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Manejo e alimentação de cavalos de lida de gado

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De que modos são mantidos, na maioria das fazendas, os cavalos de lida?

Usamos nosso espaço, na maior parte do tempo, para falar dos cavalos voltados para a atividade esportiva. Mas acreditamos que podemos discursar um pouco sobre os cavalos usados somente para a lida do campo, nas fazendas, que trabalham com manejo de gado, por exemplo. Fomos buscar conhecimento sobre o assunto e encontramos o Prof. Dr. Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso, uma sumidade no que se diz respeito à saúde animal e manejo no Brasil.

A colocação do Brasil como importante produtor e exportador de carne bovina, sua grande área territorial e a recente necessidade comercial de produção de ‘carne verde’, contribuem para consolidar a importância da manutenção de quantidade adequada de equinos e muares para o manejo destas propriedades. Basta observar os números que revelam o tamanho da área ocupada por pastagem cultivada destinada à bovinocultura de corte, cerca de 220 milhões de hectares, para um rebanho de 163 milhões de cabeças (FNP, 2002).

Esses companheiros de trabalho vêm desempenhando, ao longo dos anos, uma tarefa fundamental na manutenção dos rebanhos bovinos, notadamente nas regiões de criação extensiva. Mas, alguns detalhes no manejo diário desses animais precisam ser observados cuidadosamente, no sentido de otimizar a sua eficiência no trabalho e possibilitar muitos anos de utilização eficiente. De que modos são mantidos, na maioria das fazendas, os cavalos de lida? Existe a preocupação com a alimentação e sanidade? E o número de equinos é suficiente para suportar o trabalho e a condição de manejo?

É relativamente comum observar, nas fazendas de criação extensiva de bovinos, principalmente na região central do país, a presença dos cavalos de serviço nos pastos de baixadas ou próximos aos currais, ou até mesmo em áreas de morros, não mecanizáveis. O primeiro passo é lembrar que os cavalos são herbívoros e, como tal, têm como principal alimento a pastagem. Foram adaptados na anatomia e fisiologia de seu aparelho digestivo, durante a evolução, a ingerirem pequenas quantidades de alimento (gramíneas, leguminosas), várias vezes ao dia. Após a domesticação pelo homem, passaram a trabalhar o dia todo e serem alimentados com grãos e farelos, o que contribuiu, severamente, para a grande incidência de distúrbios alimentares (cólicas) que ocorrem nos dias atuais.

A pastagem, quando deficiente, pode ser substituída por alguma capineira ou feno, fornecido no cocho, mas é importante ressaltar que esses animais não comem a maioria das Brachiarias mais utilizadas nas pastagens para bovinos. Este talvez seja a maior dificuldade a ser corrigida. Os equinos comem apenas a Brachiaria humidícola, com graves restrições quanto ao balanço mineral e tanner-grass (capim de brejo), que não são as mais utilizadas para formação de pastagem. Apenas a região sul do país não enfrenta grandes problemas na alimentação dos seus cavalos de lida, já que tem pastagens nativas de azevém e alfafa, que são excepcionais alimentos. Outras propriedades em regiões de maior altitude têm pastos nativos que são bem aproveitados pelos equinos.

De qualquer modo, é preciso resolver essa falha. Uma alternativa seria a formação de piquetes de colonião e suas variedades (tanzânia, mombaça…) ou de Grama Estrela. Algumas propriedades possuem pastos de Capim Gordura e Grama Batatais (forquilha), bem aceitos pelos cavalos, mas pobres em nutrientes e praticamente cessam o crescimento no período de estiagem que, no Brasil central, coincide com o inverno.  Sempre é bom lembrar que a manutenção de pastos adequados para os cavalos de lida aumenta a disposição e resistência para o trabalho e elimina a necessidade de fornecimento de suplementos concentrados, como ração, rolão de milho, ou até mesmo milho em grão. Neste sentido, cabe lembrar que o trabalho realizado na maior parte das propriedades que exploram a criação extensiva de bovinos é considerado, pelas tabelas de avaliação de esforço, leve, sendo que apenas o fornecimento de alimento volumoso de boa qualidade, pode suprir suas exigências.

Na necessidade de fornecer um suplemento concentrado, que pode ocorrer principalmente nos períodos de estiagem prolongada, o recomendado é que se utilize alimentos com grande quantidade de fibras, como rolão de milho e farelo de trigo, não sendo indicado o uso de grão de milho, devido à baixa quantidade de fibras e grande quantidade de amido, que é considerado o maior ‘vilão’ causador de cólicas nos equinos.

Como já foi dito anteriormente, nada substitui o alimento volumoso, e é fundamental a presença de fibras longas (mais de 4 cm.) na dieta desses trabalhadores. No mesmo sentido, o fornecimento de um suplemento mineral adequadamente formulado para atender as exigências nutricionais dos equinos precisa ser fornecido. É oportuno ressaltar que as formulações minerais utilizadas para bovinos, não atendem as necessidades dos equinos  e a grande quantidade de sal comum (Cloreto de sódio) presente nessas misturas inviabilizam ainda mais a ingestão por parte dos equinos e quando isto ocorre, é acompanhada de grande ingestão de água, que pode atrapalhar a função digestiva e de trabalho.

