Reportagem Especial

Dia Mundial do Amor: os cavalos conseguem sentir amor?

Você pode amar o seu cavalo com todo o coração, mas será que ele consegue retribuir esse sentimento? Descubra nesta reportagem especial em comemoração ao Dia Mundial do Amor

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Neste domingo (14) é celebrado o Dia Mundial do Amor. Sem dúvidas, o amor pode ser definido de muitas maneiras diferentes. Alguns diriam que é um forte sentimento de afeto por outra pessoa. 

Além disso, há quem insista em dizer que ama várias pessoas, animais, hobbies e até coisas. Se você sente essas emoções fortes por seu cavalo, pode estar se perguntando se ele sente a mesma coisa por você.

Mas, afinal, os cavalos podem amar?

A resposta é simples. Os cavalos podem receber e dar carinho. Se essa é a sua definição de amor, então sim, eles sentem amor. Contudo, é difícil dizer se eles têm os mesmos sentimentos intensos que temos.

Se você está curioso neste Dia Mundial do Amor para saber se o seu cavalo o ama, considere essas cinco maneiras que o seu cavalo costuma mostrar que te ama:

  • Atente ao seu chamado
  • Te segue
  • Relincha pra você
  • Demonstra empenho no treinamento
  • Abraça você
Cavalos gostam de receber e dar carinho – Foto: Divulgação

Confiança é a base de tudo

Os cavalos começam a expressar seu afeto por alguém quando confiam na pessoa. Nesse sentido, eles são muito semelhantes às pessoas. Sendo assim, você precisa ser paciente e dedicar algum tempo para construir um relacionamento duradouro. 

Por exemplo, você pode fazer isso simplesmente passando um tempo, oferecendo guloseimas e recompensas. Descubra o que eles parecem gostar mais e faça isso com eles! É uma sensação incrível ter o coração do seu cavalo! Seja paciente e esses sentimentos virão.

Por Equipe Cavalus
Crédito da foto: Divulgação/Pexels

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Reportagem Especial

Cavalo x cenoura: melhora ou não melhora a visão?

Não são só os coelhos que adoram comer cenoura, esse legume é, sem dúvida, uma das “guloseimas” preferidas dos nossos amigos equinos

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Assim como o coelho, o cavalo também adora cenoura. Felizmente, as cenouras são muito nutritivas. Contudo, a única coisa pela qual as cenouras são famosas é melhorar a visão. Mas você sabe o por quê dessa fama?

Essa teoria começou durante a Segunda Guerra Mundial. Os pilotos da Força Aérea Real Britânica supostamente comeram grandes quantidades de cenouras. Dizia-se que essa dieta permitia que vissem os bombardeiros alemães. 

Mas, a verdade é que os britânicos tinham um novo sistema de radar. Mesmo assim, o boato sobre as cenouras foi espalhado para proteger o sigilo do novo sistema de detecção. E , assim, explicar porque os pilotos britânicos de repente tiveram tanto sucesso em detectar os bombardeiros alemães.  

Faz bem para visão ou não?

Apesar deste boato inicial sobre as cenouras melhorarem a visão dos pilotos britânicos, é possível afirmar que elas contêm grandes quantidades de betacaroteno. Ou seja, a história foi um tanto baseada em fatos. Afinal, o betacaroteno é um precursor da vitamina A, o que significa que o corpo a converte em vitamina A durante a digestão.

Sem dúvida, a vitamina A é necessária para olhos. Bem como para membranas mucosas, crescimento normal dos ossos, pele e cabelo saudáveis. Contudo, os cavalos obtêm a maior parte da vitamina A necessária a partir de pastagens frescas e feno de alfafa de alta qualidade.

Já o feno da grama não contém vitamina A suficiente para manter os níveis normais durante o inverno. Os grãos comerciais são enriquecidos com vitamina A (os fabricantes adicionam à ração).     

Sendo assim, as cenouras não vão melhorar a visão de um cavalo que não seja deficiente em vitamina A.

Consumo de cenoura, quanto oferecer?

De acordo com recomendações do National Research Council, um cavalo, em nível de atividade de manutenção, requer 30 UI (unidades internacionais) de vitamina A por cada quilograma de peso corporal por dia.

Isso significa que um cavalo de 450 kg requer cerca de 13.635 UI de vitamina A por dia. Meio quilo de cenouras contém 30.000 UI de vitamina A. Portanto, o NRC determinou que o limite superior de segurança de vitamina A para um cavalo de cerca de 500 kg é de 80.000 UI por dia.

No entanto, atenção. A vitamina A pode ser tóxica se for suplementada em excesso. A vitamina A é uma vitamina solúvel em gordura e não é eliminada do sistema. O betacaroteno natural encontrado no feno de alfafa, pastagens e cenouras não foi considerado tóxico.

O uso de suplementos comerciais que contenham vitamina A deve ser monitorado para garantir que não ocorra um excesso de suplementação.

Atenção ao excesso!

Antes de mais nada vale frisar que as cenouras são ricas em açúcar. Portanto, é recomendado que cavalos com síndrome de Cushing, resistência à insulina ou miopatia por armazenamento de polissacarídeo equino (EPSM) evitem ser alimentados com grandes quantidades de cenouras … ou qualquer outro tratamento contendo altos níveis de carboidratos solúveis (açúcar).

Como sempre, ao introduzir um novo alimento para um cavalo, faça a adição gradualmente e ao longo de um período de tempo. Os micróbios dentro do sistema digestivo devem se ajustar à nova alimentação. Metade de uma cenoura cortada em fatias finas duas vezes ao dia é um bom começo. Em seguida, aumente gradualmente até várias cenouras durante um período de duas semanas. 

Portanto, se você tem um coelho de 500 quilos em seu celeiro que gosta de cenouras, não se preocupe … eles são bons para ele – e para você. 

Por Equipe Cavalus
Crédito da foto: Divulgação/Pixabay

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Reportagem Especial

Live aborda todos os detalhes do Herpes Vírus Equino

Bate-papo on-line com o médico veterinário Orpheu Ávila está marcado para terça-feira (30), às 19h, pelo Instagram oficial da ABCCA

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A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) promove nesta terça-feira (30), às 19h, uma live para abordar um dos assuntos mais comentados do momento: o Herpes Vírus Equino.

