Claudia Ono fala em sua coluna da semana sobre a relação de velocidade e a habilidade de saber como se posicionar na sela
Parece brincadeira perguntar sobre isso para quem corre Três Tambores. Mas tem muita gente na modalidade com esse problema: medo da velocidade.
Parece óbvio que se entrou para o Tambor vai ter que encarar – e curtir – uma acelerada bruta. #SQN! Nem sempre…
Por que isso acontece?
Quando você começa no Tambor não imagina que a desaceleração das entradas dos giros, a força do giro e a explosão das saídas podem te tirar de cima do seu cavalo. E, de fato, elas podem! Se você não souber como ficar estável na sela.
Mas, se desde o início você fosse preparado para isso, então saberia como se firmar e não teria o menor problema com a velocidade. Chegar rápido ao primeiro tambor seria uma diversão e não um desafio.
Ser capaz de curtir a velocidade é, sem dúvida, o divisor de águas entre provas cheias de tensão e provas com emoção. E estou falando daquela emoção que vem lá do fundo e salta em forma de riso, quando a sua passada é tudo aquilo que sempre esperou.
Pare de tentar prender seu corpo apertando a sela com os seus joelhos. Isso pode te fazer ‘comprar um pedaço da pista’ a qualquer momento…
Base
Assento e estabilidade são base para correr Três Tambores. Invista na formação da sua base para colher resultados sensacionais depois.
E, acredite, a sua insegurança não é psicológica. Ela é física mesmo. Enquanto precisar se segurar para não perder o equilíbrio, não terá condição de desejar velocidade. Você pode querer ser rápida, desejar um 17s0. Mas sempre terá medo de ‘comprar um lote’ na prova.
Sem essa habilidade básica que é ter firmeza e saber como se posicionar na sela, o competidor não consegue ser realmente um competidor. Na maioria das vezes ele está atrapalhando o seu cavalo. Não é o cavalo que erra. São os cavaleiros que ainda tem pouca técnica para acioná-los corretamente.
Fica a dica!
Por Claudia Ono
Três Giros
Crédito das fotos: Reprodução/Facebook
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