A mistura mineral formulada para equinos deve ser fornecida à vontade, em formulações prontas para uso, sem adição de sal comum e em locais onde os bovinos não tenham acesso, uma vez que estes tendem a ingerir avidamente esse suplemento. A importância do oferecimento desse suplemento se baseia no fato de os cavalos de trabalho terem grandes perdas de minerais pelo suor, principalmente nas regiões de clima quente e para a contração muscular. Também é fundamental para apoio na regulação da reprodução, para aquelas propriedades que criam seus cavalos de serviço, sendo que o não fornecimento pode prejudicar os índices de fertilidade do rebanho equino.

Outro cuidado a ser observado é em relação ao controle de ectoparasitas. Os equinos são parasitados, normalmente por três espécies de carrapatos, o Amblyomma cajenenses, Anocentor nitens e Boophilos microplus. O Amblyomma, conhecido na fase larval como micuim, na fase de ninfa como vermelhinho, e na fase adulta com estrela, é o que aparece em maior quantidade de mais difícil controle. O Anocentor é conhecido como carrapato da orelha dos cavalos, mas também se coloca nas regiões de crina e cauda. Já o Boophilus é o carrapato dos bovinos, que ocasionalmente, pode parasitar os equinos.

O controle dessas três espécies de carrapatos se baseia nas pulverizações regulares, com produtos efetivamente reconhecidos e na diluição adequada e com a regularidade controlada pela carga parasitária: quanto mais carrapatos, menor o intervalo dos ‘banhos’. Cabe aqui frisar que o volume de ‘calda’ ou antiparasitário diluído em água para cada cavalo, para uma pulverização adequada, é de no mínimo quatro litros, ou seja, uma bomba costal de 20 litros é suficiente para ‘banhar’ cinco cavalos. Neste controle, deve-se ter cuidado especial com orelhas, crina e cauda, devendo-se utilizar outros produtos inseticidas, em pó, para aplicação nestas regiões.

Quanto à aplicação de drogas para controle de endoparasitas (vermes), existem no mercado, produtos de aplicação via oral, com eficiência comprovada, que devem ser usados, pelo menos três vezes por ano nos equinos adultos e cinco vezes por ano nos potros de menos de dois anos de idade. É preciso ter cuidado no uso de drogas injetáveis, não indicadas para equinos, que podem causar reações inflamatórias musculares e subcutâneas (abscessos) que, em muitos casos, prejudicam o uso deste animal de serviço, sem contar o gasto com medicamentos para tratamento.

Os rebanhos de cavalos de lida devem sem imunizados contra tétano, doença de alta incidência entre a espécie, apenas uma vez por ano, e nas regiões endêmicas, vacinados contra raiva, exigência dos órgãos de controle sanitário. Para concluir, a observação de alguns itens de manejo como a manutenção de pastagem adequada, a busca pelo fornecimento de suplemento mineral que pode, rapidamente, melhorar o desempenho reprodutivo e de trabalho, sem contar a aparência (brilho dos pelos), o controle de ecto e endoparasitas e a prevenção, através de vacinação de algumas doenças de grande incidência nessa espécie podem resultar, com investimento relativamente pequeno, na otimização da utilização desses ‘companheiros de trabalho.

Fonte: Tortuga

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Tecnologia aplicada à medicina equina

Artigo apresenta como a tecnologia, aliada à medicina equina, pode ajudar no desempenho do cavalo e no bem-estar dele

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Tecnologia aplicada à Medicina Equina

Essa tecnologia tem o nome de TendibootsTM, produzida pela empresa Ekico. Esse equipamento francês de última geração consiste em um par de caneleiras e de boleteiras com sensores em seu interior que permitem a coleta e envio de dados em poucos segundos sobre o funcionamento biomecânico dos cavalos e a visualização instantânea de assimetrias e compensações que podem passar despercebidas, para um software que grava e transforma essas mensurações em dados e gráficos.

Como ele funciona?

Essa ciência permite avaliar cada fase da passada, registrando diversos parâmetros como a carga aplicada, o comprimento da passada e a duração do apoio de cada membro, facilitando a detecção precoce de diversos problemas locomotores que podem passar despercebidos ao olho humano. Os sensores dentro das caneleiras e boleteiras enviam dados ao software permitindo que a Inteligência Artificial transforme os dados em mensurações precisas com números, percentuais, gráficos e estatísticas.

Experiência clínica somada ao Tendiboots

Importante lembrar que a clínica é sempre soberana, que o equipamento não substitui o olho humano e que o conhecimento técnico é imprescindível para um bom diagnóstico, mas através desta tecnologia é possível obter dados precisos sobre a passada “normal” de cada cavalo hígido, acompanhar alterações em que não há claudicação evidente, apenas uma irregularidade de apoio do membro e também é uma tecnologia que pode ser amplamente empregada nos exames de compra, onde qualquer pequena assimetria é considerada muito importante.

Quais as vantagens dessa tecnologia para o veterinário e também para o animal?