Para abordar todos os detalhes sobre o tema, que tem preocupada a comunidade equestre do mundo, o convidado da live será o Médico Veterinário Orpheu Ávila. Ele é titular da Central Equina de Reprodução (CER) e presidente do Conselho Deliberativo Técnico da ABCCA

Sobretudo, ele irá falar o que é o Herpes Vírus Equino, como transmite, principais sintomas, se tem tratamento ou não. Bem como irá explicar como a vacinação pode contribuir no combate ao vírus.

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Contudo, vale antecipar que não existe uma vacina específica para a doença em si. Porém, ela pode reduzir a multiplicação do vírus no trato respiratório, evitando disseminação e suas complicações.

Portanto, para acompanhar a livebasta acessar o Instagram da ABCCA na terça-feira (30), a partir das 19h. É possível, aliás, enviar suas perguntas. Não deixe de participar e se informar sobre esse assunto que tem preocupa muito a comunidade equina do mundo.

Por Equipe Cavalus
Fonte: Assessoria de Imprensa ABCCA
Crédito da foto: Divulgação/CER

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Reportagem Especial

A história de sucesso de Apache R Hali e Junior Nogueira

Mais da metade de seus US$ 2 milhões em ganhos na PRCA têm a parceria de Hali, assim como os títulos mundiais AQHA do ano passado

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Filha de Apache Blue Boy e Soft Smoken (por JD Playin Gin), Apache R Hali é a grande parceira do brasileiro Junior Nogueira nas pistas de Team Roping nos Estados Unidos. Em 2020, para coroar esse encontro, os dois foram campeões mundiais AQHA Open Senior Laço Cabeça e reservados AQHA Open Senior Laço Pé no mesmo dia.

Junior Nogueira obteve mais da metade de seus US$ 2 milhões em ganhos na PRCA com vitórias em rodeios no lombo de Apache R Hali. Uma égua de pelagem tordilho, nascida em 2007, que levou o ídolo brasileiro – e mundial – do laço a grandes êxitos. “Hali é ótima em tudo o que faz. Além disso, é o cavalo mais bonito que já montei e o melhor que já tive. Ela é sólida e inteligente”, descreve o treinador.

Segundo o brasileiro, com Hali ele pode laçar cabeça, pé e bezerro. “Consistente, posso viver a vida inteira com ela indo aos rodeios e em seguida termos êxito em uma prova tão importante e técnica como o Campeonato Mundial da AQHA. De fato, só um cavalo muito, muito especial e único para fazer isso”.

Junior Nogueira comprou Apache R Hali em 2016 do laçador bicampeão mundial Kollin VonAhn. Logo depois que VonAhn fez dupla com ela em 2015 na conquista do seu segundo título mundial da PRCA. Juninho estava em busca de um bom cavalo de laço para as competições e deu de cara com uma égua muito rápida e muito forte. Na primeira prova juntos, em San Angelo, os dois levaram o primeiro lugar.

Mais da metade de seus US$ 2 milhões em ganhos na PRCA têm a parceria de Apache R Hali, assim como os títulos mundiais AQHA do ano passado

O começo

Quando Hali tinha apenas seis anos, VonAhn a montou no ‘4 de julho’ depois que seu cavalo se machucou. Ela não só nunca tinha estado em um rodeio, como só tinha ido a um jackpot com Kaleb Driggers alguns dias antes. Antes de comprá-la, Juninho teve a chance de montá-la sem compromisso para experimentar a égua em um rodeio em Rapid City, South Dakota. Mas VonAhn sabia que os dois se acertariam.

Antes de mais nada, com Apache R Hali, Junior Nogueira conquistou importantes títulos. Um brasileiro talentoso em terras americanas no difícil circuito mundial precisava de uma parceira a altura. Com Hali e os outros dois cavalos treinados por ele, o brasileiro segue cada vez mais firme e forte. Know-how que adquiriu ainda no Brasil enquanto crescia no meio do laço e do cavalo tendo os pais como inspiração, assim como grandes ídolos americanos, alguns deles que tornaram-se amigos e mentores.

Por outro lado, Hali tem genética. Seu pai, Apache Blue Boy, é cinco vezes campeão mundial AQHA. São dois títulos no Pé e três na Cabeça na categoria Amador. E não para por ai. Ele sempre venceu em provas pela AQHA e outros eventos. Seu feito também foi ter produzido a melhor fêmea de Laço Pé da atualidade. “Apesar de ser tão nova, Hali tem os maiores ganhos para uma égua de Laço Pé”, reforça Juninho.

Mais da metade de seus US$ 2 milhões em ganhos na PRCA têm a parceria de Apache R Hali, assim como os títulos mundiais AQHA do ano passado

Trajetória de Junior Nogueira e o encontro com Apache R Hali

Junior Nogueira passou dois curtos períodos nos Estados Unidos, em 2007 e 2009, quando trabalhou para Robbie Schroeder. Até que em 2014 viajou novamente do Brasil levando seu talento e US$ 500,00 para ficar de vez. Encontrou apoio em Jake Barnes, seu parceiro na conquista do título de Rookie of the Year em sua estreia na PRCA.

De lá para cá são sete finais mundiais no currículo. E ainda um quarto lugar em 2015, quatro vice-campeonatos mundiais de Laço Pé e um título de All Around em 2016. Sem contar outras vitórias importantes, como no The American, RodeoHouston, USTRC, Hork Dog, Bob Feist International, entre outras.

Até hoje, participou da NFR com quatro parceiros diferentes. Jake Barnes em 2014; Jojo Lemond em 2015 (por conta de um acidente que Barnes sofreu às vésperas da competição); Kaleb Driggers e Cody Snow. Entre eles, Driggers é a parceria mais longa, desde 2016. Ou seja, Hali entrou na história do brasileiro em um momento muito especial. Ao lado do parceiro, Juninho conquistou tudo até agora.

Falta a tão sonhada fivela de campeão mundial Laço Pé. “Eu costumava ficar mais chateado por chegar tão perto e não ganhar a fivela de campeão mundial. Mas eu tenho paz agora, porque sei que trabalhei muito e fiz tudo ao meu alcance. Por exemplo, terminei em primeiro lugar na temporada regular (antes da NFR) quatro vezes, de 2016 a 2019, com Hali sob minha sela. E isso significa fomos a melhor equipe em todas as situações”, finaliza Juninho.

Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal

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Reportagem Especial

Cavalos exercem grande importância para a história da humanidade

Neste Dia Internacional do Cavalo, o vice-presidente da Vetnil, Bruno Ribeiro conta que a essência da empresa vem dos cavalos; confira

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Os cavalos exercem grande importância no mundo, desde os primórdios da humanidade. Hora sendo utilizado na construção de cidades, nas guerras, na locomoção de tropas e no serviço da pecuária extensiva. Hora para o lazer, na prática de esportes e, mais recentemente, na terapia para pessoas com deficiência. Em homenagem e reconhecimento às contribuições desse importante animal, que acompanha o homem há milhares de gerações, foi instituído o ‘Dia Internacional do Cavalo’, comemorado todos os anos, no dia 16 de março.

Atualmente, o Brasil possui um plantel com cerca de 5,7 milhões de equinos, o que movimenta uma cadeia de empregos, comércio e indústria. De acordo com o Estudo do Complexo do Agronegócio (MAPA), a atividade injeta, todos os anos, mais de R$ 16 bilhões na economia do país.

Um negócio aquecido por uma paixão que passa de pai para filho. Como é o caso de Bruno Ribeiro, vice-presidente da Vetnil. Afinal, a empresa foi fundada pelo seu pai, o médico veterinário João Carlos Ribeiro.

Antes de mais nada vale mencionar que o idealizador da Vetnil também foi um dos fundadores da raça Brasileiro de Hipismo (BH). Ele acreditava que a junção de características específicas formaria uma raça ideal para a prática da modalidade. “Meu pai criou a Vetnil a partir do envolvimento com os cavalos. Pensando no bem-estar deles e no que poderia contribuir para melhorar o desenvolvimento da espécie no Brasil. Isso através de pesquisas na área de nutrição e saúde de equinos”, revela o vice-presidente da empresa.

A essência da Vetnil vem dos cavalos

Os cavalos sempre fizeram parte da vida da família de Ribeiro. Seu haras, além de ser um espaço de convivência com os animais, funciona como uma extensão da empresa. Compartilhando, portanto, valores e histórias. “A essência da Vetnil vem dos cavalos. A preocupação com outros seres, a interação e os valores que eles trazem… Meu pai falava muito do que aprendia com eles. Era um visionário e estudava muito. Dizia que o aperfeiçoamento é infinito”, destaca Bruno, sobre o papel do cavalo na fundação da Vetnil.

“Quero muito que essa essência se estenda para a próxima geração. Pois são com valores, como amizade e determinação, que construímos os nossos sonhos e nos tornamos campeões. E é muito bom saber que o sonho se tornou realidade, seja na raça Brasileiro de Hipismo, no Puro Sangue-Inglês ou no Quarto de Milha, as quais criamos hoje. Em 2020, por exemplo, animal de nossa criação, Quabriolet JCR, foi campeão da Exposição Nacional do BH. Além disso, ainda tivemos um QM classificado na final do GP Torneio”, finaliza.

Fonte: Vetnil/AV Comunicação Equestre
Crédito da foto: Divulgação

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Reportagem Especial

IBEqui é o mais novo integrante da Câmara Setorial de Equideocultura do MAPA

A partir de agora, o órgão contará com 17 representantes de entidades representativas de diversos segmentos do setor

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A Câmara Setorial de Equideocultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizou, na quinta-feira (18), a primeira reunião do ano. Ao todo, mais de 30 pessoas participaram de forma virtual.

Sobretudo, uma das pautas do encontro foi a votação para a integração do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) à câmara. Esta que, aliás, já conta com 16 representantes de órgãos e entidades representantes dos diversos segmentos do setor.

Dessa forma, após apresentação sobre o instituto, pelo presidente executivo, Manuel Rossitto, a votação unânime deu a recém-criada entidade um assento na câmara. “Gostaria de agradecer ao presidente da Câmara Setorial pelo convite para estar aqui entre aqueles que de fato são, sem dúvidas, os responsáveis por ajudar a elaborar políticas públicas tão necessárias para o setor produtivo do cavalo”, ressaltou.

Ademais, vale frisar que o presidente da Câmara Setorial, José Carlos Lodi Fragoso Pires, foi eleito em 2018, aos 28 anos. Bem como é também executivo de turfe, no Jockey Club de São Paulo. José Carlos, desde que assumiu o cargo, entrou na luta do segmento equestre contra o Mormo e as imposições sanitárias do MAPA, para a exportação de equídeos.

De uma família que cria cavalos há muitas gerações, ele se tornou um especialista no segmento e tem se dedicado às causas do setor. Dessa forma, Rossitto aproveitou a oportunidade e convidou José Carlos Fragoso para ser diretor técnico do IBEqui.

“O ingresso do IBEqui na Câmara Setorial da Equideocultura permitirá que sejamos parte de avanços significativos para o setor. Em um trabalho conjunto entre criadores de várias raças, órgãos e entidades especializadas da cadeia produtiva do cavalo. Estamos valorizando uma parte fundamental da nossa agropecuária”, completou Rossitto.

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Sobre a Câmara Setorial

Antes de mais nada vale destacar que a Câmara Setorial de Equideocultura foi instalada no dia 06 de outubro de 2003, em Goiânia (GO). Contudo, a sua criação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 06 de abril de 2004. Atualmente, a Câmara é constituída por 16 órgãos e entidades representativas dos diversos segmentos do setor.

Acima de tudo, a entidade tem como objetivo sugerir diretrizes para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor, em concordância com o Projeto de Lei do Senado n° 254/2014, do senador Antônio Aureliano (PSDB/MG), para o desenvolvimento da Equideocultura brasileira. Entre eles, portanto, estão:

– Monitoramento dos rebanhos, com disponibilização de dados quantitativos de rebanho e abates;
– Capacitação de servidores públicos responsáveis pela assistência técnica a rebanhos equídeos;
– Incentivo à pesquisa e inovação tecnológica nas áreas de manejo, sanidade, melhoramento genético e nutrição de equídeos;
– Controle sanitário dos rebanhos, com divulgação ampla das medidas sanitárias obrigatórias e padronização dos procedimentos de fiscalização;
– Simplificação dos procedimentos de importação e exportação de equídeos vivos, sêmen e produtos resultantes do abate dos animais;
– Isonomia tributária da bovinocultura como referência;
– Inclusão de linhas de crédito e valores do seguro rural, específicos para a Equideocultura no Plano Agrícola e Pecuário;
– Planejamento do uso do espaço urbano considerando o estímulo aos esportes e passeios equestres.

