos que o esporte cresça em todas as modalidades, obter mais medalhas e medalhas que ainda não tivemos. Nós temos um sonho muito grande, estamos todos aqui nos doando literalmente. A vitória de cada um dos cavaleiros e, eu me coloco aqui também como cavaleiro amador, é a nossa conquista. Então nosso maior sonho é garantir vitorias e conquistas para CBH e o Brasil”, finaliza.

Por: Equipe Cavalus Comunicação

Fonte: CBH

Fotos: CBH

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Hipismo

Pedro Veniss com Nimrod de Muze Império Egípcio é vice em GP4*, a 1.55m, na Espanha

Tropa de elite do hipismo brasileiro a postos nos principais Internacionais de Salto e de olho em Paris 2024

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Pedro Veniss com Nimrod de Muze Império Egípcio é vice em GP4, a 1.55m, na Espanha

O ano é olímpico e o Brasil está fazendo bonito nos principais Internacionais de Salto pelo mundo afora. No último domingo (17), o destaque ficou por conta do cavaleiro olímpico e medalhista pan-americano Pedro Veniss montando Nimrod de Muze Império Egípcio, vice-campeão no GP4*, a 1.55m, no Sunshine Tour, em Vejer de la Frontera, na Espanha.

Pedro Veniss

Nimrod está voltando às disputas após um merecido descanso depois Pan 2023 e agora também é de propriedade do Haras Império Egípcio em parceria com o cavaleiro. Pedro e Nimrod integraram o Time Brasil de Salto medalha de bronze e ficaram em 5º lugar individual no Pan-americano de Santiago 2023.

Dos 50 conjuntos, nove habilitaram-se ao desempate. O título ficou com a amazona holandesa Sanne Thijssen montando Con Quidam RB, pista limpa, 35s63. Pedro e Nimrodde Muze Império Egípcio zeraram em 38s32 arrematando o vice. Em 3º lugar chegou Leonie Böckmann montanado Carter 10, pela Alemanha, sem faltas, 38s38.

Também retornando às pistas Stephan Barcha com Chevaux Primavera Império Egípcio, dupla ouro individual e bronze por equipes no Pan 2023, está saltando no Mediterrean Equestrian Tour em Oliva, realizando percursos sem faltas. Em 16/3, Stephan e Primavera fecharam a final Gold Tour a 1.45m em 6º lugar.

Ao lado de outros cavaleiros de ponta Pedro e Stephan estão entre os candidatos a integrar o Time Brasil de Salto em Paris 2024.

Por Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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Hipismo

Luciana Lossio fatura seu 1º GP5* com Lady Louise JMen nos EUA

Brasileira, junto com a sua parceira de longa data, Lady Louise Jmen, subiram no topo mais alto do pódio com título inédito

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Luciana Lossio fatura seu 1º GP5 com Lady Louise JMen nos EUA

A amazona brasileira Luciana Lossio, campeã do ranking brasileiro sênior top 2021, soube que ia saltar seu primeiro GP5* há uma semana. Seis dias depois, sábado, 9/3, subiu ao topo do pódio do Grande Prêmio CSI5* Bainbridge Companies, dotado em U$ 385 mil, principal disputa na 9ª semana no Festival Equestre de Inverno Wellington International, na Flórida (EUA).

Diante de uma multidão entusiasmada no ‘Saturday Night Lights’, a amazona de 49 anos levou sua parceira de longa data, Lady Louise JMen, BH filha de Landario JMen em Carlota JMen (TE) de 13 anos, a uma vitória dos sonhos.

“Isso é incrível para mim. Estou com a Lady há seis anos e, no início, eu só queria saltar 1,20m, mas evoluímos muito mais,” destacou Luciana sobre sua égua.

“Fomos subindo de altura e hoje estou aqui no meu primeiro cinco estrelas e vencendo ao lado desses cavaleiros que eu apenas costumo assistir”, comemorou Luciana, amazona amadora de 49 anos.

“Ela é tão confiante e não muda de dia para noite ou da grama para a areia. Simplesmente perfeita”, destacou a campeã sobre Lady Louise Jmen.

Luciana Lossio

Dos 45 conjuntos, somente quatro habilitaram-se ao desempate idealizado pelo irlandês Alan Wade. Luciana e Lady Louise foram o penúltimo conjunto em pista e zeraram em 39s15. O resultado garantiu a vitória e levantou a torcida no Wellington International Equestrian Centro, incluindo familiares da amazona e uma legião de amigos brasileiros.