As TendibootsTM são uma inovação já difundida no continente europeu e em diversos lugares do mundo e, no Brasil, esse serviço é oferecido através da Clínica Itapema, com o intuito de possibilitar sua utilização por todos os profissionais da comunidade veterinária de equinos e ferradores que tenham interesse em determinar o status de locomoção e movimentação de seus pacientes, bem como identificar precocemente alterações locomotoras, investigações diagnósticas, acompanhamento da evolução clínica de um animal durante ou após um tratamento, identificar o tempo médio de recuperação de um cavalo durante ou após competir em um torneio, avaliar o grau de resultado após um bloqueio anestésico ou a uma flexão articular, avaliar a resposta do animal após ferrageamento, antes e após uma sessão de quiropraxia, obter um gráfico de evolução ao longo da temporada esportiva e identificar o momento de reabilitar um cavalo através de análises objetivas e precisas.

Sua utilização tem apresentado grande relevância na aplicação durante os “vet-checks”, especialmente quando há queixa do cavaleiro perceber alguma dificuldade do animal para engajar os pés, se impulsionar, no apoio ou apresentar dificuldades para um dos lados ou em exercícios específicos.

Durante os exames pré-compra, é um grande aliado na identificação sutil de pequenos graus de assimetrias e na deposição da força, bem como para se determinar o “status quo” do animal que está sendo adquirido e criar seu histórico desde o início de sua carreira com o novo cavaleiro. A criação deste histórico com auxilio da mensuração dos parâmetros de locomoção permitirão melhor entendimento quando houver queixas de queda de performance e diminuição nas intervenções tardias, devido ao fato de auxiliar a se obter um diagnóstico mais precoce de alterações subclínicas.

Os ciclos de ferrageamento também podem ser mensurados, bem como a adaptação (em termo de ganho de tamanho de passada e distribuição de força) a uma nova ferradura.

A Clínica Itapema é responsável pela realização do exame, análise e elaboração dos laudos. Foi necessário muito estudo e dedicação para realizar uma análise precisa dos dados oferecidos pelo equipamento, lembrando que o laudo do exame não aponta o local onde há um problema, mas sim demonstra o membro que apresenta assimetrias e a irregularidade desse membro varia dependendo da afecção que esse animal apresenta (maior ou menor peso depositado, maior ou menor tamanho da passada, maior ou menor tempo nas fases de voo/pouso do membro acometido).

Por Hélio Itapema, Rachel Campbell e Beatriz Tofani
Foto: Divulgação/Tendiboots

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Síndrome de Cushing em cavalos

Pôneis e cavalos mais velhos, podem apresentar um risco mais elevando de desenvolver a síndrome de Cushing

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Síndrome de Cushing em cavalos

O cortisol é uma hormona fundamental que desempenha várias tarefas significativas no organismo do seu cavalo. Mas o que acontece quando o corpo produz demasiado cortisol, descontroladamente? Leia este artigo e aprenda mais acerca da síndrome de Cushing em cavalos (ECS).

Quais os cavalos mais afetados pela síndrome de Cushing?

Em geral, qualquer cavalo pode ter a síndrome de Cushing. No entanto, estudos descobriram que tanto póneis como cavalos mais velhos, acima dos 15 anos, apresentam um risco mais elevado de desenvolver a doença.

Além disso, pelo facto de a síndrome de Cushing em cavalos ser uma doença associada ao estilo de vida, muitos dos pacientes são animais obesos.

Sintomas: quais os sinais da síndrome de Cushing em cavalos?

O excesso de cortisol faz com que o sistema imunitário do seu cavalo esteja permanentemente enfraquecido. Portanto, a síndrome de Cushing nos cavalos identifica-se através dos seguintes sintomas:

  • Transpiram com frequência e o seu desempenho diminui;
  • Urinam mais (poliúria) e bebem mais (polidipsia);
  • Ao longo do ano, cresce-lhes pelo mais comprido e por vezes encaracolado (hirsutismo);
  • Têm tendência para ter outras doenças (por exemplo, problemas dentários, laminite, infeções);
  • A cicatrização de feridas é dificultada;
  • A muda do pelo acontece mais tarde;
  • Foram camadas de massa gorda em partes invulgares do corpo (redistribuição da gordura) e, ao mesmo tempo, perdem músculo;
  • Os tumores benignos desencadeiam esta síndrome. Simultaneamente, provocam queixas a nível do sistema nervoso central, como cegueira ou claudicação.

Diagnóstico: como se detecta a síndrome de Cushing equina?

A síndrome de Cushing em cavalos é uma doença equina bastante conhecida. Ao levar o seu cavalo ao veterinário com sintomas típicos de ECS é muito natural que o médico suspeite desde logo deste problema.

Para o confirmar, o veterinário analisa a concentração de hormona adrenocorticotrópica (ACTH) no sangue. Para tal, tira sangue ao seu companheiro de quatro patas de manhã, com o estômago vazio.

Se o resultado não for conclusivo, o veterinário pode também fazer um teste de supressão com dexametasona. Portanto, injeta o cavalo com dexametasona após uma primeira definição do ACTH.

Passadas 20 horas, o veterinário mede novamente o nível de ACTH no sangue, que, num animal saudável, deve baixado. Porém, se o nível de ACTH se mantiver demasiado alto, é sinal da síndrome de Cushing equina.

