Hipismo

Técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães fala da sua paixão por cavalos

Aos 66 anos, o tricampeão olímpico como treinador de vôlei participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado

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Quem viu José Roberto Guimarães saltando um cavalo na Sociedade Hípica Paulista ano passado e não entendeu nada, calma. O tricampeão olímpico como treinador vôlei não caiu de paraquedas nesse meio. Nascido no interior de São Paulo, na cidade de Quintana, sempre foi um apaixonado por cavalos.

O ídolo do esporte, aliás, já foi criador de animais e proprietário de animais das raças Mangalarga e Lusitano. Hoje, seu foco é o Hipismo. Inclusive, aproveitou a pandemia para se dedicar ao Salto e fez sua primeira prova em setembro durante o Brasileiro de Masters 2020 da Sociedade Hípica Paulista. Sagrou-se reservado campeão da Master B, sem faltas nos obstáculos, com somente dois pontos perdidos por excesso de tempo.

Mesmo com algumas experiências prévias, essa foi a primeira competição oficial no Hipismo de José Roberto Guimarães. Em entrevista ao Instagram da SHP, por exemplo, ele falou que sentiu um frio na barriga enorme, já que em sua visão encarar estreia no Salto foi muito mais difícil do que uma disputar final olímpica.

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei e do São Paulo-Barueri é sócio da SHP. Ele montou nessa oportunidade o cavalo Hunter Massangana. Foi a vontade de aprimorar a técnica no Salto que o levou a ter aulas. Conversamos com ele por telefone a fim de conhecer melhor sua história com os cavalos e essa paixão que vem de infância. Confira!

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
Pódio do Campeonato Brasileiro de Masters 2020: José Roberto Guimarães vice-campeão

O começo

“O cavalo está no meu DNA. Nasci no interior de São Paulo, em uma cidade que fica 500 km da capital, chamada Quintana. Em um tempo em que o meio de locomoção local era o cavalo, como o uso de charretes, jardineiras e carros de boi. Então eu cresci nesse meio. Meu avô e meu pai tinham sítio e viviam do campo. A família toda morava no sítio e meu pai trabalhava vendendo na cidade o que produziam no sítio. Dessa forma, montar a cavalo foi algo natural para mim.

Com 4 anos de idade eu estava sempre montado. Comecei com essa idade e nunca mais parei, até hoje. Mesmo depois que meu pai casou e foi morar na cidade, a gente ficava muito no sítio. Quando eu tinha 6 anos nos mudamos para a capital. Então, eu só ia ao interior nas férias. Esperava o tempo todo por esse momento e nunca queria que acabasse.

Enquanto crescia frequentava a fazenda de familiares em Araraquara e São Carlos. Era uma paixão muito grande, passava as férias da escola montado. Até que aos 12 anos descobri o vôlei morando em Santo André (região da Grande São Paulo). Com os treinos e a escola, me afastei do meio do cavalo por um tempo”.

Primeiro cavalo

“Já adulto, trabalhava como técnico de vôlei, casado, consegui comprar meu primeiro cavalo. Era uma égua Mangalarga Paulista chamada Jandita. Preta, linda! Ela ficava no centro de hipoterapia do meu irmão mais novo, Fernando, em Jundiaí/SP. Ele também sempre teve paixão por cavalos e fez uma especialização na Áustria para trabalhar no atendimento de crianças excepcionais.

Como resultado, eu criei um pouco de Mangalarga Paulista. Até que em 1993, logo depois das Olimpíadas de Barcelona 1992 (primeira medalha de ouro como técnico), conheci mais de perto o Lusitano. Quem me aproximou da raça foi um grande amigo, Gersino Magalhães, o Tio Gê. Transitei pelo Lusitano também pelas mãos de outro grande amigo, Tony Pereira, o Tonico.

Nessa época tinha mudado meus cavalos para Santana do Parnaíba/SP, no Rancho Santo Ângelo, propriedade da família da minha esposa. Investimos na criação de Lusitano”.

Treinos de Adestramento

“Mas eu tinha o desejo de aprender a montar com técnica e fui em busca de orientação. Fazia palestras no ramo do esporte e certa vez fui falar para os funcionários da Amil. E um dos co-fundadores da empresa era o Dr. Jorge Rocha, muito ligado aos cavalos e ao Adestramento. Então pedi que me apresentassem para ele. Rapidamente nos afinizamos e ele me convidou para montar e ter aulas em sua propriedade, em Itu/SP.

Comecei a ter aulas de Adestramento com os treinadores do haras do Dr. Jorge, pessoas de renome no esporte. Logo depois fiquei sócio em um cavalo junto com meu amigo Tonico. Era Oceano do Top, que se desenvolveu rápido nas mãos dos treinadores. Em 2007, eu morava na Itália já, trabalhando como técnico, e vedemos o cavalo em um leilão”.

