CBH promoveu inédita eleição para representantes dos atletas

Os nomes foram defendidos dia 29 de abril, no Rio de Janeiro, durante a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Hipismo

A inédita eleição para representantes dos atletas promovida peça Confederação Brasileira de Hipismo aconteceu de 16 a 28 de abril. A primeira eleição direta para esses cargos foi realizada online e visou maior integração entre os gestores do esporte com os atletas para promover o Hipismo desde a base até o mais alto rendimento. Foram eleitores cavaleiros e amazonas, maiores de 16 anos, com registro ativo CBH na data da publicação da lista dos candidatos.

Dos oito candidatos, sete se elegeram, considerando que cada modalidade pode ter no máximo dois representantes. O candidato mais votado Jorge Luiz Passamani, da Federação Equestre do Pernambuco, passa fará parte do Conselho de Administração da CBH, assim que o mesmo for constituído.

Os demais seis eleitos José Roberto Reynoso Fernandez Filho (Salto), Eduardo Xavier Barreto (Enduro), Marcio Appel (CCE), Yara Amaral Fernandes e Sergio Castany de Fiori (Adestramento) e Marcos Fernandes Alves (Adestramento Paraequestre) e Jorge Luiz Passamani agora integram o conselho técnico junto à diretoria de suas respectivas modalidades.

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Já a eleição para representantes de federações no Conselho de Administração será agendada novamente, uma vez que não houve quorum suficiente de candidatos. A nova data será divulgada em breve.

“Até hoje apenas um representante dos atletas participava nas Assembleias da CBH. Com o novo estatuto, os atletas eleitos terão participação, além das Assembleias e do Conselho de Administração, de todos os colegiados decisórios incumbidos diretamente dos assuntos esportivos”, destacou Ronaldo Bittencourt Filho, presidente da CBH no ciclo olímpico até 2020.

“Elaboramos um novo estatuto para atender a legislação aplicável e as orientações das Portarias da Secretaria do Esporte. Foram incluídas também regras para a Gestão da CBH ter um modelo de governança mais participativo, orientado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)”, resumiu Ronaldo. “Estou muito satisfeito com essa inédita eleição que certamente é um primeiro passo de uma nova era na gestão do nosso esporte.”

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Ronaldo Bittencourt Filho

A CBH tem sob sua chancela nove modalidades, das quais três olímpicas Salto, Adestramento e Concurso Completo e uma Paralímpica, o Adestramento Paraequestre. Além disso, a entidade também normatiza as modalidades Atrelagem, Enduro, Rédeas, Tambor e Volteio. Todas as modalidades – exceto Tambor – tem chancela da Federação Equestre Internacional, cujos regulamentos são inteiramente contemplados pela CBH.

Conforme levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicado em 2016, a indústria do cavalo no país movimenta anualmente R$ 16,15 bilhões e gera 610 mil empregos diretos e 2.430 mil empregos indiretos, sendo responsável, assim, por cerca de 3 milhões de postos de trabalho. O país detém o segundo maior rebanho de equinos do mundo e após as raças mangalarga, quarto de milha e crioulo, o cavalo de esporte Brasileiro de Hipismo é a quarta maior criação no país.

Fonte e Fotos: CBH
Na foto de chamada: O cavaleiro Jorge Luis Passamani. Crédito: Leandro Brayder

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