Sagrou-se vice-campeão Nayel Nassar montando Igor van de Wittermoere, sem faltas, 39s57, representando o Egito. O norte-americano Karl Cook com Kalinha van´t Zorgvliet emplacou em 3º lugar, pista limpa, 39s9.

“A sexta-feira foi o Dia Internacional da Mulher, então acho que eles podem ter me deixado ganhar por causa disso,” brincou Lossio, amadora que trabalha em tempo integral como advogada no Brasil.

“Hoje foi a nossa noite. No aquecimento, a Lady estava me dizendo: ‘eu quero ir’. Ela é muito forte e eu tenho que estar lá tentando mantê-la em minhas mãos porque ela realmente gosta de saltar.”

Para encerrar a noite, o tratador de Lossio e cuidador de Lady Louise Jmen, Ronan Silveira, recebeu o Prêmio de Tratadores de U$ 500 oferecido pela Double H Farm. Além disso, como vencedores do Grande Prêmio CSI5* da Bainbridge Companies, Lossio e Lady Luise Jmen foram agraciados com o Troféu Memorial Perpétuo Herman ‘Kappy’ Kaplan.

Richard Schechter, presidente e CEO da Bainbridge Companies, presente para parabenizar todos os competidores da noite, destacou: “tivemos um número tremendo de cavaleiros e cavalos fabulosos, mas apenas quatro conseguiram zerar. O desempate foi excepcional. Nós amamos este show. É um grande evento com grandes cavaleiros e cavalos.”

Por Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Sportfot

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Hipismo

Tudo pronto para o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento do ano na SHP

A série Internacional (Big Tour) é válida como qualificativa olímpica e, pela primeira vez, Cavalos Novos também competem no Internacional, visando qualificação para o Mundial da categoria

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Tudo pronto para o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento do ano na SHP

Começou nesta sexta-feira, 23, e segue até domingo, 25/2, o 1º Internacional e Nacional de Adestramento da temporada na Sociedade Hípica Paulista. Estão frente ao julgamento da série Internacional com chamada de 3*,2* e 1* os juízes Claudia Mesquita, presidente, Natasha Waddell, Marcio Camargo, todos do Brasil, o argentino Cesar Lopardo, Omar Zayrik do México, e o renomado francês Jean-Michel Roudier, juíz olímpico 5*. A série Nacional tem o mesmo quadro de juízes complementado em esquema de rodízio com Lindinha Macedo e André Ganc.

Internacional e Nacional de Adestramento

Uma das novidades na temporada 2024 é que as séries para Cavalos Novos, antes realizadas junto à programação nacional, passam a fazer parte da série Internacional, visando a possibilidade de qualificação para o Mundial de Cavalos Novos de 5, 6 e 7 anos promovido a cada ano. Confira as regras de qualificação

Largam na série Big Tour (GP e GP Special) Victor Trielli Avila, campeão brasileiro senior top 2023, medalha de prata e ouro por equipes no Sul-americano 2022, entre outros títulos, com Gabarito HI. Também estará a postos Fernando Alencar Nunes Rolim com El Sent Global Equus.

Na Small Tour (St Georges e Intermediate I) largaram Sergio Fiori e Milord AMM, Jeferson Rodrigo Avila com Goya Crystal, Victor Trielli Avila e Lobo da Sasa JE, Frederico Correa Mandrot com Maraja da Sasa JE e Carlos Vicente Pereira Cardoso montando Maraja da Sasa JE. Enquanto o cavaleiro português Cesar Marques compete no Internacional de Cavalos Novos montando Sotw Oxidado do Castanheiro (6 anos) e Cesar Marques montando Nagoh Cap OA (7 anos). Já a jovem amazona Charlotte Hering Germsheid com Handicap da Sasa larga no Internacional para Juniores.

Regras de qualificação para Paris 2024

Após não qualificar três conjuntos com o mínimo de dois índices técnicos para manter a vaga por equipes conquistada no Pan 2023, o Brasil passou a ter direito a um representante individual em Paris 2024 será definido pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) até o dia 15 de junho. Todos os participantes devem obrigatoriamente competir em um mínimo de dois concursos Internacionais de Adestramento (CDIs) completos (3*/4*/5*) durante o período de seleção.