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
Hunter, José Roberto Guimarães e o treinador Esdra Ramos

Cavalos sempre por perto

“Quem comprou foi Paulo Sales e o Oceano do Top classificou-se para as Olimpíadas de Pequim 2008 em conjunto com Leandro Silva. Primeiro Lusitano na competição, ele ficou em 42° lugar, um feito na época para um cavalo brasileiro. Eu estava lá e ganhei minha segunda medalha de ouro (primeira do esporte coletivo feminino nos Jogos).

Mesmo com todo o cronograma com o time nas Olimpíadas, eu sempre dei um jeito de assistir ao vivo as provas de Adestramento e Salto. Aliás, onde quer que estivesse, dava um jeito de manter o cavalo por perto. Quer seja em momentos como esse dos Jogos Olímpicos, quer seja quando morava fora do Brasil a trabalho.

Nunca montei bem, mas sempre procurei ficar perto dos cavalos. Uma forma de lazer, mesmo que só tivesse tempo para ir até a baia, escovar os cavalos, passar no picadeiro, dar alguns saltos baixinhos. Meus amigos sabiam que eu gostava, então nunca ficava sem ter essa chance. Morei na Europa (Itália – 2006 a 2009), então acompanhava bastante algumas competições de Hipismo por lá. Depois quando morei na Turquia também (2010 a 2012)”.

Transição para o Salto

“A partir de 2005, voltei minhas preferências para o Salto. Comprei alguns cavalos no Leilão Agromen. Mesmo quando estava fora do Brasil, mantive a propriedade em Santana do Parnaíba, assim os cavalos ficavam alojados lá. Mas nunca pensei em competir. Sempre quis treinar, melhorar a minha técnica em equitação.

Gosto de Saltar, mas com a carreira no vôlei, nunca tive o tempo que achava necessário para me dedicar aos treinos. Talvez até por conta da minha profissão no esporte, meu foco sempre foi estar bem preparado para tudo, então a técnica era algo que eu continuava buscando quando montava os cavalos.

Nesse meio tempo montei alguns cavalos Quarto de Milha. O centro de treinamento da seleção brasileira de vôlei em Saquarema/RJ fica perto de alguns locais que alojam cavalos. Dessa forma, tinha – e tenho – sempre a oportunidade de montar quando ficamos um tempo por lá, a fim de me exercitar.

Aliás, em uma oportunidade convidei o Leonardo Feitosa para uma palestra em Saquarema para a seleção, falando sobre Doma Racional e o paralelo com o esporte. Fui com o Léo nessa época em alguns eventos de Apartação e Working Cow Horse. Também faço cavalgadas aos domingos com amigos quando estou de folga, no sentido de confraternização apenas”.

Pandemia e chance de aprimoramento

“No começo de 2020 veio a pandemia. Tivemos que suspender os jogos, o preparo para as Olimpíadas, que foram adiadas. Ficando mais em casa tive mais tempo de montar. Santana do Parnaíba é do lado de Alphaville e sempre quis conhecer a Hípica Manège Alphaville. Sempre passava em frente, mas nunca parava.

Como precisava de alguém que me orientasse nos treinos, melhorando a minha técnica, fui até lá. Conheci o Esdra Ramos Pereira, instrutor e técnico de Salto, e o Caloi. Enquanto treinava nos meus cavalos, comecei a treinar com eles, nos cavalos deles. Levei um cavalo meu lá para a Manège e à medida que evoluía montava outros.

Ia três vezes por semana nesse período até a hípica. E nos demais dias treinava em casa. Por conta da pandemia, conseguia montar todos os dias. A cada ida a Alphaville tentava aproveitar ao máximo os ensinamentos, absorver tudo de maneira positiva.

Um dia estava lá e vi Hunter (Hunter Massangana) na pista. O Esdra me viu observando e me chamou para montá-lo. Experimentei o cavalo e veio o desafio: saltar em uma prova para valer”.

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
José Roberto Guimarães e o tordilho Hunter Massangana

Estreia nas pistas de Salto

“Faltavam 15 dias para o Campeonato Brasileiro de Masters e eu nunca tinha competido na vida. Treinei e me senti bem. Mesmo faltando uma semana, montei mais duas vezes. Saltei a 90cm, na areia, e fiquei em quinto lugar no Ranking da SHP. O Brasileiro de Master seria na semana seguinte, na grama.