Como é tratada a síndrome de Cushing em cavalos?

A administração diária e para o resto da vida da substância pergolida atua em relação ao equilíbrio hormonal perturbado. Este medicamento é um agonista da dopamina que imita a ação da dopamina e provoca a libertação da ACTH.

Portanto, são necessários controlos regulares do nível de ACTH no sangue para manter o equilíbrio hormonal.

Além do tratamento da causa, é também importante tratar o seu cavalo de acordo com os seus sintomas. Também deve otimizar a alimentação do seu cavalo.

Para tal, reduza os concentrados na ração e foque-se em feno de elevada qualidade. Óleos vegetais, suplementos vitamínicos e minerais também apoiam a saúde de cavalos com síndrome de Cushing.

Causas: o que desencadeia a síndrome de Cushing equina?

A síndrome de Cushing em cavalos é uma doença hormonal desencadeada por dois acontecimentos dentro da assim chamada pars intermedia, isto é, a parte central da glândula pituitária (hipófise):

  • Por hiperplasia (aumento do número de células)
  • Com hipertrofia simultânea (aumento do volume das células)

Portanto, os veterinários também se referem à síndrome de Cushing em cavalos como PPID (Disfunção da Pars Intermedia da Pituitária).

Quais as possibilidades de recuperação?

Infelizmente, a PPID é uma doença sem cura. No entanto, pode melhorar a longevidade e a qualidade de vida do seu cavalo com a ajuda de medicação.

Além disso, estará a ajudar o seu companheiro de quatro patas se seguir rigorosamente uma dieta equilibrada e o levar regularmente ao veterinário.

Fonte: Zooplus Magazine
Foto: Reprodução/Pixabay

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Anemia Infecciosa Equina: saiba um pouco mais sobre a doença que interditou a Sociedade Hípica Porto-Alegrense

AIE é uma enfermidade classificada como grave, que causa enormes prejuízos e que não tem cura, podendo acometer todos os tipos de equídeos

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Anemia Infecciosa Equina: saiba um pouco mais sobre a doença que interditou a Sociedade Hípica Porto-Alegrense

No último dia 25 de março, a Sociedade Hípica Porto-Alegrense foi interditada devido a uma ocorrência de um animal com Anemia Infecciosa Equina (AIE). A situação acendeu um alerta em proprietários de cavalos em Porto Alegre.

Anemia Infecciosa Equina

A Anemia Infecciosa Equina (AIE), é uma doença causada por um vírus do gênero Lentivírus da família Retroviridae. A doença, que não tem cura, é classificada como grave e pode acometer os equídeos (cavalos, éguas, mulas, burros, jumentos, pôneis) de qualquer raça, sexo ou idade.

Uma das principais formas de transmissão é por picada de mutucas e moscas que se alimentam de sangue. Também pode ocorrer pelo uso da mesma agulha, arreio, freio ou espora em animais diferentes.

Vale destacar que a maioria dos animais infectados não apresenta sintomas da doença. Entretanto, entre os sintomas observados, estão: fraqueza, febre, perda de peso, mucosas amareladas, edemas subcutâneos, anemia.

Prevenção

Apesar de não existir cura, é possível prevenir a doença com a realização de exames a cada 6 meses de todos os equídeos da propriedade; usar agulhas descartáveis para aplicação de medicamentos e coleta de sangue e esterilizar os materiais reutilizáveis; exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o atestado negativo de AIE para entrada e saída de animais na propriedade e, em casos de confirmação da Anemia Infecciosa Equina, é necessário o sacrifício do animal infectado.

É importante ressaltar que a Anemia Infecciosa Equina é uma doença de notificação obrigatória, integrante do Programa Nacional de Sanidade Equídea (PNSE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Interdição Sociedade Hípica Porto-Alegrense

Desde o dia 25 de março, na Sociedade Hípica Porto-Alegrense, está proibida a entrada e saída de animais que estão no clube, já que o local também funciona como hospedaria e centro de treinamento de cavalos.

No último dia 29, o clube divulgou através de seu site que “por questões sanitárias dos cavalos, a Sociedade Hípica Porto Alegrense está cancelando CSE (Concurso de Salto Estadual) que estava previsto para os dias 05 a 07 de abril”.

Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, essa é uma medida que segue os protocolos sanitários vigentes com o objetivo de evitar o ingresso de outros animais até o saneamento do foco. “Todos os equinos alojados nas instalações tiveram sangue coletado na semana passada para exames, para verificar se há mais animais infectados no local”, afirma a secretaria, em nota ao G1.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus (Com informações do G1 e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo)
Foto: Reprodução/Pexel

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A importância da suplementação proteica durante o crescimento dos potros

De acordo com a M.V Monique Hoffmann, o uso de Whey Protein em potros contribui no fornecimento do aporte proteico necessário para um desenvolvimento adequado

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A importância da suplementação proteica durante o crescimento dos potros

Cerca de 80% do crescimento do equino ocorre durante o primeiro ano de vida. Devido a este fato, é essencial que os requisitos nutricionais sejam atendidos por meio de uma dieta equilibrada e formulada, especificamente para as suas necessidades em termos de desenvolvimento corporal. “Na fase inicial da vida, os criadores precisam ter o máximo de cuidado na alimentação e suplementação dos animais jovens, pois é uma fase extremamente importante para o desenvolvimento muscular e esquelético dos potros”, explica a médica veterinária Monique Hoffmann, coordenadora de Produtos de Grandes Animais da Syntec.