Nestes CDIs é necessário que o conjunto se apresente tanto no Grande Prêmio (GP) quanto no Grande Prêmio Especial (GPS). A média dos percentuais finais obtidos nestas provas será considerada para cada CDI.

Além de no mínimo dois concursos, o conjunto terá a opção de participar, no mesmo período, de outros CDIs (3*/4*/5*/ W), onde poderá escolher entre se apresentar no GP e no GPS ou no GP e no Grande Prêmio Freestyle (GPF). No caso de GP e GPs será considerado o resultado final do GP em pontos percentuais.

O processo de seleção ocorre no período de 1 de janeiro de 2024 a 3 de junho de 2024. Todos os cavalos participantes estão sujeitos a avaliação veterinária realizada por um veterinário designado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Tendo sido cumpridas as exigências serão selecionados 3 conjuntos para uma “short list”.

O conjunto que representará o Brasil nos Jogos Olímpico de Paris será definido pela comissão técnica da CBH auxiliada pelos atletas do adestramento da comissão de atletas eleita. Esse nome deve ser divulgado até dia 15 de junho.

Ordens de Entrada e Resultados e Transmissão ao vivo

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação/Carola May

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Hipismo

João Victor Marcari Oliva registra índice olímpico na estreia na temporada em Cascais

Na largada para Paris 2024, o conjunto medalha de prata individual e por equipe no Hipismo Adestramento no Pan-americano de Santiago 2023, João Victor Marcari Oliva/Feel Good V.O, vem mostrando ótimo desempenho em pista

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João Victor Marcari Oliva registra índice olímpico na estreia na temporada em Cascais

Decidido a participar pela terceira vez de uma Olimpíada, João Victor Marcari Oliva, de 28 anos, radicado na Europa, começou com bons resultados a fase de competições válidas como processo seletivo para obtenção do Índice Mínimo de Elegibilidade (MER, na versão em inglês) para os Jogos de Paris 2024.

No primeiro Concurso de Dressage Internacional da temporada, o CDI3* de Cascais, em Portugal, realizado em dois fins de semana de fevereiro – entre 9 e 11 e de 16 a 18 – João Victor Oliva montando o warmblood Feel Good V.O venceu três das quatro provas que participou, atingindo o MER nos dois Grand Prix, a prova válida para obtenção do índice estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI) que é de 67% de nota média final e com um juíz FEI5*.

João Victor Marcari Oliva

No primeiro GP, dia 9, a dupla atingiu 67.674% de nota média final e 68.370% com o juiz FEI5* Leif Tornblad, da Dinamarca, ocupando o 5º lugar entre os 22 competidores de oito países. No dia seguinte, no GP Special a nota subiu para 69.723% e o cavaleiro conquistou sua primeira vitória na temporada. No fim de semana seguinte, a dupla registrou novo índice e vitória nas duas provas: no Grand Prix, dia 16, com participação de 18 conjuntos de sete países, atingiu 69,891% de nota média final e 70.326% com o juiz FEI5* Magnus Ringmark, da Suécia, e 70.766% no GP Special.

“No primeiro fim de semana não fiquei contente com o resultado: o tempo estava ruim e a ventania atrapalhou o Feel Good, então resolvi competir na semana seguinte, e aproveitei o intervalo entre as competições para corrigir alguns erros. Deu tudo certo e terminamos com mais duas vitórias. Estou muito feliz com os resultados, mas precisamos melhorar para buscar a vaga para Paris”, comentou o cavaleiro que estreou em Olimpíadas nos Jogos do Rio 2016 e foi o único representante do país em Tóquio 2021.

Diferente das outras duas modalidades hípicas, Salto e Concurso Completo que terão equipes na pista dos jardins do Palácio de Versalhes, palco do Hipismo nos Jogos de Paris, no Adestramento (Dressage) o Brasil só terá um representante depois de perde a vaga por equipe por não cumprir a exigência de ter três conjuntos com índices até 31/12/2023, prazo estipulado pela FEI.

João Victor Oliva, que já tinha índices com Feel Good e Escorial Campline – seu parceiro em Tóquio – decidiu buscar a vaga com Feel Good não só pelos resultados que vem obtendo, como as pratas em Santiago, mas também pelo entrosamento dos dois. Foi João Victor quem domou Feel Good desde potrinho. Estrearam em pista em 2018 em concursos nacionais em Portugal, e em internacionais em terras lusas em 2020.

