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Quando vitórias e perdas andam juntas em momentos delicados

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Bicampeão mundial de Laço Individual, Caleb Smidt conta como foi viver momentos de euforia e tristeza na mesma época

A temporada 2018 foi uma das melhores, mas também uma das piores. Continuo seguindo em frente, dia após dia, não importa o que aconteça, sabendo que Deus tem um plano maior. Pensei muito em meu pai depois de ganhar o The American esse ano. Dentro da arena, tive lágrima nos olhos ao lembrar dele. Também pensei em meu cunhado, Will, e sua esposa, Bailee.

O The American tem um formato de competição que não é muito a minha praia. Gosto de laçar em sete ou oito segundos. Raramente marco tempo na casa dos seis, como muitos caras fazem. Quero dizer, Marty Yates já laçou mais bezerros em seis segundos do que eu vou conseguir fazer. Tenho uma forma minha de fazer as coisas e nunca tinha entrado no short go do The American, até este ano.

Quando me dirijo ao brete, normalmente não penso muito. Mas eu me lembro de estar lá para a decisão do The American e ‘pedir’ mentalmente uma ajudinha ao meu pai. Não é algo que costumo fazer, ter que laçar muito rápido, então se eu quisesse vencer, teria que fazê-lo. Papai, Will e Bailee, tenho certeza, estavam comigo naquele momento. Eu acho que é por isso que eu ganhei. Foi uma vitória emocional depois do ano que tive.

Caleb Smidt
Caleb Smidt

Um ano de ganhos e perdas

Meu pai, Randy Smidt, vinha lutando contra o câncer há alguns anos, fazendo quimioterapia. Sempre achei que ele iria superar. O câncer tinha sumido, mas voltou após um mês. Desapareceu novamente e quando voltou, meus pais decidiram não me contar até que a National Finals Rodeo de 2017 tivesse acabado. Papai foi ao Thomas & Mack todos os dias naquele ano. Tenho certeza que ele estava sofrendo, mas nunca deixava transparecer.

Logo após a NFR 2017, ele me contou que o câncer havia se espalhado por todo o corpo e cérebro. Os médicos deram-lhe seis meses de vida, mas ele piorou rápido. Nós estávamos com ele todos os dias. Não sei se você já passou por algo parecido, mas é uma das piores coisas que existe. Ver a pessoa que a gente ama definhar. Era difícil acompanhar tudo, mas eu ia todos os dias. Papai faleceu em 20 de janeiro de 2018.

Um dos primeiros rodeios em que fui depois disso foi o The American. Fiz o meu melhor, mas não cheguei à decisão. Na sequência da temporada, foi difícil ver minha mãe na arquibancada e não meu pai, mas consegui. De certa forma, sentia ele mais próximo, como se estivesse dentro do brete comigo. Percebi então que ele me vê correndo cada bezerro agora. Isso é o que ele sempre quis.

Caleb Smidt
Caleb Smidt

Papai praticamente me ensinou tudo o que sei sobre o esporte. Laçar é praticamente tudo o que fizemos desde que meu irmão e eu tínhamos três ou quatro anos de idade. Nós crescemos em Yorktown, Texas, a sudeste de San Antonio. Íamos a todos os rodeios que queríamos. Mas ele nos ensinou mais do que apenas laçar, incentivou nosso talento, fez com que evoluíssemos, nunca deixou que desistíssemos.

Alguns anos depois, fui para a faculdade e, quando casei com minha esposa Brenna, nos mudamos para Bellville, a oeste de Houston, onde mora sua família. Cerca de dois anos antes de meu pai falecer, ele se aposentou. Então, ele e minha mãe, Denise, mudaram-se para Sealy, a dez quilômetros de Bellville. Queriam estar mais perto de nós e do hospital para o tratamento. Por esses dois anos, fizemos tudo juntos. Papai estava aqui todos os dias, me ajudando a treinar, mesmo com dores. Esse tempo também o fez conviver muito com meu filho, Cru, e isso me deixa feliz. O pequeno ainda pergunta pelo avô.

Outro revés

Apesar da tristeza de perder meu pai, eu tive uma boa temporada ano passado. Montei meu cavalo Pockets, estou com ele desde 2015. Um dos responsáveis pelo meu segundo título mundial no final do ano. Ele é muito grande, forte e ágil. Sabe trabalhar os bezerros. Depois que ele sofreu um problema nos pés, passei a montar El Gato e continuei em uma boa fase, ganhando bastante para ficar em uma boa posição no ranking mundial.

Caleb Smidt
Caleb Smidt. Foto: Robby Freeman

Classificado, eu passei mais tempo em casa. Temos cerca de dois meses desde quando a temporada se encerra até a data das Finais, então gosto de passar um bom tempo com a minha família. E eu tinha um motivo a mais para querer estar em casa: Brenna estava grávida do nosso segundo filho. E estávamos ansiosos para um grande casamento na família.

Cinco semanas antes do início da NFR, o irmão mais novo de Brenna, Will Byler, e sua noiva, Bailee Ackerman, se casaram no rancho da família Byler perto de Uvalde, Texas. Eles se conheceram na Sam Houston State University, onde ambos estavam no time de rodeio. Will, no Bulldog, tinha o Permit da PRCA. Bailee estava se preparando para fazer parte da equipe de bandeira na NFR 2018.