Fonte: IBEqui
Crédito da foto: Divulgação

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Sumetal é a única empresa oficial da PBR no Brasil

Maior organização mundial de montaria em touros procurou diretamente a Sumetal para firmar parceria e, assim, torná-la na única empresa oficial da marca no país

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Quem é apaixonado pela montaria em touros conhece muito bem essa sigla: PBR. Afinal, trata-se da maior organização mundial da modalidade e, sem dúvida, é um fenômeno desportivo global. Dessa forma, na hora de firmar parcerias a PBR só busca empresas que possam agregar ainda mais valor à marca. Como foi o caso da Sumetal, que é a única empresa oficial da PBR no Brasil.

De acordo com o sócio proprietário da marca, Rogério Francisco Alexandre, por muitos anos a PBR já vinha estudando a Sumetal como parceira. “Isso por insistência e indicação de muitos clientes dos rodeios nacionais. Era um desejo e sonho de muitos clientes e lojistas, que estas duas grandes empresas se unissem para o nascimento de fivelas de altíssima qualidade”.

Como resultado, a partir de 2018 foram feitas diversas reuniões para se orientar o trabalho de parceria. A fim, sobretudo, de proporcionar um maior crescimento das fivelas e do rodeio da PBR, como explica Rogério. “No início de 2019, iniciamos a parceria e nós tornamos a única empresa oficial da PBR no país. Isso com uma linha especial de fivelas e de premiação dos rodeios PBR. Na época, houve a comemoração de muitas lojas e rodeios por todo o Brasil”, lembra.

Produtos PBR x Sumetal

Antes de mais nada vale destacar que os modelos de premiação da PBR são exclusivos dos campeões. Fato, aliás, que acontece durante as premiações de qualquer rodeio, para se valorizar o próprio prêmio. Contudo, a partir da parceria da PBR e Sumetal se criou uma linha nova e exclusiva para quem quisesse ter a sua própria Fivela PBR. 

São várias opções disponíveis, uma fivela mais linda e exclusiva do que a outra. Cada peça é fabricada com riqueza de detalhes e com materiais da mais alta qualidade. Sendo assim, para conferir a cartela de produtos disponíveis da parceria Sumetal e PBR, clique aqui.

“Inegavelmente, o trabalho com a PBR foi um trabalho de formiguinha. Eles próprios [a marca] que fizeram a lapidação e descobriram a qualidade Sumetal. Depois fizeram de tudo para aceitarmos a parceria. Eles é que batalharam por esta conquista”, acrescenta Dóris Ravage, a responsável, aliás, pela fundação da Sumetal.

Sumetal alerta sobre fivelas piratas da PBR no mercado – Foto: Divulgação

Pirataria 

Desde o início desta parceria, as marcas precisam lidar com a famosa pirataria que existe no mercado. Esta que engana muitos consumidores que sonham em adquirir uma fivela com a qualidade da Sumetal e com o prestígio da marca da PBR.

“Inicialmente, tanto a PBR quanto a Sumetal, fizeram um trabalho de notificação e explicação sobre os produtos piratas que encontramos no mercado country. Pois, além de ser um produto não original, que engana o consumidor fiel, também são produtos de baixíssima qualidade que não duram por muito tempo. Enganando a quem compra”, frisa Rogério.

Ademais, juntos aos órgãos do governo, a Sumetal e a PBR estão sempre denunciando os fabricantes, bem como os que vendem este tipo de produto ilegal. “Portanto, ao comprar uma Fivela PBR, verifique se possui nas costas da fivela a marca em alto relevo da Sumetal. Caso contrário, você estará adquirindo um produto pirata e, consequentemente, de baixa qualidade”, finaliza.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (18) 3902-6040, WhatsApp (18) 98114-9210 ou e-mail [email protected]. Acesse também o site: www.sumetal.com.br

Instagram: Fivelas.Sumetal | Facebook: Fivelas.Sumetal

INFORME PUBLICITÁRIO
Por Natália de Oliveira
Crédito das fotos: Divulgação/Sumetal

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Hipismo

Técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães fala da sua paixão por cavalos

Aos 66 anos, o tricampeão olímpico como treinador de vôlei participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado

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Quem viu José Roberto Guimarães saltando um cavalo na Sociedade Hípica Paulista ano passado e não entendeu nada, calma. O tricampeão olímpico como treinador vôlei não caiu de paraquedas nesse meio. Nascido no interior de São Paulo, na cidade de Quintana, sempre foi um apaixonado por cavalos.

O ídolo do esporte, aliás, já foi criador de animais e proprietário de animais das raças Mangalarga e Lusitano. Hoje, seu foco é o Hipismo. Inclusive, aproveitou a pandemia para se dedicar ao Salto e fez sua primeira prova em setembro durante o Brasileiro de Masters 2020 da Sociedade Hípica Paulista. Sagrou-se reservado campeão da Master B, sem faltas nos obstáculos, com somente dois pontos perdidos por excesso de tempo.

Mesmo com algumas experiências prévias, essa foi a primeira competição oficial no Hipismo de José Roberto Guimarães. Em entrevista ao Instagram da SHP, por exemplo, ele falou que sentiu um frio na barriga enorme, já que em sua visão encarar estreia no Salto foi muito mais difícil do que uma disputar final olímpica.

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei e do São Paulo-Barueri é sócio da SHP. Ele montou nessa oportunidade o cavalo Hunter Massangana. Foi a vontade de aprimorar a técnica no Salto que o levou a ter aulas. Conversamos com ele por telefone a fim de conhecer melhor sua história com os cavalos e essa paixão que vem de infância. Confira!