Suplementação proteica para potros

Em potros, o aporte proteico possibilita otimizar o crescimento. “A suplementação pode auxiliar no ganho de massa muscular e desenvolvimento corpóreo”, comenta a especialista da Syntec.

Segundo a veterinária, o uso de Whey Protein em potros ajuda a fornecer o aporte proteico necessário para um desenvolvimento adequado. “O suplemento fornece rapidamente aminoácidos essenciais de alta absorção e rápida digestão, sendo substratos importantes para a composição muscular e diversas reações e estruturas do organismo.”

A médica-veterinária ressalta a importância de sempre consultar um profissional especializado para orientação precisa sobre alimentação e suplementação dos potros. “Os veterinários fornecem recomendações personalizadas com base nas necessidades individuais do animal, garantindo o seu desenvolvimento saudável.”

Para auxiliar os criadores, a Syntec do Brasil disponibiliza Whey Protein Syntec, suplemento proteico de alto valor biológico. Ele fornece aminoácidos essenciais que auxiliam na hipertrofia e manutenção da massa muscular. Whey Protein Syntec é indicado para animais em fase de crescimento, fêmeas gestantes ou lactantes e animais atletas que necessitam otimizar o desempenho físico.

Por Divulgação/Assessoria de Imprensa
Fotos: Reprodução/Shutterstock

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Por que fazer um programa nutricional para cavalos atletas na volta das provas?

Alimentação adequada para cada fase do treinamento e modalidade esportiva beneficia em resistência, longevidade e bem-estar dos animais de alta performance

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Por que fazer um programa nutricional para cavalos atletas na volta das provas

O início do calendário de competições esportivas de equinos, a partir de março, é o período ideal para os criadores implementarem programas nutricionais ajustados às demandas alimentares dos animais de alta performance, que retornam ao ciclo competitivo após uma breve pausa entre dezembro e fevereiro. “A criação de um programa nutricional para cavalos atletas é necessária e está relacionada com a intensidade do treinamento. Deve ser iniciado de forma gradual, acompanhando o retorno às atividades e respeitando as evoluções de curto, médio e longo prazo”, orienta o zootecnista Sigismundo Fassbender, gerente de produtos equinos da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Programas Nutricionais

Segundo ele, como existem dietas específicas para cada fase do treinamento e ajustadas conforme a modalidade esportiva, é muito importante o criador procurar profissionais capacitados para desenvolver o planejamento nutricional com um programa estratégico adequado para cada animal. A nutrição equilibrada e a suplementação correta resultam em melhor desempenho atlético, vitalidade, resistência, entre outros fatores. “Planejar uma dieta adequada é crucial para esses animais. Uma alimentação correta refletirá em melhor fornecimento de energia, recuperação muscular, manutenção da saúde articular, hidratação, suporte imunológico e equilíbrio da massa corpórea”, destaca.

“Por mais que os cavalos de diferentes raças compartilhem muitas necessidades nutricionais básicas, existem algumas diferenças específicas entre eles”, explica o especialista da Guabi. No caso dos cavalos Mangalarga Marchador, que competem em provas de longa duração, Fassbender salienta a necessidade de ofertar uma alimentação rica em fibras, gorduras e com poucos carboidratos. Ele aponta que a situação é contrária quando é o momento de planejar um programa nutricional voltado aos equinos da raça Quarto de Milha, que exigem maiores quantidades de carboidratos balanceados. A quantidade de energia na dieta também deve ser direcionada para o tipo de atividade física e intensidade da atividade.

“Os benefícios de uma boa alimentação para cavalos competidores incluem: melhor desempenho atlético, recuperação mais rápida após o exercício, menor risco de lesões, aumento da resistência, maior longevidade na carreira esportiva e melhor qualidade de vida em geral. Por isso, é necessário ter um acompanhamento profissional para garantir que eles atinjam seus potenciais e permaneçam saudáveis ao longo de suas carreiras”, ressalta o zootecnista.

Na busca por um melhor desempenho nas pistas, os criadores têm ao seu dispor diferentes técnicas complementares à preparação física. De acordo com o zootecnista, uma dessas soluções está no uso de probióticos, que podem auxiliar o bem-estar animal. “Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam benefícios à saúde intestinal e o equilíbrio da microbiota gastrointestinal, além da melhora da digestão e absorção de nutrientes, reduzindo os riscos de cólicas”, indica o gerente de produtos equinos da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Por Assessoria de Imprensa/Guabi
Foto: Reprodução/Shutterstock

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Com mercado aquecido, cooperativa agroindustrial fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano

Há mais de 50 anos no mercado de nutrição animal, a Agrária está entre as maiores cooperativas do Brasil; conheça essa gigante do agronegócio

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Com mercado aquecido, cooperativa agroindustrial fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano

Mais de R$ 7 bilhões. Este é o faturamento anual de uma das maiores cooperativas do Brasil. Fundada em 1951, a Agrária se destaca no cultivo de trigo, cevada, soja e milho, para produção de ração animal. Há 50 anos no mercado de nutrição de aves, bovinos de corte e leite, coelhos, ovinos, suínos e equinos, a marca se tornou referência em todo o país. A partir de investimentos robustos, sua capacidade fabril atingiu 240 mil toneladas/ano.