Uma tradição na família da minha esposa é que quando um Byler se casa, os recém-casados ​​saem da festa no helicóptero da companhia Byler. Brenna e eu deixamos nosso casamento dessa forma. A irmã de Brenna, Lynette, e seu marido, Rowdy Parrott, também. E assim fizeram também Will e Bailee. Eles decolaram pouco antes da meia-noite de 3 de novembro, para voar até San Antonio. Era uma noite perfeita – céu limpo, sem vento – sequência de um casamento perfeito.

Caleb Smidt
Caleb Smidt

Na manhã seguinte, por volta das 6h30, meu celular tocou. Eu vi que era Lynette. Ela nunca me ligou tão cedo e eu não sabia o que pensar. Quando eu atendi, a voz dela estava calma e me disse que não sabiam o que tinha acontecido com Will e Bailee, pois não tinham chegado ao destino, não tinham feito o registro no hotel. Brenna e eu nos levantamos, mas nos sentimos impotentes, tentando nos manter positivos. Talvez eles tivessem pousado em outro local, sem sinal de celular.

Uma tripulação em outro helicóptero foi procurá-los. Eles encontraram os destroços ao lado de uma montanha remota. Ainda não sabemos exatamente o que aconteceu, mas não houve sobreviventes. Will e Bailee tinham vinte e três anos de idade. É a última coisa que você espera depois de um dia tão feliz. De repente, tornou-se o dia mais triste.

Como sempre faço, me voltei para Deus. Ele tem sempre um plano melhor. Você só precisa seguir em frente, dia após dia. Foi o que fizemos em novembro. Muitas famílias são dilaceradas por uma tragédia e nós ficamos mais juntos do que nunca. Passamos por isso juntos, e ainda estamos. E estava muito próximo de Brenna ter o bebê, 7 de dezembro, ela podia dar à luz, inclusive, durante a NFR.

Caleb Smidt
Will e Bailee. Foto: Cedida

Mas nossa filhinha, Myla Pearle, nasceu em 12 de novembro de 2018, poucos dias depois dos funerais. Ela chegou mais cedo do que o esperado, mas Deus sabia que precisávamos dela. Com tudo isso acontecendo, como fiquei focado na Finals? Não tenho certeza. Eu não sou um cara focado mentalmente, apenas tento fazer o que precisa ser feito. Não dava para ficar parado vendo a vida passar. Esse é o meu acordo desde que perdi meu pai. Preciso continuar fazendo algo e estar perto das pessoas.

Um trabalho a fazer

Tinha que fazer Pockets voltar à forma para as Finais. O exercitei por um mês, mês e meio. Ele parecia tão bom quanto sempre foi. Não fui a nenhuma prova ou rodeio com ele nesse período, apenas treinando em casa. Ganhei a primeira rodada quando a NFR começou, então, tudo estava bem. Minha família e a família de Brenna estavam em Las Vegas comigo. Sei o quanto deve ter sido difícil para os Bylers, mas eles foram me apoiar. Antes do acidente, meu sogro ia me ajudar a treinar.

Dei de presente para meu sogro, Bill, minha fivela da primeira rodada. A NFR é uma maratona, então tive a sorte de estar rodeado pela família o tempo todo. Dia após dia, alguns eu pontuava e o ranking seguia seu curso, até a décima e última rodada. Nesse momento, Tuf Cooper tinha uma grande vantagem em relação a mim. Mas ele apenas ficou em sétimo ou oitavo lugar na média. E eu estava pontuando em primeiro. Analisei bem o que eu precisava para ficar com o título.

Caleb celebrando o segundo título mundial com a família. Foto: Cedida

Não foi muito simples, dependia um pouco da performance de outros laçadores. Mas, sobretudo, dependia de mim. Precisava acertar a laçada, fazer um bom tempo para terminar em primeiro lugar na média e pontuar bem. Marquei 8s1, empatei com o sexto melhor tempo da rodada. Tuf teve um pouco de azar, errou a laçada. Depois disso acabou. Não me lembro o que aconteceu na sequência. É como um apagão.

Todo mundo desceu das arquibancadas e tiramos muitas fotos. Papai, Will e Bailee não estão nelas, mas o resto da família estava lá. Eu não teria ganho nada se eles não fossem. Então, três meses depois de ganhar meu segundo título mundial, ganhei o The American, um cheque de US$ 100.000,00. Como a metade desse valor contou para o ranking da PRCA, me ajudou muito e estou praticamente garantido na NFR novamente. (Caleb é o terceiro no Tie-Down Roping no momento).

Eu ainda não consigo acreditar em tudo que aconteceu comigo e com minha família. Este foi um dos melhores anos, mas também um dos piores. Uma das coisas que me faz continuar é saber que as pessoas que perdi – meu pai, Will, Bailee – estão mais próximas do que nunca de mim agora. Eles estão no céu e estão comigo o tempo todo. Papai sempre quis ir a todos os rodeios, me ver laçar cada bezerro. Agora ele está em todos os lugares, em qualquer rodeio que eu estou, ele está lá comigo. Ainda falo com ele como se ele estivesse aqui, porque eu sei que ele está comigo!