Fiquei inseguro, mas o Esdra me passou muita confiança, disse que eu estava pronto. Fui em frente. No reconhecimento de pista na quarta-feira saltei com o coração na boca. Quinta-feira era a classificatória para a final de domingo. Na distensão (aquecimento) eu estourei a virilha muito feio no último salto e era o primeiro a entrar em pista. A dor estava forte, mas não desisti.

Fui com dor mesmo, confiando no cavalo, e fiz pista limpa. Logo depois da prova fui direto para fisioterapia avaliar o que tinha acontecido. Fiz um tratamento para amenizar a dor e na sexta-feira estava de volta. Mas estourei o tempo e fui penalizado. Na final do domingo eu era de novo o primeiro a saltar, pois levava em consideração do maior tempo da classificatória para o menor.

Entrei e fiz pista limpa novamente. O Hunter foi sensacional comigo. Foram quatro percursos que fizemos nesse evento e a experiência dele contou para me equilibrar. Ainda estava lesionado, mas confiava nele 100%. Só não queria cair ou errar o percurso”.

O futuro

“Agora diminui os treinos, pois minha cabeça está nos Jogos Olímpicos desse ano. Tenho a responsabilidade e a preocupação com a preparação da equipe. Por isso não está nos meus planos competir no Salto novamente esse ano.

Contudo, continuo indo até as cocheiras, passo um tempo com meus cavalos. Monto para dar uma espairecida. O Hunter agora é de minha propriedade e está lá em casa, então eu sempre o visito. Me identifiquei muito com ele. O momento agora é das Olimpíadas, mas os cavalos continuam fazendo parte do meu dia a dia”.

O cavalo na vida de José Roberto Guimarães:

“É uma parte extremamente importante da minha vida. Um pouco do ar que eu respiro, da minha maneira de ser e de olhar o mundo. Os cavalos fazem parte da minha família, principalmente quando me identifico, é muito de sangue. Essa sensibilidade, olhar, reciprocidade, sentimento, presença, troca de energia. Me sinto pleno quando estou montando ou me exercitando com o cavalo.”

Por Luciana Omena
Colaboração: Assessoria SHP
Crédito das fotos: Divulgação/Luis Ruas

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Hipismo

Pedro Veniss com Nimrod de Muze Império Egípcio é vice em GP4*, a 1.55m, na Espanha

Tropa de elite do hipismo brasileiro a postos nos principais Internacionais de Salto e de olho em Paris 2024

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Pedro Veniss com Nimrod de Muze Império Egípcio é vice em GP4, a 1.55m, na Espanha

O ano é olímpico e o Brasil está fazendo bonito nos principais Internacionais de Salto pelo mundo afora. No último domingo (17), o destaque ficou por conta do cavaleiro olímpico e medalhista pan-americano Pedro Veniss montando Nimrod de Muze Império Egípcio, vice-campeão no GP4*, a 1.55m, no Sunshine Tour, em Vejer de la Frontera, na Espanha.

Pedro Veniss

Nimrod está voltando às disputas após um merecido descanso depois Pan 2023 e agora também é de propriedade do Haras Império Egípcio em parceria com o cavaleiro. Pedro e Nimrod integraram o Time Brasil de Salto medalha de bronze e ficaram em 5º lugar individual no Pan-americano de Santiago 2023.

Dos 50 conjuntos, nove habilitaram-se ao desempate. O título ficou com a amazona holandesa Sanne Thijssen montando Con Quidam RB, pista limpa, 35s63. Pedro e Nimrodde Muze Império Egípcio zeraram em 38s32 arrematando o vice. Em 3º lugar chegou Leonie Böckmann montanado Carter 10, pela Alemanha, sem faltas, 38s38.

Também retornando às pistas Stephan Barcha com Chevaux Primavera Império Egípcio, dupla ouro individual e bronze por equipes no Pan 2023, está saltando no Mediterrean Equestrian Tour em Oliva, realizando percursos sem faltas. Em 16/3, Stephan e Primavera fecharam a final Gold Tour a 1.45m em 6º lugar.

Ao lado de outros cavaleiros de ponta Pedro e Stephan estão entre os candidatos a integrar o Time Brasil de Salto em Paris 2024.

Por Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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Luciana Lossio fatura seu 1º GP5* com Lady Louise JMen nos EUA

Brasileira, junto com a sua parceira de longa data, Lady Louise Jmen, subiram no topo mais alto do pódio com título inédito

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Luciana Lossio fatura seu 1º GP5 com Lady Louise JMen nos EUA

A amazona brasileira Luciana Lossio, campeã do ranking brasileiro sênior top 2021, soube que ia saltar seu primeiro GP5* há uma semana. Seis dias depois, sábado, 9/3, subiu ao topo do pódio do Grande Prêmio CSI5* Bainbridge Companies, dotado em U$ 385 mil, principal disputa na 9ª semana no Festival Equestre de Inverno Wellington International, na Flórida (EUA).