Para se tornar essa gigante do agronegócio, nos últimos anos, a Agrária Nutrição Animal investiu mais de R$ 56 milhões em capacitação, modernização e infraestrutura. “Um dos investimentos realizados, foi na capacidade de armazenagem de estoque de matéria-prima e de produtos acabados. Também direcionamos recursos à revitalização da automação e aumento da capacidade produtiva”, afirmou Marcelo Narlok, coordenador industrial da Agrária.

Cooperativa Agrária investiu 15 milhões em nova linha de ração para equinos

A inovação está no DNA da Cooperativa Agrária Agroindustrial, que atualmente conta com 705 cooperados e 1,7 mil colaboradores. Em 2022, a cooperativa realizou um investimento, acima dos R$ 15 milhões, para o desenvolvimento de uma nova linha de rações texturizadas (multicomponentes), para nutrição de equinos de todas as raças. Segundo a Agrária, esse aporte gerou um salto na capacidade de produção de rações para cavalos.

“Modernizamos as embalagens da nova linha de rações equinas, que conta com sete produtos de baixo teor de amido (Cool Diet). Deixamos de usar embalagens de polipropileno, e passamos a produzir embalagens de polietileno. Essa mudança reflete a nossa busca contínua por mais segurança, resistência e qualidade, alinhando os nossos produtos ao perfil do mercado de nutrição que queremos alcançar”, enfatizou Juliano Gross, coordenador comercial da Agrária.

Baixo teor de amido nas rações eleva saúde e desempenho dos equinos

A abordagem convencional da alimentação equina, baseada em altos teores de amido e melaço, está ficando para trás. Sob a liderança da Agrária, o conceito ‘Cool Diet’ (baixo amido) está emergindo no país, como uma mudança pioneira na nutrição animal. Um estudo recente, aponta que este avanço inovador, além de atender às necessidades nutricionais, traz benefícios à saúde geral e melhora o desempenho atlético dos cavalos de competição.

Sobre a Cooperativa Agrária Agroindustrial

A Agrária é uma cooperativa agroindustrial, localizada em Guarapuava (PR). Fundada em 1951, alia tradição e história à tecnologia e gestão de excelência. A partir da agricultura, a Agrária instituiu cadeias produtivas completas, que compreendem desde pesquisa agrícola, até a industrialização. A Agrária Nutrição Animal, empresa que compõe os negócios da cooperativa, conta com 23 representantes e tem atuação no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Por Jean Philippe Vasconcelos/Agência Cavalus
Fotos: Divulgação/Agrária Nutrição Animal

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Equonomia irá promover II Encontro de Agronegócio Equino com tema voltado para o Bem-Estar Animal

Evento será realizado no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), a partir das 9h

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Equonomia irá promover II Encontro de Agronegócio Equino com tema voltado para o Bem-Estar Animal

No próximo dia 05 de abril, o grupo de extensão Equonomia da ESALQ-USP, irá promover o II Encontro de Agronegócio Equino – Bem-estar do nascimento à aposentadoria. O evento tem como objetivo disseminar o conhecimento relacionado ao bem-estar de equinos nas diferentes fases de sua vida.

II Encontro de Agronegócio Equino

O encontro, que ocorrerá no Pavilhão Nicolau Athanassof, na Esalq, em Piracicaba (SP), das 9h às 19h, já conta com nomes confirmados, como André Galvão Cintra, que irá falar sobre bem-estar antes da doma, Paolla Luchin sobre o treinamento para esportes, Claudia Leschonski falando sobre a vida do cavalo no esporte e Claudia Poci abordando sobre a aposentadoria de um cavalo.

Vale destacar que as inscrições já estão abertas e devem ser feitas através do site da FEALQ, com o valor de R$ 50 para profissionais e R$ 20 estudantes. A programação completa do II Encontro de Agronegócio pode ser conferida através do Instagram @equonomia.

Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Foto: Divulgação/Pexels
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Curso sobre coluna vertebral reúne cerca de 90 veterinários do Brasil e do mundo

Profissionais buscam aprimorar seus conhecimentos e principalmente conhecerem novos tratamentos para a recuperação de equinos

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Curso sobre coluna vertebral reúne cerca de 90 veterinários do Brasil e do mundo

Reunindo médicos veterinários especializados em equinos do Brasil e do mundo, o Curso ESS – Equine Spine Specialist proporcionou uma imersão completa na saúde da coluna dos equinos aos profissionais que buscam os melhores tratamentos a seus pacientes. Cerca de 90 profissionais estiveram presentes durantes os dias de 26 a 29 de fevereiro para poderem aprimorar seus conhecimentos.