Por Caleb Smidt/The Cowboy Journal
Tradução e adaptação: Luciana Omena
Fotos: Matt Cohen

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Eduardo Aparecido assume vice-liderança do ranking mundial após vitória em Billings

Unleash The Beast, principal evento da PBR, está se aproximando da reta final, por isso, competidores seguem tentando conquistar mais pontos para o Ranking Mundial

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Eduardo Aparecido assume vice-liderança do ranking mundial após vitória em Billings

Faltando poucas rodadas para a grande final, o ranking mundial da Professional Bull Riders – PBR, segue tendo alterações a cada etapa. Neste final de semana, em Billings (MT), Eduardo Aparecido foi quem levou a melhor na montaria em touros.

Vitória de Eduardo Aparecido

O brasileiro, que já é experiente na competição, venceu o seu segundo evento da temporada 2024 da Unleash The Beast. Com essa vitória, Eduardo Aparecido ganhou 171 pontos para o ranking mundial, passando do 4º para o 2º lugar, ultrapassando o fenômeno novato John Crimber.

Agora, que faltam apenas três eventos para a Final Mundial da PBR de 2024, que começa em 09 de maio, em Fort Worth, Texas, Eduardo Aparecido está atrás do líder mundial, também brasileiro, Cássio Dias, que vem fazendo uma boa campanha nessa temporada.

Nesta reta final da temporada, cada ponto é crucial. Apesar disso, alguns competidores não tiveram uma rodada fácil em Billings. Dalton Kasel por exemplo, que agora é o número quatro do ranking, ficou de fora para descansar de lesões pré-existentes agravadas.

John Crimber, que caiu para a terceira posição também não teve um bom desempenho. O jovem competidor acabou com o tornozelo pisado em sua reviravolta no segundo round e ele ficou fora de ação no domingo.

Já Cássio Dias, que teve a sua sexta vitória no final de semana passado teve problemas, saindo bem perto do apito nas rodadas 1 e 2. No domingo, Dias buscou a redenção. Emparelhado com Woody (Flinn Cattle Co), o líder mundial e estrela do Kansas City Outlaws na liga separada de equipes PBR, registrou uma pontuação sólida de 88,25 pontos para avançar para a rodada final.

É certo dizer que teremos ainda muitas surpresas até a Final Mundial, mas Cássio Dias segue sendo o favorito para ganhar o título mundial.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus
Crédito da foto: Reprodução/Instagram PBR

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Criadores AQHA de 2023 são homenageados durante a convenção anual da associação

Mais de 40 criadores foram homenageados, em uma noite onde reuniram os maiores nomes que contribuíram e contribuem para o Quarto de Milha

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Criadores AQHA de 2023 são homenageados durante a convenção anual da associação

Os criadores da AQHA de 2023 com 50 e 75 anos foram homenageados no Banquete de Reconhecimento de Criadores da American Quarter Horse Association, apresentado por Teton Ridge, organizado durante a Convenção de 2024.

Todos os anos, a associação homenageia criadores que se dedicaram para manter a integridade da raça Quarto de Milha. Esses cavaleiros, amazonas e suas famílias veem suas maiores conquistas e momentos de maior orgulho nos cavalos que criam.

Homenageados AQHA

Este ano, os homenageados incluem dezesseis criadores legados de 50 anos, vinte e dois criadores cumulativos de 50 anos e dois criadores de 75 anos, American Performance Horseman Breeders, Melhor Criador do Ano em Ranching Heritage, AQHA Ranching Heritage Breeder of the Ano e vencedor do prêmio AQHA Best Remuda.

Vale destacar que criadores legados são aqueles que registraram pelo menos um potro consecutivamente no total de anos de premiação. Já os criadores cumulativos são aqueles que registraram pelo menos um potro cumulativamente no total de anos de premiação.

A relação com os nomes de todos os homenageados pode ser conferida através do site Quarter Horse News.

Fonte: Quarter Horse News
Tradução e adaptação: Heloisa Alves/Portal Cavalus
Imagens: Divulgação/Amy Olson

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Cássio Dias conquista sua 6ª vitória na temporada 2024 da Unleash The Beast

Brasileiro ampliou a sua vantagem na liderança, seguindo para reta final da disputa, rumo às Finais Mundiais, que acontecem em maio

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Cássio Dias conquista sua 6ª vitória na temporada 2024 da Unleash The Best

O brasileiro Cássio Dias segue escrevendo a sua história nas disputas da Professional Bull Riders – PBR. Neste último final de semana, o peão que é de São Francisco de Sales (MG), conquistou a sua sexta vitória na temporada 2024 da Unleash The Beast.

Vindo de uma disputa não tão boa em Nampa, Idaho, Cássio Dias conseguiu registrar a sua oitava montaria de 90 pontos em Sioux Falls, Dakota do Sul. Logo no início da competição, Dias começou não tão bem, sendo derrubado por Miller Time em 6s26.

Já quando o segundo round começou, Cássio Dias estava de olho em Medicine Red, com quem conseguiu uma bela montaria, conquistando 84,5 pontos, terminando a rodada em quinto lugar. No domingo, durante a terceira rodada, o atual líder do ranking marcou 87 pontos montando Blown Away.

Montaria vitoriosa de Cássio Dias

Rumo à rodada final, Dias, que estava na segunda posição, selecionou o touro Ricky Vaughn, que colocou uma certa pressão no brasileiro. Apesar disso, Cássio Dias conseguiu fazer uma bela montaria, que lhe rendeu 90,5 pontos, a maior pontuação do fim de semana, ultrapassando Alan de Souza (Taubaté, Brasil) e ficando em primeiro lugar na etapa.

