A reprodutora de DTF com maior importância no cenário mundial dos Três Tambores a vir para o Brasil
A égua consegue imprimir aos seus filhos a sua habilidade de contornar com maestria os tambores e, ainda, com a velocidade necessária para conquistar títulos nas principais provas existentes no país. A alazã importada La Fame, filha de Dash Ta Fame e La Cassia, por Lucky Aces N Eights, é de criação de Webb Rose e foi adquirida pelo atual proprietário, Ricardo Marques Mendes, no 3º Leilão Haras Raphaela – Show de Estrelas & Convidados, em 2014. Ela está alojada no Haras São Francisco, que fica localizado em Tanabi/SP.
Extremamente equilibrada, a égua se destaca por sua estrutura óssea, aprumos, cascos e uma cernelha muito boa. Tais qualidades morfológicas lhe ajudaram em sua campanha em pista, que foi iniciada ainda nos Estados Unidos em meados de 2006, onde se mostrou extremamente habilidosa e veloz, ganhando com amador e profissional.
Assim, a égua – que se aposentou das pistas americanas em 2013 – é ganhadora de US$ 135.000,00 nos Três Tambores nos Estados Unidos e no Brasil, de acordo com o SGP Sistema, soma mais de R$ 21.871,00 em ganhos. Se tornando assim uma das filhas de Dash Ta Fame com mais importância no cenário mundial dos Três Tambores a vir para o Brasil.
Na reprodução, La Fame foi iniciada em 2006, ainda quando era jovem e estava nos Estados Unidos. Assim, ela teve que conciliar as provas e os acasalamentos que eram tão sonhados pelos amantes da raça Quarto de Milha. Em solo norte-americano, ela deixou seis filhos, Como o Cachaca Flit, que é fruto do cruzamento dela com o Firewater Flit, que já é utilizado como garanhão. Já no Brasil, ela possui 17 filhos, mas ainda são poucos em idade de prova. Mesmo assim, ela soma mais de 180 pontos de registro de mérito na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha (ABQM).
De acordo com o seu proprietário, Ricardo Marques Mendes, La Fame consegue transmitir aos seus filhos a mesma habilidade de contornar os tambores e a velocidade necessária para ganhar as principais provas existentes hoje no Brasil. “Haja visto que a sua produção que estão correndo e ganhando nas pistas são filhos de diferentes garanhões”, acrescenta. Por isso, a ideia é direcionar os acasalamentos da égua somente com grandes garanhões do Brasil e do exterior, aumentando assim a possibilidade do surgimento de um novo craque nas pistas.
Por Equipe Cavalus
Fotos: Beto Negrão