Diante de uma multidão entusiasmada no ‘Saturday Night Lights’, a amazona de 49 anos levou sua parceira de longa data, Lady Louise JMen, BH filha de Landario JMen em Carlota JMen (TE) de 13 anos, a uma vitória dos sonhos.

“Isso é incrível para mim. Estou com a Lady há seis anos e, no início, eu só queria saltar 1,20m, mas evoluímos muito mais,” destacou Luciana sobre sua égua.

“Fomos subindo de altura e hoje estou aqui no meu primeiro cinco estrelas e vencendo ao lado desses cavaleiros que eu apenas costumo assistir”, comemorou Luciana, amazona amadora de 49 anos.

“Ela é tão confiante e não muda de dia para noite ou da grama para a areia. Simplesmente perfeita”, destacou a campeã sobre Lady Louise Jmen.

Luciana Lossio

Dos 45 conjuntos, somente quatro habilitaram-se ao desempate idealizado pelo irlandês Alan Wade. Luciana e Lady Louise foram o penúltimo conjunto em pista e zeraram em 39s15. O resultado garantiu a vitória e levantou a torcida no Wellington International Equestrian Centro, incluindo familiares da amazona e uma legião de amigos brasileiros.

Sagrou-se vice-campeão Nayel Nassar montando Igor van de Wittermoere, sem faltas, 39s57, representando o Egito. O norte-americano Karl Cook com Kalinha van´t Zorgvliet emplacou em 3º lugar, pista limpa, 39s9.

“A sexta-feira foi o Dia Internacional da Mulher, então acho que eles podem ter me deixado ganhar por causa disso,” brincou Lossio, amadora que trabalha em tempo integral como advogada no Brasil.

“Hoje foi a nossa noite. No aquecimento, a Lady estava me dizendo: ‘eu quero ir’. Ela é muito forte e eu tenho que estar lá tentando mantê-la em minhas mãos porque ela realmente gosta de saltar.”

Para encerrar a noite, o tratador de Lossio e cuidador de Lady Louise Jmen, Ronan Silveira, recebeu o Prêmio de Tratadores de U$ 500 oferecido pela Double H Farm. Além disso, como vencedores do Grande Prêmio CSI5* da Bainbridge Companies, Lossio e Lady Luise Jmen foram agraciados com o Troféu Memorial Perpétuo Herman ‘Kappy’ Kaplan.

Richard Schechter, presidente e CEO da Bainbridge Companies, presente para parabenizar todos os competidores da noite, destacou: “tivemos um número tremendo de cavaleiros e cavalos fabulosos, mas apenas quatro conseguiram zerar. O desempate foi excepcional. Nós amamos este show. É um grande evento com grandes cavaleiros e cavalos.”

Por Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Sportfot

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Hipismo

Tudo pronto para o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento do ano na SHP

A série Internacional (Big Tour) é válida como qualificativa olímpica e, pela primeira vez, Cavalos Novos também competem no Internacional, visando qualificação para o Mundial da categoria

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Tudo pronto para o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento do ano na SHP

Começou nesta sexta-feira, 23, e segue até domingo, 25/2, o 1º Internacional e Nacional de Adestramento da temporada na Sociedade Hípica Paulista. Estão frente ao julgamento da série Internacional com chamada de 3*,2* e 1* os juízes Claudia Mesquita, presidente, Natasha Waddell, Marcio Camargo, todos do Brasil, o argentino Cesar Lopardo, Omar Zayrik do México, e o renomado francês Jean-Michel Roudier, juíz olímpico 5*. A série Nacional tem o mesmo quadro de juízes complementado em esquema de rodízio com Lindinha Macedo e André Ganc.

Internacional e Nacional de Adestramento

Uma das novidades na temporada 2024 é que as séries para Cavalos Novos, antes realizadas junto à programação nacional, passam a fazer parte da série Internacional, visando a possibilidade de qualificação para o Mundial de Cavalos Novos de 5, 6 e 7 anos promovido a cada ano. Confira as regras de qualificação

Largam na série Big Tour (GP e GP Special) Victor Trielli Avila, campeão brasileiro senior top 2023, medalha de prata e ouro por equipes no Sul-americano 2022, entre outros títulos, com Gabarito HI. Também estará a postos Fernando Alencar Nunes Rolim com El Sent Global Equus.