Mas a vitória de Cássio Dias só veio após Marco Rizzo montar Hunter, onde foi ao chão com 2s37, o que garantiu a conquista do líder do ranking mundial. Com a vitória, Cássio Dias encerrou o fim de semana com um cheque de U$ 50.683,67 e 165 pontos para o ranking mundial, ampliando a sua vantagem na liderança.

Faltando apenas quatro rodadas para as finais mundiais que acontecem em maio, Cássio Dias segue tentando estabelecer o recorde de vitórias da série elite da PBR na temporada, uma marca que apenas Justin McBride e José Vitor Leme tem, ambos com oito vitórias.

“Deus é quem me dá forças e me abençoa para continuar forte e ir até o fim. Todo mundo está tentando o seu melhor agora. Ainda há muito terreno a ganhar antes das finais. Obrigado, fãs, obrigado PBR e que Deus abençoe a todos”, disse Dias em entrevista à PBR.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus
Crédito da foto: Reprodução/Instagram PBR

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Competidora de Breakaway, Shai Schaefer divide seu tempo como professora e treinadora de vôlei

A atleta de rodeio se divide em multitarefas, sendo professora em tempo integral na Texas Virtual Academy em Hallsville (TVAH)

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Competidora de Breakaway, Shai Schaefer divide seu tempo como professora e treinadora de vôlei

Atleta de rodeio, fazendeira do norte do Texas, esposa, treinadora de vôlei e professora em tempo integral na Texas Virtual Academy em Hallsville (TVAH), Shai Schaefer poderia ministrar um curso de mestrado em multitarefa. E quando ela está no circuito de rodeio viajando para seu próximo evento, ela traz consigo sua sala de aula de alunos de ciências da sexta e sétima séries.

Shai Schaefer

Shai Schaefer planeja seu tempo de condução em torno de suas aulas, que ela ensina em seu trailer de cavalos equipado com um espaço adequado para escritório, e sempre acompanhada por seu cavalo Ricky Bobby e seu cachorro Chipper Jones. O rodeio lhe ensinou muitas lições que se aplicam à sala de aula, incluindo paciência e valorização das diferentes perspectivas entre seus alunos.

“O que torna meu trabalho como professora na TVAH tão fácil é que posso fazê-lo de qualquer lugar, e isso é um grande benefício”, diz Shai. “Eu amo meus alunos e posso seguir minha paixão por dar a eles o meu melhor como professora e também competir no Breakaway durante o circuito de rodeio. Nunca pensei que me apegaria tanto aos meus alunos virtuais como fiquei em um ambiente físico, mas, mais uma vez, encontro-me formando conexões tão fortes com eles quanto qualquer outra pessoa com quem trabalhei!

Mais recentemente, ela competiu nas finais do San Antonio Rodeo, estabelecendo um recorde de 1s5 no Breakaway Roping, sua modalidade preferida. Ela também marcou um bom tempo no Fort Worth Stock Show e Rodeo com 1s7, até que um amigo e colega competidor o redefiniu nas rodadas finais. Ela também detém outro recorde de arena em Hermiston, Oregon, no Farm-City Pro Rodeo com 1s8. Quando Shai Schaefer não está competindo em rodeios ou ensinando ciências, ela treina vôlei feminino do ensino médio em Sulphur Springs, Texas, perto da fazenda onde ela e seu marido Kyon Kreutzer moram em Lake Creek.

Cortesia de Doris Hurley Photography

Crescendo principalmente em Walla Walla, Washington e concluindo o ensino médio em Torrington, Wyoming, Shai Schaefer se destacou em muitos esportes, incluindo rodeio e vôlei. Ela foi para a faculdade com bolsas de vôlei e rodeio em Wyoming antes de se formar na Eastern New Mexico University em Portales, Novo México, seguindo sua paixão por crianças com uma graduação em Educação Especial.

Continuando a competir em rodeios em todo o Ocidente, Shai lecionou em escolas físicas antes de ser contratada na TVAH, uma escola on-line que atende alunos do Texas do 3º ao 12º ano. Ela descreve a oportunidade como uma porta aberta por Deus.

“Kyon e eu temos uma vida louca juntos, mas nós amamos isso. Nós gostamos de nos manter ocupados e ele é meu maior fã, seja competindo em rodeios, ensinando meus alunos ou treinando esportes. A vida no rancho nunca é monótona e acordo todas as manhãs pronto para enfrentar um novo dia.”

Fonte: Cowgirl Magazine
Tradução e adaptação: Heloisa Alves/Portal Cavalus
Imagens: Divulgação/San Antonio Stock Show e Rodeo

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José Alberto de Castro fará sua estreia na Unleash The Beast neste fim de semana

Atual líder do ranking nacional do campeonato brasileiro da Professional Bull Riders – PBR, fará a sua estreia nas competições norte-americanas em Sioux Falls

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José Alberto de Castro fará sua estreia na Unleash The Beast neste fim de semana

O paranaense José Alberto de Castro, atual líder do campeonato brasileiro da Professional Bull Riders, fará sua estreia nas competições norte-americanas neste fim de semana. Devido ao seu desempenho no Brasil nesta temporada o atleta garantiu vaga direta pelo ranking internacional da PBR para a etapa da Unleash The Beast que tem início nesta sexta-feira em Sioux Falls, estado da Dakota do Sul.

