Por que o registro de marca é essencial no agro e no meio equestre? Especialista explica

Fábio Oliveira, CEO da Renova Marcas, alerta para os riscos de não registrar a marca e mostra como esse processo pode proteger e valorizar o seu negócio

O registro de uma marca não é apenas uma formalidade legal, é a garantia de exclusividade sobre o que representa a identidade do negócio, seja ele um haras, uma agropecuária, uma linha de produtos ou até mesmo a atuação como profissional ou influenciador. Segundo Fábio Oliveira, CEO da Renova Marcas, esse registro transforma o nome em um ativo valioso e blindado contra riscos jurídicos e comerciais.

Fábio explica que o registro permite que a marca seja usada com segurança em redes sociais, produtos, serviços, eventos e qualquer outro canal, sem o risco de perdê-la de forma repentina. “Mais do que proteção legal, é uma estratégia de valorização. A marca registrada pode ser licenciada, vendida, expandida. Torna-se parte do patrimônio do negócio”.

Por algum tempo o registro de marca era pensado como algo voltado para as grandes indústrias ou de quem vende produtos físicos. Mas o cenário atual mostra o contrário. Cada vez mais, criadores de cavalos, influenciadores digitais, produtores de conteúdo, estúdios criativos, empresas do agro e até profissionais autônomos têm buscado esse tipo de proteção. “Qualquer negócio que constrói reputação precisa ter a marca blindada. E essa blindagem só é possível por meio do registro oficial”, reforça Fábio.

Problemas enfrentados por quem não registra a marca

Empresas que não registram suas marcas ficam vulneráveis a uma série de riscos. Os principais são: perder o direito de uso do nome, sofrer ações judiciais, receber multas que podem ultrapassar R$ 35 mil e ser obrigadas a mudar fachada, domínio, perfis em redes sociais e até materiais já consolidados. “Mas o mais difícil de reconstruir é a conexão com o público”, ressalta o CEO da Renova. “Infelizmente, acompanhamos vários casos de marcas promissoras que precisaram recomeçar por não cuidarem dessa etapa essencial.

Uma dúvida comum é achar que, por já usar um nome há anos, a marca está garantida. Isso não é verdade. A única forma de ter exclusividade sobre uma marca é com o registro oficial no órgão competente. “Antes de investir tempo, dinheiro e reputação em um nome, vale consultar especialistas para entender se ele pode, de fato, ser seu. O estudo de viabilidade e a gestão preventiva são o que garantem segurança e aumentam as chances de sucesso na aprovação do registro”, destaca Fábio.

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Como funciona o processo de registro de marca?

O primeiro passo é um estudo de viabilidade para verificar se a marca está realmente disponível e traçar a estratégia de registro. Em seguida, é feito o depósito do pedido junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).

Depois disso, o processo entra em análise e passa por etapas como publicação, prazo de oposição e decisão final. Durante todo esse tempo, o acompanhamento técnico e o monitoramento constante são fundamentais. “Na Renova, acompanhamos cada etapa minuto a minuto. A gestão preventiva faz toda a diferença para garantir a exclusividade da marca no mercado”, finaliza o CEO da Renova.

Por Giovanna Catanho/Portal Cavalus

Foto: Reprodução/Renova Marcas

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