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
Pódio do Campeonato Brasileiro de Masters 2020: José Roberto Guimarães vice-campeão

O começo

“O cavalo está no meu DNA. Nasci no interior de São Paulo, em uma cidade que fica 500 km da capital, chamada Quintana. Em um tempo em que o meio de locomoção local era o cavalo, como o uso de charretes, jardineiras e carros de boi. Então eu cresci nesse meio. Meu avô e meu pai tinham sítio e viviam do campo. A família toda morava no sítio e meu pai trabalhava vendendo na cidade o que produziam no sítio. Dessa forma, montar a cavalo foi algo natural para mim.

Com 4 anos de idade eu estava sempre montado. Comecei com essa idade e nunca mais parei, até hoje. Mesmo depois que meu pai casou e foi morar na cidade, a gente ficava muito no sítio. Quando eu tinha 6 anos nos mudamos para a capital. Então, eu só ia ao interior nas férias. Esperava o tempo todo por esse momento e nunca queria que acabasse.

Enquanto crescia frequentava a fazenda de familiares em Araraquara e São Carlos. Era uma paixão muito grande, passava as férias da escola montado. Até que aos 12 anos descobri o vôlei morando em Santo André (região da Grande São Paulo). Com os treinos e a escola, me afastei do meio do cavalo por um tempo”.

Primeiro cavalo

“Já adulto, trabalhava como técnico de vôlei, casado, consegui comprar meu primeiro cavalo. Era uma égua Mangalarga Paulista chamada Jandita. Preta, linda! Ela ficava no centro de hipoterapia do meu irmão mais novo, Fernando, em Jundiaí/SP. Ele também sempre teve paixão por cavalos e fez uma especialização na Áustria para trabalhar no atendimento de crianças excepcionais.

Como resultado, eu criei um pouco de Mangalarga Paulista. Até que em 1993, logo depois das Olimpíadas de Barcelona 1992 (primeira medalha de ouro como técnico), conheci mais de perto o Lusitano. Quem me aproximou da raça foi um grande amigo, Gersino Magalhães, o Tio Gê. Transitei pelo Lusitano também pelas mãos de outro grande amigo, Tony Pereira, o Tonico.

Nessa época tinha mudado meus cavalos para Santana do Parnaíba/SP, no Rancho Santo Ângelo, propriedade da família da minha esposa. Investimos na criação de Lusitano”.

Treinos de Adestramento

“Mas eu tinha o desejo de aprender a montar com técnica e fui em busca de orientação. Fazia palestras no ramo do esporte e certa vez fui falar para os funcionários da Amil. E um dos co-fundadores da empresa era o Dr. Jorge Rocha, muito ligado aos cavalos e ao Adestramento. Então pedi que me apresentassem para ele. Rapidamente nos afinizamos e ele me convidou para montar e ter aulas em sua propriedade, em Itu/SP.

Comecei a ter aulas de Adestramento com os treinadores do haras do Dr. Jorge, pessoas de renome no esporte. Logo depois fiquei sócio em um cavalo junto com meu amigo Tonico. Era Oceano do Top, que se desenvolveu rápido nas mãos dos treinadores. Em 2007, eu morava na Itália já, trabalhando como técnico, e vedemos o cavalo em um leilão”.

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
Hunter, José Roberto Guimarães e o treinador Esdra Ramos

Cavalos sempre por perto

“Quem comprou foi Paulo Sales e o Oceano do Top classificou-se para as Olimpíadas de Pequim 2008 em conjunto com Leandro Silva. Primeiro Lusitano na competição, ele ficou em 42° lugar, um feito na época para um cavalo brasileiro. Eu estava lá e ganhei minha segunda medalha de ouro (primeira do esporte coletivo feminino nos Jogos).

Mesmo com todo o cronograma com o time nas Olimpíadas, eu sempre dei um jeito de assistir ao vivo as provas de Adestramento e Salto. Aliás, onde quer que estivesse, dava um jeito de manter o cavalo por perto. Quer seja em momentos como esse dos Jogos Olímpicos, quer seja quando morava fora do Brasil a trabalho.

Nunca montei bem, mas sempre procurei ficar perto dos cavalos. Uma forma de lazer, mesmo que só tivesse tempo para ir até a baia, escovar os cavalos, passar no picadeiro, dar alguns saltos baixinhos. Meus amigos sabiam que eu gostava, então nunca ficava sem ter essa chance. Morei na Europa (Itália – 2006 a 2009), então acompanhava bastante algumas competições de Hipismo por lá. Depois quando morei na Turquia também (2010 a 2012)”.

Transição para o Salto

“A partir de 2005, voltei minhas preferências para o Salto. Comprei alguns cavalos no Leilão Agromen. Mesmo quando estava fora do Brasil, mantive a propriedade em Santana do Parnaíba, assim os cavalos ficavam alojados lá. Mas nunca pensei em competir. Sempre quis treinar, melhorar a minha técnica em equitação.

Gosto de Saltar, mas com a carreira no vôlei, nunca tive o tempo que achava necessário para me dedicar aos treinos. Talvez até por conta da minha profissão no esporte, meu foco sempre foi estar bem preparado para tudo, então a técnica era algo que eu continuava buscando quando montava os cavalos.

Nesse meio tempo montei alguns cavalos Quarto de Milha. O centro de treinamento da seleção brasileira de vôlei em Saquarema/RJ fica perto de alguns locais que alojam cavalos. Dessa forma, tinha – e tenho – sempre a oportunidade de montar quando ficamos um tempo por lá, a fim de me exercitar.

Aliás, em uma oportunidade convidei o Leonardo Feitosa para uma palestra em Saquarema para a seleção, falando sobre Doma Racional e o paralelo com o esporte. Fui com o Léo nessa época em alguns eventos de Apartação e Working Cow Horse. Também faço cavalgadas aos domingos com amigos quando estou de folga, no sentido de confraternização apenas”.

Pandemia e chance de aprimoramento

“No começo de 2020 veio a pandemia. Tivemos que suspender os jogos, o preparo para as Olimpíadas, que foram adiadas. Ficando mais em casa tive mais tempo de montar. Santana do Parnaíba é do lado de Alphaville e sempre quis conhecer a Hípica Manège Alphaville. Sempre passava em frente, mas nunca parava.