Além de João Victor Marcari Oliva, outros atletas também buscam índices e o sonho de representar o Brasil em uma Olimpíada. Um destes candidatos é Renderson Oliveira – que foi cavalariço de João Victor – e hoje é parceiro na equipe da Horse Campline e no pódio no Pan de Santiago. No Brasil, outros candidados estarão competindo em CDIs programados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). O processo seletivo estabelecido pela CBH começou em janeiro e segue até o dia 3 de junho.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Rui Pedro Godinho

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Hipismo

João Victor Oliva, medalha de prata no Pan 2023, vence GP Special em Portugal

Em seu primeiro final de semana de competição em 2024, João Victor Marcari Oliva está fazendo bonito no CDI3* Internacional de Adestramento de Cascais, em Portugal

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João Victor Oliva, medalha de prata no Pan 2023, vence GP Special em Portugal

No último sábado (10), João Victor Oliva e seu Fell Good VO, faturaram o GP Special com 69.723% de aproveitamento superando demais 14 conjuntos. Na sexta-feira (09), João e Feel Good VO registraram mais um índice olímpico no Grand Prix 67.674% ficando em 5º entre 22 conjuntos. O MER – Índice Mínimo de Elegibilidade equivalente a 67% também foi obtido com o juiz FEI5* – outro requisito obrigatório – o dinamarquês Leif Tornblad. A juíza brasileira Claudia Mesquita (FEI4*) também esteve frente ao julgamento, atribuindo à dupla 69.348%.

João Victor no Pan-Americano

João Victor Oliva e Feel Good V.O conquistaram as inéditas medalhas de prata – individual e equipe – nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, em 2023, ocasião em que o Brasil conquistou o direito de participar como equipe nos Jogos de Paris 2024, mas por não ter atingido o número de três diferentes conjuntos com índice olímpico, agora busca representação individual nas Olimpíadas.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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Hipismo

1º Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024 acontece em fevereiro

Sete Internacionais movimentam a temporada do adestramento no Brasil em 2024

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1º Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024 acontece em fevereiro

Entre 22 e 25/2, a Confederação Brasileira de Hipismo promove o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024, na Sociedade Hípica Paulista.

O Internacional com chamada de 3*,2* e 1* contará com os juízes Claudia Mesquita, presidente, Natasha Waddell, Marcio Camargo ambos do Brasil, o argentino Cesar Lopardo, Omar Zayrik do México, e o renomado francês Jean-Michel Roudier, juíz olímpico 5*. A série Nacional tem o mesmo quadro de juiz complementado em esquema de rodízio com Lindinha Macedo e André Ganc.

1º Internacional e Nacional de Adestramento temporada 2024

Uma das novidades na temporada 2024 é que as séries para Cavalos Novos, antes realizadas junto à programação nacional, passam a fazer parte da série Internacional, visando a possibilidade de qualificação para o Mundial de Cavalos Novos de 5, 6 e 7 anos promovido a cada ano. Em breve, a CBH divulgará as regras de qualificação.

A nata jovem do adestramento – nas categoria de alto rendimento Mirim, Junior e Jovem Cavaleiro – também passa a competir na série Internacional, com oportunidade de julgamento no mais alto nível.

Outro ponto é a realização de um total de sete Internacionais para que os cavaleiros e atividados em atividade no país possam escolher a melhor momento de participação para seus cavalos e agenda pessoal.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/CBH

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Hipismo

Yuri Mansur é vice no GP5* Longines Basel na Suíça e Santiago Lambre vence em Doha, Quatar

Em ano olímpico, a temporada internacional de hipismo no Exterior já está em pleno andamento

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Yuri Mansur é vice no GP5 Longines Basel na Suíça e Santiago Lambre vence em Doha, Quatar

Na noite de sexta-feira, 12/1, o brasileiro Yuri Mansur montando QH Alfons do Santo Antonio foi vice no GP5* Longines of Basel, na Suíça, a 1.60m, válido com qualificativa para o GP World Cup Longines, no domingo, 14/1. A dupla que defendeu o Brasil nos Jogos Olímpicos de Toquio 2020+1 ficou entre os quatro conjuntos habilitados ao desempate entre um total de 42 inscritos.

O irlandês Kevin Staut com Visconti du Telman, único a zerar o desempate, foi o vencedor em 35s50. Yuri com QH Alfons Santo Antonio, de 17 anos, plenamente recuperado após uma lesão no Mundial de 2022, cruzaram a linha de chegada no melhor tempo, 32s73, mas com uma falta na entrada do duplo. O 3º posto coube ao suíço Alain Jufer com Dante MM, um derrube, 37s13.