A Unleash The Beast é a principal divisão da PBR e define o Campeão Mundial de cada temporada. As etapas que acontecem em algumas da principais cidades norte-americanas reúnem somente os melhores competidores do ranking mundial, além dos competidores mais bem pontuados do ranking internacional que vão ganhando oportunidade de competir na elite da Liga ao longo da temporada.

José Alberto de Castro em Sioux Falls

Castro deve embarcar na noite desta quarta-feira diretamente para o Texas, onde irá se reunir com os demais competidores brasileiros e seguir para o norte dos Estados Unidos para a disputa da etapa. Esta será a primeira experiência internacional do competidor de 25 anos, que é natural da cidade de São Jorge do Patrocínio, na região noroeste do Paraná.

“Foi uma surpresa muito grande quando me ligaram e disseram que eu estava classificado já para a etapa deste fim de semana. Meu sonho é competir nos Estados Unidos, tenho trabalhado muito por isso nos últimos anos e sabia que com a minha vinda para a PBR este sonho estava perto de se realizar. Mas não imaginava que seria assim tão rápido, a ficha ainda não caiu,” revelou ele em entrevista ao site da PBR no Brasil.

Divulgação/Waguinho de Souza

O competidor é um dos jovens talentos que mais se destacaram nas arenas brasileiras nos últimos anos e fez sua estreia no campeonato da PBR em julho do ano passado. Participando apenas de quatro etapas da temporada 2023, incluindo uma vitória em Anhumas (SP), ele se classificou para a Final Nacional em Barretos onde terminou na sétima colocação do evento decisivo e entre os 25 melhores do ranking do campeonato.

Ainda em Barretos, José Alberto foi o primeiro atleta a ser escolhido no draft que definiu o elenco dos times que disputariam o PBR Jaguariúna Teams no mês seguinte, comprovando sua excelente fase e seu favoritismo logo em sua chegada na PBR. No Jaguariúna Rodeo Festival além de ajudar a equipe Cowboys a conquistar o bicampeonato da competição, o paranaense ainda foi o melhor atleta individual do evento.

Este desempenho na arena de Jaguariúna o levou para a liderança do ranking, seguindo no primeiro lugar da classificação até agora. José Alberto pontuou em todas as etapas da temporada e registrou até agora 17 montarias qualificadas em 26 touros montados, aproveitamento de mais de 65%.

Ao estrear nos Estados Unidos diretamente em uma etapa da principal divisão apenas oito meses após iniciar sua trajetória no campeonato nacional, José Alberto de Castro vai referendar uma das principais missões da PBR no Brasil. A edição brasileira da maior Liga de Montaria em Touros do mundo tem como missão dar oportunidades aos talentos do nosso país de se classificarem para a elite do esporte através dos eventos realizados por aqui.

“Estamos aumentando a premiação distribuída a cada ano, o que dá um peso ainda maior para as etapas realizadas no Brasil para o ranking internacional. A classificação do José Alberto para a elite da PBR, apenas oito meses após estrear no nosso campeonato, assim como a dos outros atletas que irão para lá em breve, só comprova a importância das etapas da PBR no Brasil, que é o caminho mais curto para os melhores talentos do país chegarem ao nível máximo da Montaria em Touros,” declarou Jeremias Moraes, diretor de eventos da PBR no Brasil.

O atleta paranaense já estava com a documentação de entrada nos Estados Unidos toda pronta, pois tinha a intenção de embarcar para a carreira internacional nos próximos meses. Por isso, apesar de embarcar para a América do Norte cerca de 48 horas após receber a notícia que estava classificado para a etapa de Sioux Falls, ele já estava totalmente preparado para este momento.

“Estava aguardando o draft da PBR Team Series em maio, para saber se seria escolhido por alguma equipe e decidir quando iria para lá. Então eu já estava com a mente focada nos Estados Unidos, por isso me sinto preparado para esta nova etapa em minha vida e em minha carreira. Meu objetivo é me adaptar o quanto antes, buscar a classificação para a Final Mundial e ser contratado por alguma equipe para permanecer por lá no segundo semestre,” completou o atleta.

Mesmo com essa guinada na carreira e a possibilidade dos outros concorrentes no Brasil tirarem a sua liderança no ranking nas próximas semanas, José Alberto de Castro não irá abrir mão do sonho do título nacional e deve retornar para a disputa da Final Nacional da PBR, que acontecerá na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos entre os dias 15 e 18 de agosto, onde o campeão da temporada irá receber uma camionete Mitsubishi L200 Triton Sport e mais um bônus de 100 mil reais oferecidos pela EcoPower Energia Solar.

Fonte: PBR Brazil/Abner Henrique
Crédito da foto de chamada: Reprodução/Instagram @josealbertocastro_ofc

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José Vitor Leme anuncia que está fora do restante da temporada 2024 da PBR

Atleta sul mato-grossense confirmou que ficará de fora do restante da temporada do Campeonato Mundial de Montaria em Touros da PBR nos Estados Unidos

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José Vitor Leme anuncia que ficará fora do restante da temporada do Campeonato Mundial da PBR

Na terça-feira (02), o bicampeão mundial José Vitor Leme anunciou, através de suas redes sociais, que não irá mais competir nas etapas restantes da temporada 2024 da Unleash The Beast, o campeonato mundial da Professional Bull Riders nos Estados Unidos. Faltam mais cinco etapas apenas até a final mundial, em maio.