Como precisava de alguém que me orientasse nos treinos, melhorando a minha técnica, fui até lá. Conheci o Esdra Ramos Pereira, instrutor e técnico de Salto, e o Caloi. Enquanto treinava nos meus cavalos, comecei a treinar com eles, nos cavalos deles. Levei um cavalo meu lá para a Manège e à medida que evoluía montava outros.

Ia três vezes por semana nesse período até a hípica. E nos demais dias treinava em casa. Por conta da pandemia, conseguia montar todos os dias. A cada ida a Alphaville tentava aproveitar ao máximo os ensinamentos, absorver tudo de maneira positiva.

Um dia estava lá e vi Hunter (Hunter Massangana) na pista. O Esdra me viu observando e me chamou para montá-lo. Experimentei o cavalo e veio o desafio: saltar em uma prova para valer”.

José Roberto Guimarães, o tricampeão olímpico como treinador vôlei, participou de sua primeira competição de Salto em setembro do ano passado
José Roberto Guimarães e o tordilho Hunter Massangana

Estreia nas pistas de Salto

“Faltavam 15 dias para o Campeonato Brasileiro de Masters e eu nunca tinha competido na vida. Treinei e me senti bem. Mesmo faltando uma semana, montei mais duas vezes. Saltei a 90cm, na areia, e fiquei em quinto lugar no Ranking da SHP. O Brasileiro de Master seria na semana seguinte, na grama.

Fiquei inseguro, mas o Esdra me passou muita confiança, disse que eu estava pronto. Fui em frente. No reconhecimento de pista na quarta-feira saltei com o coração na boca. Quinta-feira era a classificatória para a final de domingo. Na distensão (aquecimento) eu estourei a virilha muito feio no último salto e era o primeiro a entrar em pista. A dor estava forte, mas não desisti.

Fui com dor mesmo, confiando no cavalo, e fiz pista limpa. Logo depois da prova fui direto para fisioterapia avaliar o que tinha acontecido. Fiz um tratamento para amenizar a dor e na sexta-feira estava de volta. Mas estourei o tempo e fui penalizado. Na final do domingo eu era de novo o primeiro a saltar, pois levava em consideração do maior tempo da classificatória para o menor.

Entrei e fiz pista limpa novamente. O Hunter foi sensacional comigo. Foram quatro percursos que fizemos nesse evento e a experiência dele contou para me equilibrar. Ainda estava lesionado, mas confiava nele 100%. Só não queria cair ou errar o percurso”.

O futuro

“Agora diminui os treinos, pois minha cabeça está nos Jogos Olímpicos desse ano. Tenho a responsabilidade e a preocupação com a preparação da equipe. Por isso não está nos meus planos competir no Salto novamente esse ano.

Contudo, continuo indo até as cocheiras, passo um tempo com meus cavalos. Monto para dar uma espairecida. O Hunter agora é de minha propriedade e está lá em casa, então eu sempre o visito. Me identifiquei muito com ele. O momento agora é das Olimpíadas, mas os cavalos continuam fazendo parte do meu dia a dia”.

O cavalo na vida de José Roberto Guimarães:

“É uma parte extremamente importante da minha vida. Um pouco do ar que eu respiro, da minha maneira de ser e de olhar o mundo. Os cavalos fazem parte da minha família, principalmente quando me identifico, é muito de sangue. Essa sensibilidade, olhar, reciprocidade, sentimento, presença, troca de energia. Me sinto pleno quando estou montando ou me exercitando com o cavalo.”

Por Luciana Omena
Colaboração: Assessoria SHP
Crédito das fotos: Divulgação/Luis Ruas

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Reportagem Especial

Ex-peão hoje é atleta olímpico de paracanoagem

Em sua trajetória no esporte, Igor Tofalini competiu, por exemplo, nos Jogos Paralímpicos Rio-2016

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Atleta olímpico de paracanoagem atualmente, Igor Alex Tofalini é um ex-peão de rodeio. Natural de Cambé/PR, morando em Londrina, ele montou em touros durante dez anos. Mas o destino não deixou que continuasse. Em 2011, sofreu uma queda na arena de um rodeio profissional. Um pisão forte nas costas levou a uma fratura na coluna e Igor ficou paraplégico.

Logo após seu acidente, o ex-peão procurou esportes adaptados em que pudesse seguir a vida. Não queria ficar parado. Começou, então, na natação e, no Iate Clube de Londrina, conheceu Gelson, seu treinador que dava aulas de canoagem. Desde a primeira vez que remou, foi paixão, que dura até hoje.

Mas o rodeio não ficou longe do seu dia a dia. Igor faz questão de manter uma relação com o esporte. Conta que mantém as amizades daquela época e assiste tudo ao vivo pelas redes sociais. Um companheiro nessa jornada é o também atleta paralímpico Fernando Rufino.

Aliás, os dois amigos ganharam apelidos que os ligam ao rodeio. Igor Tofalini é o Peão das Águas, enquanto Fernando, o Cáuboi de Aço. Conversamos com Igor Tofalini. Confira a entrevista!

Em sua trajetória no esporte, o agora atleta olímpico de paracanoagem Igor Tofalini, ex-peão, competiu nos Jogos Paralímpicos Rio-2016
Criado no sítio da família se apaixonou pela Montaria em Touros

Como você chegou aos rodeios?

“Desde menino fui criado no sítio da minha família. Adorava andar a cavalo e lidar com o animais. Sem dúvida, momento de felicidade muito grande. Até que conheci, ainda menino, um tropeiro de touros, na minha cidade, Cambé/SP. Sebastião de Souza (Tião) era proprietário da boiada e administrador de um haras na cidade.

Assim, fiz amizade com os filhos dele, Juninho e João. Quase todos os dias estava na fazendo dele, mexendo com os animais. Quando eu tinha 15 para 16 anos comecei a montar nos garrotes. O Tião me ensinou muito! Passei a treinar quase todos os dias na fazenda, até que comecei a montar muito bem.

Daí, o Tião começou a levar alguns garrotes para o rodeio amador. Era uma época que haviam muitos rodeios amadores. Mas, realmente me apaixonei pela vida de peão. E quando tinha 18 anos fui para o meu primeiro rodeio profissional. Foi no Castelo ElDorado, na cidade de Apucarana/SP. De cara fui finalista.