Com foco total e muita atenção, os veterinários participantes do 1º módulo – Coluna Cervical puderam aprender novas técnicas de diagnósticos e tratamento durante os 4 dias de aulas teóricas e práticas realizadas em Sorocaba (SP), onde tiveram oportunidade de dialogar com a Dra. Brunna Fonseca, além de terem o contato com os cavalos, podendo realizar exames e os procedimento aprendidos.

Aulas teóricas ministradas em 2 dias e as aulas práticas em mais 2 dias na Universidade do Cavalo ofereceram a oportunidade dos veterinários de conhecerem melhor a coluna cervical, os principais problemas e as melhores formas de diagnósticos e tratamentos.

“É muito importante a gente sempre juntar a teoria com a prática, então a gente tendo a prática com bastante cavalo, os equipamentos, com o foco em apalpação e diagnóstico, é muito importante para o tratamento ter um sucesso, então nisso o curso está com uma qualidade ímpar”, destacou a médica veterinária Camila Junqueira Populin de Ribeirão Preto (SP), que atua com foco em quiropraxia equina e fisioterapia. A participante ainda destacou, que em sua atuação em reabilitação e tratamentos, compreende que a coluna é base de tudo, principalmente pela cervical onde toda a enervação do corpo passa, e os conhecimentos adquiridos somam a qualidade dos atendimentos e ao sucesso do tratamento realizado.

Estudo constante e os profissionais veterinários

Para os médicos veterinários que atuam em campo em todo o Brasil, um exame clínico e cirurgias são parte da rotina de trabalho, mas a busca por novos conhecimentos e técnicas possibilitam um melhor tratamento aos pacientes e a melhor recuperação possível aos animais. A imersão proposta pelo Curso ESS tem esse objetivo, oferecendo um conhecimento de extrema qualidade, possibilitando uma melhor atuação de todos os profissionais.

Para a organizadora do Curso, a professora Dra. Brunna Fonseca, a união das aulas práticas e teóricas são fundamentais, sedimentando os conhecimentos aprendidos. “A atualização é fundamental, o estudo é para sempre, tem que se atualizar para cada vez ser um profissional melhor. A busca pela excelência, que é o que eu busco na minha Clínica Axial, está dentro de cada um, e a vontade de fazer o melhor possível sempre para seus clientes. Quem faz bem feito, faz sempre”, destacou Brunna.

“Hoje a atualização com os estudos é uma necessidade, você precisa estar sempre atualizado, temos notado a importância da coluna vertebral no cavalo, nos exames de claudicação vários cavalos mancam, e isso é por causa da claudicação na coluna vertebral, e a Dra. Brunna está trazendo isso pra gente de uma forma prática, e as pessoas estão aqui por sentir a necessidade desse conhecimento e não por opção”, destacou o médico-veterinário Hélio Itapema, que participou do Curso ESS.

O próximo módulo do Curso ESS está programado para acontecer de 27 a 30 de maio com foco em Coluna Toracolombar e já está com as inscrições abertas através do Instagram: @equinespinespecialists.

Por Matheus Oliveira/Agência Cavalus
Fotos: Matheus Oliveira/Agência Cavalus

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A importância das Vitaminas do Complexo B para os cavalos

As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo

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A importância das vitaminas do complexo B para os cavalos

A recuperação metabólica e física dos equinos são aspectos fundamentais quando o assunto é bem-estar e desempenho em períodos de atividades intensas, como competições. “Com a rotina vigorosa de treinamentos, o organismo dos cavalos pode não se recuperar de forma eficiente devido a desbalanços entre a quantidade de energia e nutrientes necessários para exercer suas atividades e o que está contido na dieta. Dentre esses nutrientes, algumas vitaminas, como as do complexo B, precisam frequentemente ser administradas de forma suplementar à dieta, já que há maior necessidade pelo organismo. Por isso, é tão importante o uso de complexos vitamínicos”, informa Kauê Ribeiro da Silva, coordenador de comunicação técnica da Vetnil, uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil.

Vitaminas

As vitaminas são compostos orgânicos de origens diversas e que desempenham variadas funções no organismo. As do Complexo B, por exemplo, que são hidrossolúveis, possuem diferentes funções e atuam como cofatores de reações importantes na geração de energia e no metabolismo proteico e lipídico. Por isso, são altamente exigidas por equinos atletas.

“Como parte deste, podemos citar a vitamina B3 essencial para o metabolismo das células e participa em processos no DNA celular; a vitamina B5, que opera na formação de coenzima A, importante para o Ciclo de Krebs, processo pelo qual é gerada energia à célula; A B6, que tem papel fundamental no metabolismo proteico e oferece suporte para a formação de proteínas em diversos tecidos e órgãos, como o fígado e a musculatura; além da vitamina B12, que tem papel no crescimento, desenvolvimento e maturação de células de rápida multiplicação, apoiando o metabolismo de lipídios e carboidratos, além de atuar na hematopoiese, sendo ainda mais demandada por animais que possuem alta exigência do sistema cardiorrespiratório, possuindo também função nas células nervosas”, completa o Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil.