Na Small Tour (St Georges e Intermediate I) largaram Sergio Fiori e Milord AMM, Jeferson Rodrigo Avila com Goya Crystal, Victor Trielli Avila e Lobo da Sasa JE, Frederico Correa Mandrot com Maraja da Sasa JE e Carlos Vicente Pereira Cardoso montando Maraja da Sasa JE. Enquanto o cavaleiro português Cesar Marques compete no Internacional de Cavalos Novos montando Sotw Oxidado do Castanheiro (6 anos) e Cesar Marques montando Nagoh Cap OA (7 anos). Já a jovem amazona Charlotte Hering Germsheid com Handicap da Sasa larga no Internacional para Juniores.

Regras de qualificação para Paris 2024

Após não qualificar três conjuntos com o mínimo de dois índices técnicos para manter a vaga por equipes conquistada no Pan 2023, o Brasil passou a ter direito a um representante individual em Paris 2024 será definido pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) até o dia 15 de junho. Todos os participantes devem obrigatoriamente competir em um mínimo de dois concursos Internacionais de Adestramento (CDIs) completos (3*/4*/5*) durante o período de seleção.

Nestes CDIs é necessário que o conjunto se apresente tanto no Grande Prêmio (GP) quanto no Grande Prêmio Especial (GPS). A média dos percentuais finais obtidos nestas provas será considerada para cada CDI.

Além de no mínimo dois concursos, o conjunto terá a opção de participar, no mesmo período, de outros CDIs (3*/4*/5*/ W), onde poderá escolher entre se apresentar no GP e no GPS ou no GP e no Grande Prêmio Freestyle (GPF). No caso de GP e GPs será considerado o resultado final do GP em pontos percentuais.

O processo de seleção ocorre no período de 1 de janeiro de 2024 a 3 de junho de 2024. Todos os cavalos participantes estão sujeitos a avaliação veterinária realizada por um veterinário designado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Tendo sido cumpridas as exigências serão selecionados 3 conjuntos para uma “short list”.

O conjunto que representará o Brasil nos Jogos Olímpico de Paris será definido pela comissão técnica da CBH auxiliada pelos atletas do adestramento da comissão de atletas eleita. Esse nome deve ser divulgado até dia 15 de junho.

Ordens de Entrada e Resultados e Transmissão ao vivo

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação/Carola May

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Hipismo

João Victor Marcari Oliva registra índice olímpico na estreia na temporada em Cascais

Na largada para Paris 2024, o conjunto medalha de prata individual e por equipe no Hipismo Adestramento no Pan-americano de Santiago 2023, João Victor Marcari Oliva/Feel Good V.O, vem mostrando ótimo desempenho em pista

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João Victor Marcari Oliva registra índice olímpico na estreia na temporada em Cascais

Decidido a participar pela terceira vez de uma Olimpíada, João Victor Marcari Oliva, de 28 anos, radicado na Europa, começou com bons resultados a fase de competições válidas como processo seletivo para obtenção do Índice Mínimo de Elegibilidade (MER, na versão em inglês) para os Jogos de Paris 2024.

No primeiro Concurso de Dressage Internacional da temporada, o CDI3* de Cascais, em Portugal, realizado em dois fins de semana de fevereiro – entre 9 e 11 e de 16 a 18 – João Victor Oliva montando o warmblood Feel Good V.O venceu três das quatro provas que participou, atingindo o MER nos dois Grand Prix, a prova válida para obtenção do índice estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI) que é de 67% de nota média final e com um juíz FEI5*.

João Victor Marcari Oliva

No primeiro GP, dia 9, a dupla atingiu 67.674% de nota média final e 68.370% com o juiz FEI5* Leif Tornblad, da Dinamarca, ocupando o 5º lugar entre os 22 competidores de oito países. No dia seguinte, no GP Special a nota subiu para 69.723% e o cavaleiro conquistou sua primeira vitória na temporada. No fim de semana seguinte, a dupla registrou novo índice e vitória nas duas provas: no Grand Prix, dia 16, com participação de 18 conjuntos de sete países, atingiu 69,891% de nota média final e 70.326% com o juiz FEI5* Magnus Ringmark, da Suécia, e 70.766% no GP Special.

“No primeiro fim de semana não fiquei contente com o resultado: o tempo estava ruim e a ventania atrapalhou o Feel Good, então resolvi competir na semana seguinte, e aproveitei o intervalo entre as competições para corrigir alguns erros. Deu tudo certo e terminamos com mais duas vitórias. Estou muito feliz com os resultados, mas precisamos melhorar para buscar a vaga para Paris”, comentou o cavaleiro que estreou em Olimpíadas nos Jogos do Rio 2016 e foi o único representante do país em Tóquio 2021.