Yuri Mansur

“O Concurso aqui na Basileia é um dos meus favoritos a cada ano, sempre as coisas acabam indo para um bom caminho. Ano passado eu havia sido 4º nesse GP com Vitiki e não é fácil repetir o resultado. Quando caminhei o percurso da pista, eu sabia que provavelmente seriam poucos no desempate”, destacou Yuri, atual nº 45 do ranking mundial.

“Como entrei no começo, segui a estratégia de ser o mais rápido possível até porque o primeiro também havia feito quatro pontos. Estou muito feliz em manter esse nível entre os melhores do mundo, pois é sempre muito difícil. O retorno do Alfons é quase um milagre, por um momento pensamos até em aposentá-lo, mas ele retornou e hoje está performando melhor do que nunca”, pontuou Yuri, atual nº 45º do ranking mundial.

“Me dá muita esperança, porque realmente é um cavalo que tem uma regularidade incrível, pois desde junho de 2022 não fazia uma falta em GPs5*, zero no GP de Aachen, zero no Mundial até o momento da lesão, zero nos GPs de La Baule, Helsinki, dois pontos em Genebra e agora fomos vice em Basel, o que torna o cavalo candidato a estar na equipe do Brasil e importante a nível internacional.”

Outros resultados importantes nessa segunda semana de janeiro couberam ao top brasileiro Santiago Lambre no Internacional 4* em Doha, Quatar. Na quinta-feira, 11, Santiago levou seu Chacco Blue II à vitoria na prova a 1.45m em duas fases, sem faltas, em 27s71, superando demais 20 conjuntos. Na principal disputa do dia, a 1.50m, direto ao cronômetro, Santiago montando Zeusz emplacou em 4º lugar, sem faltas, 70s55. A vitória foi do francês Simon Delestre com Olga van de Kruishoeve que zerou em 65s86. Já na sexta-feira, 12, Santiago e Zeusz emplacaram em 3º a 1.50m, sem faltas no desempate, em 37s35. Dos 14 conjuntos, nove foram ao desempate com vitória do cavaleiro italiano Emanuela Guadiano, pista limpa, 36s74.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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Hipismo

Doping – Lista de substâncias e métodos proibidos em 2024 já está valendo

Lista com substâncias e métodos proibidos já estão valendo

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Doping - Lista de substâncias e métodos proibidos em 2024 já está valendo

A Agência Mundial de Antidoping (WADA – World Anti-Doping Agency) atualizou de substâncias e métodos proibidos, além do programa de monitoramento. A partir de 1º de janeiro de 2024, atletas, federações internacionais e confederações ligadas à entidade passam a adotar as novas regras mediante o documento, que contém as diretrizes preventivas a fim de garantir o esporte limpo e justo.

Principais pontos do Doping em 2024

Tramal em competição é doping.

Codeína e Semaglutida (Ozempic) estão como substâncias em monitoramento.

O site do governo – Anvisa, Autoridade Brasileira Controle de Dopagem, Ministério do Esporte – já está atualizado para checagem de medicações.

Para fazer a sua consulta – clique aqui

Whereabouts / paradeiro

Lembrete aos atletas do COB e CPB que fazem parte do Registered Testing Pool (RTP) quanto ao seu paradeiro no 1º trimestre (de 1º de janeiro a 31 de março de 2024). Os atletas devem fornecer informações completas e precisas sobre o paradeiro, incluindo: uma residência noturna e um intervalo de tempo de 60 minutos para cada dia no trimestre; informações sobre suas atividades regulares durante o trimestre (como treinamentos ou horários de trabalho); e próximas competições.

Por favor, note que se um atleta não apresentar seu paradeiro, está sujeito a uma falha de paradeiro. Três falhas cometidas em um período de 12 meses constituem uma violação de regra antidoping que, se comprovada, pode resultar no banimento do atleta do esporte por até 2 anos.