Para mim, algo muito prazeroso estar aos lados dos meus companheiros naquela final. Ali começou minha carreira no rodeio. Viajei por quase dez anos por muitos rodeios nos estados do Paraná e São Paulo. Nesse período conquistei vários títulos de campeão. Assim como quase todos os caubóis, sempre sonhei em ser um campeão mundial”.

Em sua trajetória no esporte, o agora atleta olímpico de paracanoagem Igor Tofalini, ex-peão, competiu nos Jogos Paralímpicos Rio-2016
Igor montou por dez anos em rodeios de SP e PR

O que você lembra do rodeio em que sofreu o acidente?

“Em novembro de 2011 me convidaram para participar de um rodeio na cidade de Paranacity/PR. Tinha sido vice-campeão lá no ano anterior. Naquela mesma semana teria outro rodeio em Iguaraçu/PR. Optei por ele, pois já tinha montado em Paranacity. Fui com outro amigo peão, Adriano Rodrigues. Chegamos cedo, por volta das 17h no primeiro dia. Conversamos com outros competidores e fomos ver a boiada.

Lembro de ficar perto dos currais, vendo os bois chegarem. Logo depois de ver onde era o alojamento, retornamos para o recinto até o início do rodeio. Naquela noite, quando saiu o sorteio, sorteei um bom touro. Sabia que poderia me dar uma das melhores notas da noite. Era o Jóia (do Beto Tribulato).

Tinha outro touro muito parecido com ele que entrou no brete. Coloquei minha corda e o Beto me avisou que não era o meu touro. Começou o rodeio, pularam uns cinco touros, até que chegou a minha vez. Me lembro que como era om boi, bem pulador. E eu estava em uma boa fase da carreira, muitos peões pararam para assistir minha montaria.

Ao abrir a porteira, o Jóia deu uns dois ou três pulos bem altos. Veio rodando para a direita, na minha contra mão. Com pouco mais de cinco segundos ele me derrubou para fora da roda. Então eu caí e ele me pisou na região inferior do abdome. Senti uma dor muito forte e ali mesmo fui atendido pelos paramédicos. Fizeram alguns testes na ambulância e suspeitaram de fratura de pelve.

Em sua trajetória no esporte, o agora atleta olímpico de paracanoagem Igor Tofalini, ex-peão, competiu nos Jogos Paralímpicos Rio-2016
Igor sonhava em ser campeão mundial de rodeio

O que foi mais difícil logo após o acidente na arena?

Os médicos me encaminharam imediatamente para o Hospital universitário de Maringá. Em primeiro lugar, fizeram uma ressonância e o diagnóstico de fratura na coluna veio nesse momento. Fiz um cirurgia de urgência para descompressão da medula. Foram 15 dias internado no intuito de recuperar os movimentos das pernas.

Dias de muita dor e angústia. Infelizmente, nesse período não apresentei a melhora que médicos achavam possível. Por isso optaram por operar novamente e estabilizar a coluna. Me transferiram para o Hospital Universitário de Londrina. Mais 15 dias e saí em uma cadeira de rodas.

Naquele momento soube que a minha vida iria mudar completamente. Fui para casa triste. Ao receber visitas de amigos e familiares, passou um filme na minha cabeça. Antes de mais nada, pensava o que eu deveria fazer dali para frente para dar continuidade à minha vida.

Nesse meio tempo, meu pai, em contato com um amigo, conseguiu uma consulta no Hospital Sarah, em Brasília. Lá passei por uma reabilitação de 45 dias, assim como aprendi a lidar com minha nova condição”.

Em sua trajetória no esporte, o agora atleta olímpico de paracanoagem Igor Tofalini, ex-peão, competiu nos Jogos Paralímpicos Rio-2016
Acidente na arena fez a vida de Igor dar um giro de 360°

E a canoagem, entrou em que momento na sua vida?

No Hospital Sarah conheci vários esportes adaptados, um deles foi a canoagem. De imediato tive uma sensação muito prazerosa. Já de volta ao Paraná, à convite de um amigo, fui conhecer um projeto de paranatação no Iate Clube de Londrina.

Tive contato com várias pessoas com deficiências diferentes. Em outras palavras, algo que eu não tinha vivenciado até então, contato com pessoas com qualquer deficiência. Assim sendo, consegui enxergar todas as capacidades daquelas pessoas.

Ingressei no projeto e pratiquei natação por quase um ano. Aprendi muitas coisas importantes ao lado daquelas pessoas. Fiz amizades e participei de competições. Mas não era algo que me satisfazia.

Inesperadamente, vi um baco passando ali mesmo no lago do Iate Clube. Perguntei para um amigo e ele me falou que lá tinha um escola de canoagem. E melhor, que o  professor era amigo dele.

Então, meu amigo me levou para conhecer a canoagem. E conheci também o professor Gelson. Me recebeu prontamente, mesmo sem nunca ter trabalhado com pessoas com deficiência. No mesmo dia me colocou para remar e senti uma sensação indescritível”.

Em sua trajetória no esporte, o agora atleta olímpico de paracanoagem Igor Tofalini, ex-peão, competiu nos Jogos Paralímpicos Rio-2016
O ex-peão tornou-se um atleta olímpico de paracanoagem

Como chegou ao patamar de atleta olímpico de paracanoagem?

“Assim que terminei essa primeira remada, o Gelson me perguntou se gostei. Meu sorriso falava por mim. Então respondi: ‘Adorei, posso voltar?’. Ele respondeu que sim e comecei a minha história na canoagem e na paracanoagem.

Aprendemos muito juntos até me tornar um atleta de alto nível. Foi um período de dedicação e trabalho duro. Mas colhemos bons frutos e muitas conquistas ao longo desses anos. Conheci a canoagem em 2013 e estou até hoje.

Nessa trajetória como atleta olímpico de paracanoagem, somei inúmeras conquistas. No Brasil, tetracampeão estadual, pentacampeão brasileiro. Já em competições internacionais, campeão pan-americano, campeão sul americano. Fui ainda semifinalista paralímpico Rio 2016. Até que cheguei ao sonhado título de campeão mundial, em Portugal, no ano de 2018.

Minha maior experiência na canoagem foi, sem dúvida, a participação nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Vivenciei momentos fantásticos ao lado de grandes atletas. Vi de perto o corpo humano ao extremo da habilidade, independente de qualquer limitação física”.