Outro nutriente importante, classificado como um macronutriente, é o fósforo, um mineral com participação importante no metabolismo ósseo, contração da musculatura e funções neurológicas, auxiliando também no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos (por compor parte do ATP, por exemplo). Uma fonte de fósforo orgânico (forma melhor absorvida pelo organismo em relação à forma inorgânica) é a butafosfana, que confere todos os benefícios relacionados ao fósforo.

Ainda, pelo alto esforço físico, é quase intuitivo pensarmos que os cavalos precisam de um alto nível de proteína em suas dietas. Especificamente, precisamos pensar nas subunidades que formam as proteínas, os aminoácidos. Dentre eles, podemos destacar alguns também relacionados ao metabolismo hepático e proteico, como a arginina e a metionina, aminoácidos essenciais.

Vitaminas do Complexo B, juntamente a Butafosfana e os aminoácidos Arginina e Metionina compõem o Bionew®️, produto que passou por reformulação é indicado para tratamentos de quaisquer estados carenciais desses componentes em equinos, sendo especialmente importante para animais em estado de alta necessidade de recuperação metabólica e física, repondo tais componentes de forma rápida.

Para Kauê, estar atento às necessidades dos animais é preveni-los de futuros problemas. “O bem-estar animal deve ser primordial para quem cuida de cavalos, seja o proprietário, o médico veterinário ou o atleta. Optar por ter como parceira uma instituição como a Vetnil é ter a garantia de produtos de alta qualidade que atendem às diferentes necessidades dos animais à campo. Onde tem cavalo, tem Vetnil.”

Sobre a Vetnil

A Vetnil é uma empresa brasileira idealizada pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, em 1994, na cidade de Louveira (SP). Nasceu com a intenção de desenvolver produtos nacionais de qualidade a preços acessíveis para o mercado de saúde animal. Hoje é uma das líderes em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil, com um portfólio sólido e reconhecido entre os profissionais do setor. Está presente em diversos países da América Latina, em especial, Chile, Colômbia e Peru, e em países como Eslovênia, Angola e Emirados Árabes Unidos. Em 2020 recebeu o prêmio Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Brasil no ranking Indústria.

Por Divulgação/Assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação/Vetnil

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Saúde & Bem-estar

Anestesia inalatória proporciona segurança durante procedimentos cirúrgicos em equinos

Neste artigo, a M.V Monique Hoffmann fala sobre a eficácia da técnica e os benefícios da sua aplicação em equinos

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Anestesia inalatória proporciona segurança durante procedimentos cirúrgicos em equinos

No âmbito da medicina veterinária, a anestesia inalatória destaca-se como uma técnica fundamental, desempenhando papel crucial em procedimentos cirúrgicos. Neste artigo, analisamos não somente a eficácia da técnica, mas também os benefícios da sua aplicação em equinos.

Anestesia inalatória

A administração de agentes anestésicos inalatórios redefine a experiência do paciente. O Isoflurano é administrado por meio da sonda endotraqueal e é rapidamente distribuído pela corrente sanguínea para outros tecidos, incluindo o cérebro, assim o ativo desencadeia o efeito desejado.

A anestesia inalatória oferece segurança tanto para o animal quanto para o médico veterinário, isso ocorre devido a rápida absorção, distribuição e eliminação do Isoflurano, com baixíssima taxa de metabolização hepática (cerca de 0,2% de taxa de metabolização), de forma que é excretado praticamente inalterado pelos pulmões, permitindo com que seja utilizado em grupos especiais como: animais jovens, idosos, com quadros de disfunção hepática, renal ou cardíaca, tendo em vista que a maior parte dos fármacos de indução anestésica injetáveis dependem do metabolismo hepático e eliminação renal, sendo uma grande desvantagem para animais que se enquadram nos grupos especiais citados anteriormente. Além disso, essas características permitem a segurança para o veterinário devido a facilidade na manutenção da profundidade anestésica e na recuperação ágil.

O anestésico inalatório não é utilizado de forma isolada, sendo necessário um protocolo anestésico adequado, com demais produtos que ofereçam, juntos, a inconsciência, relaxamento muscular e analgesia adequadas para o procedimento em questão. O Isoflurano isoladamente não possui propriedade analgésica. É importante reforçar que o protocolo anestésico deve ser sempre definido caso a caso. A escolha do agente anestésico é crucial para a redução dos riscos de complicações no paciente, tornando-se um elemento fundamental para a segurança do procedimento. Diferentes agentes apresentam características distintas e a seleção depende do tipo de procedimento, duração desejada da anestesia e condições de saúde específicas do animal.

Após o procedimento, é essencial assegurar a recuperação do animal em relação à anestesia. Este cuidado contínuo promove a transição suave do estado anestesiado para a plena recuperação pós procedimento. A utilização de anestésico inalatório permite recuperação mais rápida e calma em relação aos anestésicos injetáveis.

Portanto, precauções individuais devem ser meticulosamente observadas. A consulta ao veterinário especializado e a adesão às melhores práticas de anestesia tornam-se fundamentais para a segurança e o bem-estar dos animais durante esses procedimentos, proporcionando uma abordagem personalizada e cuidadosa em cada situação.

Artigo escrito por Monique Hoffmann, médica veterinária e coordenadora da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil e Julia Bogik, auxiliar de marketing da linha de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil
Foto: Reprodução/Freepik

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