Acesso ao portal da agencia mundial antidoping: wada-ama.org

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/TrainerMagazine

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Hipismo

Geração futuro do hipismo no pódio da Copa Brasil de Salto Iniciantes 2023

Geração que é o futuro do Hipismo vem se destacando em pista e mostrando que vão permanecer com um legado de vitórias

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Geração futuro do hipismo no pódio da Copa Brasil de Salto Iniciantes 2023

Durante os dias 16 e 17/12, a Copa do Brasil de Salto Iniciantes reuniu a geração futuro do hipismo no Clube Hípico de Santo Amaro (SP). Largaram na pista Sérgio Brandão Gomes 187 conjuntos: 68 na série Preliminar “BH e Haras Rosa Mystica”, 0.60m, 69 na Principal “Ortosport”, 0.80m, 50 na série Aspirante – “Rocama Grampos e Grampeadores”, 0.90m, provenientes do Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Copa do Brasil de Salto

Conforme novo sistema de julgamento lançado em 2022, por Sergio Marins, diretor de Escolas da CBH, a aproximação ao tempo ideal passou a funcionar da seguinte maneira: conjuntos que zeraram em até um segundo acima ou abaixo do tempo ideal de percurso garantem ouro, com aproximação de até dois segundos, prata e até três segundos, bronze, critério, é claro, adotado em paralelo com julgamento número de faltas. “A Copa do Brasil foi uma ideia da Copa Brasil da equipe técnica da CBH para valorizar os rankings estaduais que enviaram seus melhores conjuntos para competir em um grande polo hípico. Fomos muito bem recebidos no Clube Hípico de Santo Amaro”, destacou Sérgio Marins.

Festa no pódio da categoria Principal, 0.80m

“Tivemos um feedback maravilhoso de todas as federações que até o meio do ano ficavam preocupadas com os Campeonatos Brasileiros e depois não havia mais um grande objetivo para o final do ano. Fiquei muito satisfeito em ver tantas provas, a alegria das pessoas, vencer na Copa do Brasil talvez não equivale a um título brasileiro, mas valorizou demais a competição”, ponderou Marins.

“A festa nos pódios e bastidores no Salto Iniciantes são um caso à parte. As escolas só tinham um Nacional que é o Campeonato Brasileiro no meio ano. As finais na pista Sérgio Brandão foram uma grande festa. A gente vê a meninada competindo, a interação dos pais. Foi realmente muito bom e fechou com chave de ouro esse evento. Agradeço o apoio de todos, não somente das Federações, mas também da CBH que encampou a ideia e deu todo o apoio possível. A Copa do Brasil é a segunda edição de muitas que estão por vir”, finalizou o cavaleiro, treinador e dirigente.

Os resultados podem ser conferidos através do site da CBH.

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Rafa Coli

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Hipismo

Marcio Carvalho Jorge é o 34º no ranking mundial do Concurso Completo

Marcio é o único brasileiro entre os top 300 da modalidade, cavaleiro foi quem garantiu a prata inédita na disputa no individual no Pan 2023

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Marcio Carvalho Jorge é o 34º no ranking mundial do Concurso Completo

O cavaleiro Marcio Carvalho Jorge – que garantiu a inédita prata individual no Concurso Completo de Equitação e integrou a equipe de bronze no Pan 2023 carimbando a vaga do país em Paris 2024 – é o único brasileiro entre os top 300 do ranking mundial da modalidade.

Marcio, 48, ocupa do 34º posto do ranking da Federação Equestre Internacional atualizado em 1/12/2023, entre um total de 1.310 atletas. Esse ano, graças ao seu brilhante resultado no Pan 2023, Marcio Jorge venceu pela quarta vez o Prêmio Brasil Olímpico conferido aos melhores atletas de cada modalidade 2023/2018/2017/2014.

Marcio Carvalho Jorge

Marcio, natural de Barretos no interior paulista e médico anestesista, passou a se dedicar exclusivamente ao hipismo há cerca de 10 anos. Atualmente mora na Inglaterra onde mantém seu próprio centro de treinamento e atua exclusivamente como cavaleiro profisional. Agora após as importantes conquistas no Pan, como não poderia deixar de ser, o foco do cavaleiro é representar o Brasil na Olimpíada de Paris 2024.

Segundo Marcio, em recente entrevista ao portal UOL, pensar em medalha em Paris 2024 ainda é um sonho um pouco distante. “Ainda tenho que melhorar bastante ainda para chegar onde eu quero, mas está no caminho”, diz ele, que regularmente treina sob orientações de William Fox-Pitt, britânico que treina do Time Brasil de Concurso Completo e é o maior vencedor de “Grand Slams” da modalidade.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luis Ruas

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