A decisão foi tomada devido a uma lesão na virilha com a qual o atleta sul mato-grossense luta desde dezembro e que permitiu que ele participasse de apenas seis das 18 etapas realizadas até agora. Ao tomar a decisão de se afastar das arenas, José Vitor Leme também ficará de fora da Final Mundial, no Texas, adiando o sonho do tricampeonato da PBR.

“Esta foi uma decisão necessária, pois tenho enfrentado a dor constante a cada touro que monto. E insistir competindo, além de não estar me trazendo os resultados que sempre busquei, pode agravar ainda mais esta lesão e comprometer o meu futuro”, afirma o atleta de 27 anos.

José Vitor Leme completou dizendo que seguirá nos esforços para se recuperar 100% da lesão e retornar às arenas o mais rápido possível, onde tem como próximo objetivo ajudar o seu time Austin Gamblers a chegar ao título da PBR Team Series, a liga de montaria por equipes da PBR cuja a terceira temporada terá início em julho. Ele foi o melhor atleta individual nas duas primeiras temporadas da Liga.

Foto: Andy Watson/Bull Stock Media

Dias e meses difíceis

A batalha contra esta nova lesão teve início em dezembro do ano passado, após José Vitor Leme competir nas duas primeiras etapas da temporada do campeonato mundial da PBR e estar ocupando a quarta colocação no ranking. Por se tratar de uma lesão nova, diferente das outras que já havia tido na virilha, ele ficou quase 70 dias afastado das arenas para tratamento.

Seu retorno aconteceu no início de fevereiro, quando o brasileiro tentou voltar a ativa participando de mais duas etapas. Depois de um novo afastamento de mais de 30 dias, ele retornou as competições duas semanas atrás, competindo em mais duas etapas. Vale lembrar que neste período todo ele teve acompanhamento profissional e seguiu à risca todos os passos do tratamento, tendo evoluções na melhora da lesão.

“Estou bem fisicamente, mas sinto fortes dores a cada montaria e isso tem prejudicado meu desempenho em cima dos touros. Fiz o possível para me manter competitivo, mas as dores não permitem que eu mantenha um ritmo nas montarias e possa ter o desempenho que todos esperam de mim, por isto tomei esta decisão, que foi a mais difícil de minha carreira profissional”, explica.

Participando de apenas seis das 18 etapas realizadas na temporada da principal divisão da PBR, José Vitor Leme ocupa atualmente apenas a 26ª posição no ranking. Ao não participar das cinco etapas que ainda restam no calendário da competição, ele automaticamente também está fora daquela que seria sua oitava Final Mundial consecutiva.

Trajetória José Vitor Leme

Desde que estreou nos Estados Unidos, a única vez que José Vitor Leme ficou fora das cinco primeiras posições do Campeonato Mundial da PBR foi justamente em seu primeiro ano, quando competiu apenas a Final Mundial ao desembarcar do Brasil, vencendo o evento e terminando em sétimo lugar no ranking.

Foto: Andy Watson/Bull Stock Media

A partir de 2018, mesmo com lesões que o impediram de competir em todas as etapas, José Vitor Leme venceu dois campeonatos mundiais em 2020 e 2021, foi três vezes vice-campeão mundial e teve como ‘pior’ resultado a quinta colocação no ranking da temporada de 2022.

Neste período ele bateu recordes e estabeleceu marcas históricas na PBR, como a maior nota de todos os tempos, 98,75 pontos no touro Woopaa, maior número de etapas vencidas e notas acima dos 90,00 pontos em uma mesma temporada, além de se tornar o segundo competidor da história a vencer dois campeonatos mundiais consecutivos.

Atualmente Leme é o quarto competir com mais vitórias na história da PBR, primeiro entre os atletas ainda em atividade, além de ser o segundo de todos os tempos com o maior número de notas acima dos 90,00 pontos e o terceiro com o maior acumulo de premiação em mais de 30 anos do campeonato, sendo um dos três únicos a superar a marca de 6 milhões de dólares em prêmios.

Por Assessoria de Imprensa/Abner Henrique
Crédito da foto de chamada: Divulgação/Andy Watson/Bull Stock Media

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Júnior Nogueira e Kaleb Driggers são campeões do BFI 2024 em Guthrie

A dupla conquistou o prêmio de US$ 162.000, após laçarem seis bois em 44s76, na disputa que ocorreu na Lazy E Arena

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Júnior Nogueira e Kaleb Driggers são campeões do BFI 2024 em Guthrie

No último dia 30 de março, a cidade de Guthrie, em Oklahoma, foi palco da disputa do Bob Feist Invitational – BFI. Na ocasião, a dupla bicampeã mundial, formada por Júnior Nogueira e Kaleb Driggers, foi quem levou na melhor após várias participações na disputa.

De acordo com The Team Roping Journal, Kaleb teve 16 participações, enquanto Júnior Nogueira teve 10. Em todas, a dupla teve o cheque de seis dígitos escapado de suas mãos. Entretanto, isso não os impediu de continuarem tentando até chegar na tão sonhada vitória.