Diferente das outras duas modalidades hípicas, Salto e Concurso Completo que terão equipes na pista dos jardins do Palácio de Versalhes, palco do Hipismo nos Jogos de Paris, no Adestramento (Dressage) o Brasil só terá um representante depois de perde a vaga por equipe por não cumprir a exigência de ter três conjuntos com índices até 31/12/2023, prazo estipulado pela FEI.

João Victor Oliva, que já tinha índices com Feel Good e Escorial Campline – seu parceiro em Tóquio – decidiu buscar a vaga com Feel Good não só pelos resultados que vem obtendo, como as pratas em Santiago, mas também pelo entrosamento dos dois. Foi João Victor quem domou Feel Good desde potrinho. Estrearam em pista em 2018 em concursos nacionais em Portugal, e em internacionais em terras lusas em 2020.

Além de João Victor Marcari Oliva, outros atletas também buscam índices e o sonho de representar o Brasil em uma Olimpíada. Um destes candidatos é Renderson Oliveira – que foi cavalariço de João Victor – e hoje é parceiro na equipe da Horse Campline e no pódio no Pan de Santiago. No Brasil, outros candidados estarão competindo em CDIs programados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). O processo seletivo estabelecido pela CBH começou em janeiro e segue até o dia 3 de junho.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Rui Pedro Godinho

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Hipismo

João Victor Oliva, medalha de prata no Pan 2023, vence GP Special em Portugal

Em seu primeiro final de semana de competição em 2024, João Victor Marcari Oliva está fazendo bonito no CDI3* Internacional de Adestramento de Cascais, em Portugal

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João Victor Oliva, medalha de prata no Pan 2023, vence GP Special em Portugal

No último sábado (10), João Victor Oliva e seu Fell Good VO, faturaram o GP Special com 69.723% de aproveitamento superando demais 14 conjuntos. Na sexta-feira (09), João e Feel Good VO registraram mais um índice olímpico no Grand Prix 67.674% ficando em 5º entre 22 conjuntos. O MER – Índice Mínimo de Elegibilidade equivalente a 67% também foi obtido com o juiz FEI5* – outro requisito obrigatório – o dinamarquês Leif Tornblad. A juíza brasileira Claudia Mesquita (FEI4*) também esteve frente ao julgamento, atribuindo à dupla 69.348%.

João Victor no Pan-Americano

João Victor Oliva e Feel Good V.O conquistaram as inéditas medalhas de prata – individual e equipe – nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile, em 2023, ocasião em que o Brasil conquistou o direito de participar como equipe nos Jogos de Paris 2024, mas por não ter atingido o número de três diferentes conjuntos com índice olímpico, agora busca representação individual nas Olimpíadas.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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1º Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024 acontece em fevereiro

Sete Internacionais movimentam a temporada do adestramento no Brasil em 2024

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1º Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024 acontece em fevereiro

Entre 22 e 25/2, a Confederação Brasileira de Hipismo promove o primeiro Internacional e Nacional de Adestramento na temporada 2024, na Sociedade Hípica Paulista.

O Internacional com chamada de 3*,2* e 1* contará com os juízes Claudia Mesquita, presidente, Natasha Waddell, Marcio Camargo ambos do Brasil, o argentino Cesar Lopardo, Omar Zayrik do México, e o renomado francês Jean-Michel Roudier, juíz olímpico 5*. A série Nacional tem o mesmo quadro de juiz complementado em esquema de rodízio com Lindinha Macedo e André Ganc.

1º Internacional e Nacional de Adestramento temporada 2024

Uma das novidades na temporada 2024 é que as séries para Cavalos Novos, antes realizadas junto à programação nacional, passam a fazer parte da série Internacional, visando a possibilidade de qualificação para o Mundial de Cavalos Novos de 5, 6 e 7 anos promovido a cada ano. Em breve, a CBH divulgará as regras de qualificação.

A nata jovem do adestramento – nas categoria de alto rendimento Mirim, Junior e Jovem Cavaleiro – também passa a competir na série Internacional, com oportunidade de julgamento no mais alto nível.

Outro ponto é a realização de um total de sete Internacionais para que os cavaleiros e atividados em atividade no país possam escolher a melhor momento de participação para seus cavalos e agenda pessoal.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/CBH

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Hipismo

Yuri Mansur é vice no GP5* Longines Basel na Suíça e Santiago Lambre vence em Doha, Quatar

Em ano olímpico, a temporada internacional de hipismo no Exterior já está em pleno andamento

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Yuri Mansur é vice no GP5 Longines Basel na Suíça e Santiago Lambre vence em Doha, Quatar

Na noite de sexta-feira, 12/1, o brasileiro Yuri Mansur montando QH Alfons do Santo Antonio foi vice no GP5* Longines of Basel, na Suíça, a 1.60m, válido com qualificativa para o GP World Cup Longines, no domingo, 14/1. A dupla que defendeu o Brasil nos Jogos Olímpicos de Toquio 2020+1 ficou entre os quatro conjuntos habilitados ao desempate entre um total de 42 inscritos.