Acompanha tudo sobre os rodeios enquanto treina e compete pelo mundo

É verdade que você nunca se afastou do rodeio?

“Hoje, mesmo praticando outro esporte, continuo apaixonado pelo rodeio e todas as suas vertentes. Sou sertanejo de verdade! Com minha rotina atual de treinos e competições, tenho dificuldade de ir aos rodeios. Contudo, estou sempre acompanhando ao vivo e torcendo pelos meus amigos e companheiros.

Além disso, nas minhas folgas, estou sempre no sítio da minha família. Ao mesmo tempo em que passo um tempo com meus animais, aproveito para cuidar do meu projeto social de paraequitação. Nesse projeto proporciono o contato e lida com cavalos à pessoas com deficiência sem nenhum custo. Essa foi uma iniciativa que tive como forma de retribuir por tudo que o esporte me proporcionou”.

Por fim, conta para gente como está a temporada 2021.

“Esse ano, a primeira competição será em março, em São Paulo. Continuo na briga por uma vaga para as Paralimpíadas de Tóquio.”

Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal

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Reportagem Especial

BBB 21: Fazendeiro de Goiás é confirmado na edição deste ano

Caio Afiune, de 32 anos, está à frente de uma propriedade que tem lavoura de soja e milho  

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Fazendeiro, 32 anos, natural de Anápolis/GO. Caio Afiune foi confirmado como um dos participantes da edição deste ano do Big Brother Brasil (BBB 21). Portanto, ele será o representante do agronegócio dentro da casa mais vigiada do país.

Caio Afiune está à frente de uma fazenda que tem lavoura de soja e milho desde que o pai se aposentou. “Mexo com fazenda no ramo do agronegócio. Moro com minha esposa e com minhas filhas. Tudo o que faço na vida é por minhas meninas, sou louco por elas”, disse em chamada da TV Globo.

O novo participante do BBB 21 alega ter personalidade muito forte e garante que resolveu entrar na casa para jogar. “No dia-a-dia, minha vida é tranquila. Quero entrar porque o dinheiro é bem-vindo. Mas gosto do sucesso. Tenho tesão de entrar. Estou determinado”, completou Caio na chamada.

Nas redes sociais, Caio se mostra religioso e um cara família, já que compartilha várias fotos em romarias e também ao lado da sua mulher Waleria, e das filhas, Alice, de 6 anos, e Manuella, de 10 meses.

Por fim, vale destacar que o BBB 21 estreia na próxima segunda-feira (25) na Rede Globo. Sendo assim, boa sorte ao Caio Afiune, representante do agronegócio, um setor que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo.

Por Equipe Cavalus
Crédito das fotos: Reprodução/Instagram Caio Afiune

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Reportagem Especial

Fivelas exclusivas e personalizadas é com a Sumetal

Saiba como adquirir um modelo totalmente personalizado para o seu evento, seja ele uma prova equestre, rodeio, comitiva e até casamento

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Todo mundo sabe que as fivelas são um dos principais elementos do traje country. Se forem personalizadas, agregam ainda mais beleza e credibilidade na composição western. E é aí, portanto, que a Sumetal aparece despontando como a maior referência no Brasil quando o assunto são fivelas exclusivas e personalizadas.

Com know-how e experiência de 32 anos no mercado, a empresa está apta para oferecer fivelas exclusivas para os mais variados tipos de eventos. Sejam eles provas equestres, rodeios, comitivas e até mesmo casamentos no melhor estilo country. E, sobretudo, produzidos com a mais alta qualidade, que passa pela matéria-prima até o acabamento.

De acordo com o sócio proprietário da Sumetal, Rogério Francisco Alexandre, é fácil e rápido para o cliente criar o seu próprio modelo de fivelas exclusivas e personalizadas. Basta acessar o site da Sumetal e clicar na aba “Personalizados”. Lá o cliente encontra alguns modelos de referência para criar a fivela do zero.

“Aquelas no site são apenas algumas referências. Contudo, o cliente pode enviar qualquer modelo que desejar. Nas nossas redes sociais estamos postando vários modelos diferentes também”, explica.

Depois de escolher o modelo, o cliente deverá definir os detalhes da peça, que incluem:

  • Tamanho: PP, P, M, G, GG, EXG, UG;
  • Acabamento: prata, dourado, cobre, prata velha, ouro velho, ouro fosco, níquel;
  • Cores de fundo: textura clara, textura escurecida, textura preta;
  • Logotipo: inserção da marca do cliente ou dizeres pretendidos;
  • Modalidade: provas funcionais, maneabilidade, velocidade, conformação, etc.;
  • Gravação: categorias e nomes gravados manualmente;
  • Letras: alto relevo ou baixo relevo com pintura;
  • Strass: podem ser adicionadas pedras de diversas cores;
  • Formato: oval, retangular;
  • Ramagem: 1D baixo relevo, 2D alto relevo reta e 3D alto relevo esculpida;
é possível escolher cada detalhe da sua fivela exclusiva e personalizada – Foto: Divulgação/Sumetal

Quantidade e prazo de entrega das fivelas

Rogério explica que é possível fazer a compra de apenas uma peça exclusiva ou até mesmo de quantas forem necessárias. “No orçamento passamos o valor com algumas quantidades, 1, 5, 10, 20, 30 ,50 peças”. Já o valor vai depender dos detalhes da peça escolhida pelo cliente, por isso Rogério frisa que não é possível passar uma média.

Já com relação ao prazo para fabricação dos produtos, a Sumetal orienta que os pedidos sejam feitos com 15 a 30 dias de antecedência. “Varia por causa da quantidade e a distância do envio. Afinal, a cada dia mais os transportes estão aumentando o seu prazo”, finaliza o sócio proprietário da empresa.

Portanto, não perca tempo e adquira já sua fivela exclusiva e personalizada. É só clicar aqui e preencher o formulário. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (18) 3902-6040, WhatsApp (18) 98114-9210 ou e-mail [email protected]. Acesse também o site: www.sumetal.com.br.

Instagram: Fivelas.Sumetal | Facebook: Fivelas.Sumetal

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Por Natália de Oliveira
Crédito das fotos: Divulgação/Sumetal

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