Júnior Nogueira e Kaleb Driggers no BFI

Com seis bois amarrados em 44s76s, a dupla faturou o prêmio de US$162.000 na Lazy E Arena, onde o público ficou de olhos atentos a cada laçada em pista. Em entrevista ao The Team Roping Journal, Kaleb destaca o quanto sua corda de laçar significa para ele, além de relembrar que cresceu sonhando com momentos como este.

“Achei que se pudéssemos fazer uma corrida de 6s, teríamos uma boa chance de vencer, porque estava muito apertado. Você não pega essa corda, você tem que deixar esse laço chegar até você. E isso é uma coisa que fizemos diferente hoje: permitimos que os bezerros viessem até nós”.

Já Júnior Nogueira, comenta que estava fazendo o seu trabalho. “Eu estava apenas tentando passar o dia e fazer meu trabalho, você sabe, apenas tentar me concentrar e passar pelo laço e pegar todos os bezerros. Mas esse último foi uma boa corrida. Estamos indo rápido, mas a direção foi boa. Cara, estamos chegando lá, mas achei que foi uma boa corrida”.

Vale destacar que essa vitória da dupla com 44s76, foi a média mais rápida desde que o BFI se mudou para a Lazy E Arena, em 2020. Além disso, somado com um gado mexicano considerado duro que só permitiu uma corrida de 4s em toda a competição de 2024, são fatores que tornam a vitória da dupla ainda mais emocionante.

Fonte: The Team Roping Journal
Tradução e adaptação: Heloisa Alves/Portal Cavalus
Imagens: Divulgação/Andersen/CBarC

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Thiago Salgado conquista a sua primeira vitória na liga principal da PBR em Nampa

Já o brasileiro Cássio Dias, atual número 1 do ranking mundial, foi eliminado nesta etapa, o que permitiu que Jonh Crimber (segundo colocado) e Dalton Kasel (terceiro), ganhassem vantagem

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Thiago Salgado conquista a sua primeira vitória na liga principal da PBR em Nampa

No último final de semana, a cidade de Nampa, em Idaho, recebeu mais uma etapa da Unleash The Beast, disputa principal da Professional Bull Riders – PBR. E dessa vez, estreando no pódio, quem saiu vitorioso foi Thiago Salgado, de 21 anos.

O brasileiro, que é de Naviraí (MS), foi o único peão com 100% de aproveitamento em todas as montarias da etapa. Logo no primeiro round, montando Rockville, Salgado conseguiu 86 pontos e o sexto lugar. Já ne segunda rodada, o touro Time Bomb deu um pouco de trabalho para o brasileiro, que terminou a noite em décimo lugar com 68,5 pontos.

No sábado, durante o terceiro round, que antecedeu a rodada do campeonato, Thiago, abordo de Bubba G, marcou 83,25 pontos. Com o resultado das três rodadas, o brasileiro ficou em primeiro lugar, estando à frente dos líderes do fim de semana anterior, Dalton Kasel e John Crimber.

Vitória de Thiago Salgado

Rumo à rodada do campeonato e de olho no touro Brusta, Thiago Salgado precisava de apenas 22,5 pontos para ganhar a disputa. Durante a sua montaria, o brasileiro conseguiu 88,75 pontos, o que garantiu a sua primeira vitória na Premier Series.

“Assim como todo mundo, tenho lutado dia após dia. Agradeço primeiramente a Deus por isso. Ele me ajudou a sair e a manter a cabeça erguida. Hoje, nesta jornada, sei que Deus esteve comigo”, destacou Thiago em entrevista à PBR.

A vitória do brasileiro rendeu um cheque de US$ 46.161, além disso, ele conquistou 174 pontos para o ranking mundial, o que o fez saltar da 29ª posição para o 14º lugar.

Por fim, vale destacar que a próxima etapa da Unleash The Best, que será o 19º evento da temporada 2024, será realizada no próximo final de semana, no Denny Sanford Premier Center em Sioux Falls, Dakota do Sul.

Por Heloísa Alves/Portal Cavalus
Crédito da foto: Reprodução/Instagram PBR Brazil

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Internacional

Fernando Salgado e Gabriel Borges se garantem para a Million Dollar Competition

Classificatória aconteceu durante o Cactus Reining Classic, a primeira grande prova de Rédeas no calendário, disputada de 15 a 23 de março, no Arizona

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Fernando Salgado e Gabriel Borges se garantem para a Million Dollar Competition

A única classificatória para a Million Dollar Competition na categoria Open aconteceu no último final de semana, durante o Cactus Reining Classic, no WestWorld of Scottsdale. Scottsdale, no Arizona, recebe todos os anos os competidores de Rédeas para a primeira grande prova da temporada.

Assim, além da expectativa para iniciar o ano de grandes competições com o ‘pé direito’, ainda têm a chance de conquistar uma vaga para a Million Dollar Competition, competição que faz parte da programação do The Run For a Million e que paga US$ 1 milhão na disputa entre 15 conjuntos apenas.

Fernando Salgado e Gabriel Borges se garantem para a Million Dollar Competition
Gabriel Borges e 007 – Foto: Arquivo/teanalong_media

Os brasileiros Fernando Salgado e Gabriel Borges conquistaram vaga para a Million Dollar Competition de 2024, marcada para 12 a 17 de agosto, em Las Vegas

Fernando, com Xtra Wimp It Good, marcou 222,5 pontos, quarto lugar empatado com mais três conjuntos. Aliás, empates não faltaram nessa prova, como no oitavo lugar, cinco conjuntos. Entre eles, Gabriel, com 007, nota 222. De modo que a vaga do brasileiro foi decidida no desempate, segundo as regras do The Run For a Million.