O irlandês Kevin Staut com Visconti du Telman, único a zerar o desempate, foi o vencedor em 35s50. Yuri com QH Alfons Santo Antonio, de 17 anos, plenamente recuperado após uma lesão no Mundial de 2022, cruzaram a linha de chegada no melhor tempo, 32s73, mas com uma falta na entrada do duplo. O 3º posto coube ao suíço Alain Jufer com Dante MM, um derrube, 37s13.

Yuri Mansur

“O Concurso aqui na Basileia é um dos meus favoritos a cada ano, sempre as coisas acabam indo para um bom caminho. Ano passado eu havia sido 4º nesse GP com Vitiki e não é fácil repetir o resultado. Quando caminhei o percurso da pista, eu sabia que provavelmente seriam poucos no desempate”, destacou Yuri, atual nº 45 do ranking mundial.

“Como entrei no começo, segui a estratégia de ser o mais rápido possível até porque o primeiro também havia feito quatro pontos. Estou muito feliz em manter esse nível entre os melhores do mundo, pois é sempre muito difícil. O retorno do Alfons é quase um milagre, por um momento pensamos até em aposentá-lo, mas ele retornou e hoje está performando melhor do que nunca”, pontuou Yuri, atual nº 45º do ranking mundial.

“Me dá muita esperança, porque realmente é um cavalo que tem uma regularidade incrível, pois desde junho de 2022 não fazia uma falta em GPs5*, zero no GP de Aachen, zero no Mundial até o momento da lesão, zero nos GPs de La Baule, Helsinki, dois pontos em Genebra e agora fomos vice em Basel, o que torna o cavalo candidato a estar na equipe do Brasil e importante a nível internacional.”

Outros resultados importantes nessa segunda semana de janeiro couberam ao top brasileiro Santiago Lambre no Internacional 4* em Doha, Quatar. Na quinta-feira, 11, Santiago levou seu Chacco Blue II à vitoria na prova a 1.45m em duas fases, sem faltas, em 27s71, superando demais 20 conjuntos. Na principal disputa do dia, a 1.50m, direto ao cronômetro, Santiago montando Zeusz emplacou em 4º lugar, sem faltas, 70s55. A vitória foi do francês Simon Delestre com Olga van de Kruishoeve que zerou em 65s86. Já na sexta-feira, 12, Santiago e Zeusz emplacaram em 3º a 1.50m, sem faltas no desempate, em 37s35. Dos 14 conjuntos, nove foram ao desempate com vitória do cavaleiro italiano Emanuela Guadiano, pista limpa, 36s74.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luís Ruas

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Hipismo

Doping – Lista de substâncias e métodos proibidos em 2024 já está valendo

Lista com substâncias e métodos proibidos já estão valendo

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Doping - Lista de substâncias e métodos proibidos em 2024 já está valendo

A Agência Mundial de Antidoping (WADA – World Anti-Doping Agency) atualizou de substâncias e métodos proibidos, além do programa de monitoramento. A partir de 1º de janeiro de 2024, atletas, federações internacionais e confederações ligadas à entidade passam a adotar as novas regras mediante o documento, que contém as diretrizes preventivas a fim de garantir o esporte limpo e justo.

Principais pontos do Doping em 2024

Tramal em competição é doping.

Codeína e Semaglutida (Ozempic) estão como substâncias em monitoramento.

O site do governo – Anvisa, Autoridade Brasileira Controle de Dopagem, Ministério do Esporte – já está atualizado para checagem de medicações.

Para fazer a sua consulta – clique aqui

Whereabouts / paradeiro

Lembrete aos atletas do COB e CPB que fazem parte do Registered Testing Pool (RTP) quanto ao seu paradeiro no 1º trimestre (de 1º de janeiro a 31 de março de 2024). Os atletas devem fornecer informações completas e precisas sobre o paradeiro, incluindo: uma residência noturna e um intervalo de tempo de 60 minutos para cada dia no trimestre; informações sobre suas atividades regulares durante o trimestre (como treinamentos ou horários de trabalho); e próximas competições.

Por favor, note que se um atleta não apresentar seu paradeiro, está sujeito a uma falha de paradeiro. Três falhas cometidas em um período de 12 meses constituem uma violação de regra antidoping que, se comprovada, pode resultar no banimento do atleta do esporte por até 2 anos.