Além de Fernando e Gabriel, também se classificaram: Duane Latimer, Jordan McBurrey, Casey Hinton, Shawn Flarida, Craig Schmersal, Francisco Martinotti, Luca Fappani e Jared Leclair. Eles se unem aos cinco classificados no Run For a Million Shootout do ano passado.

Fernando Salgado e Gabriel Borges se garantem para a Million Dollar Competition
A letra Q ao lado dos nomes mostra os classificados

Cactus Reining Classic

O evento, que existe desde 2005, hoje é um dos dez maiores da NRHA, produzido pela Brumley Management Group, LLC, e RBB, Inc. As principais disputas são o Derby, para cavalos de 4, 5 e 6 anos hípicos, e o Stakes, para cavalos de 4 anos.

Os cavalos de quatro a seis anos correm todos em uma mesma ordem de entrada. Mas, ao final, existe uma classificação separada. Uma geral, o Derby, e uma somente para os cavalos de quatro anos, o Stakes.

O campeão do Derby Open L4 foi Duane Latimer com Cs Especially Moody, nota 225,5. Fernando e Xtra Wimp It Good foram quarto lugar (empatado); e Gabriel com 007, cavalo filho do garanhão brasileiro Gunner Dun It Again, foi oitavo. No L1, Luis Torres foi sexto, com Whizkey For A Prize, 217 pontos.

Pela Stakes Open L4, o campeão foi Brian Bell, com Gunnadreamya, 222 pontos. Fabricio Suris da Silveira, que está passando temporada nos Estados Unidos, pontuou no L1, terceiro lugar com Imahollywoodhustler, 212 pontos; e quarto lugar com Midland Mafia, 208,5 pontos. Ele ainda ganhou a prova aberta, na categoria Rookie Professional, ao marcar 143,5 pontos com This Gun Works.

Outros resultados e informações, clique aqui.

Por Luciana Omena/Redação Cavalus
Foto de chamada: Fernando Salgado e Xtra Wimp It Good | crédito: Chelsea Schneider Media

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Internacional

AQHA Hall of Fame apresenta homenageados de 2024

Entre os nomes que entram para a galeria da fama da associação americana do Quarto de Milha esse ano, quatro são bastante conhecidos dos brasileiros

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AQHA Hall of Fame apresenta homenageados de 2024

Ser nomeado para o American Quarter Horse Hall of Fame é a maior honraria concedida pela American Quarter Horse Foundation. Conheça, então, os três cavalos e as três personalidades homenageadas em 2024: Frenchmans Guy, Blue Valentine, Shining Spark, Dr. Jim Heird, JD Yates e Paul Jones.

AQHA Hall of Fame 2024: cavalos

Frenchmans Guy (1987) têm sido destaque como pai e avô nas últimas três décadas. Filho de Sun Frost e Frenchmans Lady (por Laughing Boy), o famoso garanhão gerou 1.969 potros, que ganharam mais de US$ 13 milhões e 2.528 pontos na AQHA, principalmente em provas de Três Tambores.

Nas décadas de 50 e 60, ninguém previu o efeito que Blue Valentine teria na indústria americana do Quarto de Milha. Embora tenha gerado apenas 210 potros, sua influência ainda é vista na raça quase 70 anos depois, em animais com velocidade, boa ossatura, disposição, longevidade e habilidade com gado.

Shining Spark tem uma prole que ganhou mais de 39.000 pontos AQHA, 40 campeonatos mundiais AQHA e mais de US$ 10 milhões em prêmios, principalmente nas competições de Rédeas e Working Cow Horse. Por Genuine Doc em Diamonds Sparkle, o garanhão mudou a indústria do mundo em torno da raça.

AQHA Hall of Fame apresenta homenageados de 2024
Shining Spark, agora membro do AQHA Hall of Fame, aos 31 anos, ao lado de sua criadora e proprietária, Carol Rose – Foto: Cam Essick

AQHA Hall of Fame 2024: personalidades

Dr. Jim Heird se apaixonou pelo Quarto de Milha aos 13 anos e esse amor traçou toda sua carreira. Não apenas acadêmica, mas no envolvimento com a indústria, já que foi diretor, juiz, conselheiro, comissário de bem-estar animal, entre outros, e ainda atuou como presidente da AQHA em 2018.

JD Yates, o mais jovem da história a se qualificar para a NFR, aos 15 anos, é uma lenda do QM e do laço. Ganhou mais de US$ 1,6 milhão no rodeio, qualificou-se para a NFR 21 vezes, outras 11 para o National Finals Steer Roping. Tem 47 campeonatos mundiais AQHA em seu currículo e treinou vários AQHA Superhorses.

Paul Jones, o único treinador de Corrida a ganhar 14 títulos consecutivos pela AQHA, tem 4.436 vitórias e seus cavalos ganharam mais de US$ 89 milhões. Entre os destaques de sua carreira, venceu o All American Futurity três vezes, o Champions of Champions seis vezes e Los Alamitos Two Million duas vezes.

Por Luciana Omena/Redação Cavalus
Tradução e adaptação: AQHA e Quarter Horse News
Crédito das imagens: Divulgação/AQHA e Cam Essick

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