Acesso ao portal da agencia mundial antidoping: wada-ama.org

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/TrainerMagazine

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Hipismo

Geração futuro do hipismo no pódio da Copa Brasil de Salto Iniciantes 2023

Geração que é o futuro do Hipismo vem se destacando em pista e mostrando que vão permanecer com um legado de vitórias

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Geração futuro do hipismo no pódio da Copa Brasil de Salto Iniciantes 2023

Durante os dias 16 e 17/12, a Copa do Brasil de Salto Iniciantes reuniu a geração futuro do hipismo no Clube Hípico de Santo Amaro (SP). Largaram na pista Sérgio Brandão Gomes 187 conjuntos: 68 na série Preliminar “BH e Haras Rosa Mystica”, 0.60m, 69 na Principal “Ortosport”, 0.80m, 50 na série Aspirante – “Rocama Grampos e Grampeadores”, 0.90m, provenientes do Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Copa do Brasil de Salto

Conforme novo sistema de julgamento lançado em 2022, por Sergio Marins, diretor de Escolas da CBH, a aproximação ao tempo ideal passou a funcionar da seguinte maneira: conjuntos que zeraram em até um segundo acima ou abaixo do tempo ideal de percurso garantem ouro, com aproximação de até dois segundos, prata e até três segundos, bronze, critério, é claro, adotado em paralelo com julgamento número de faltas. “A Copa do Brasil foi uma ideia da Copa Brasil da equipe técnica da CBH para valorizar os rankings estaduais que enviaram seus melhores conjuntos para competir em um grande polo hípico. Fomos muito bem recebidos no Clube Hípico de Santo Amaro”, destacou Sérgio Marins.

Festa no pódio da categoria Principal, 0.80m

“Tivemos um feedback maravilhoso de todas as federações que até o meio do ano ficavam preocupadas com os Campeonatos Brasileiros e depois não havia mais um grande objetivo para o final do ano. Fiquei muito satisfeito em ver tantas provas, a alegria das pessoas, vencer na Copa do Brasil talvez não equivale a um título brasileiro, mas valorizou demais a competição”, ponderou Marins.

“A festa nos pódios e bastidores no Salto Iniciantes são um caso à parte. As escolas só tinham um Nacional que é o Campeonato Brasileiro no meio ano. As finais na pista Sérgio Brandão foram uma grande festa. A gente vê a meninada competindo, a interação dos pais. Foi realmente muito bom e fechou com chave de ouro esse evento. Agradeço o apoio de todos, não somente das Federações, mas também da CBH que encampou a ideia e deu todo o apoio possível. A Copa do Brasil é a segunda edição de muitas que estão por vir”, finalizou o cavaleiro, treinador e dirigente.

Os resultados podem ser conferidos através do site da CBH.

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Rafa Coli

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Hipismo

Marcio Carvalho Jorge é o 34º no ranking mundial do Concurso Completo

Marcio é o único brasileiro entre os top 300 da modalidade, cavaleiro foi quem garantiu a prata inédita na disputa no individual no Pan 2023

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Marcio Carvalho Jorge é o 34º no ranking mundial do Concurso Completo

O cavaleiro Marcio Carvalho Jorge – que garantiu a inédita prata individual no Concurso Completo de Equitação e integrou a equipe de bronze no Pan 2023 carimbando a vaga do país em Paris 2024 – é o único brasileiro entre os top 300 do ranking mundial da modalidade.

Marcio, 48, ocupa do 34º posto do ranking da Federação Equestre Internacional atualizado em 1/12/2023, entre um total de 1.310 atletas. Esse ano, graças ao seu brilhante resultado no Pan 2023, Marcio Jorge venceu pela quarta vez o Prêmio Brasil Olímpico conferido aos melhores atletas de cada modalidade 2023/2018/2017/2014.

Marcio Carvalho Jorge

Marcio, natural de Barretos no interior paulista e médico anestesista, passou a se dedicar exclusivamente ao hipismo há cerca de 10 anos. Atualmente mora na Inglaterra onde mantém seu próprio centro de treinamento e atua exclusivamente como cavaleiro profisional. Agora após as importantes conquistas no Pan, como não poderia deixar de ser, o foco do cavaleiro é representar o Brasil na Olimpíada de Paris 2024.

Segundo Marcio, em recente entrevista ao portal UOL, pensar em medalha em Paris 2024 ainda é um sonho um pouco distante. “Ainda tenho que melhorar bastante ainda para chegar onde eu quero, mas está no caminho”, diz ele, que regularmente treina sob orientações de William Fox-Pitt, britânico que treina do Time Brasil de Concurso Completo e é o maior vencedor de “Grand Slams” da modalidade.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa CBH
Fotos: Divulgação/Luis Ruas

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