Entre os males dessa doença equina, perda de performance e prejudica o bem-estar animal
O vírus da influenza equina é uma constante preocupação para os criadores de cavalos de todo o país. A doença, equivalente a uma gripe, causa expressiva queda na performance de animais.
Não só nos cavalos atletas, bem como o da lida do dia a dia, quando acometidos. Antes de tudi, como é de fácil transmissão, uma propriedade inteira pode ser rapidamente contaminada.
Assim como os animais que estão em grandes aglomerações – como exposições e provas equestres. “A vacinação contra a influenza equina é a melhor forma de prevenir a doença”, explica Baity Leal, a gerente da linha de produtos para equinos da Ceva Saúde Animal.
De acordo com ela, essa medida ainda atende à exigência sanitária para trânsito de animais. Uma vez que para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) é necessária a comprovação da vacinação contra gripe.
Como a influenza equina é altamente contagiosa, animais enfermos devem ficar afastados dos demais. Já que a contaminação se dá pelas secreções nasais e orais. Além disso, cavalos mais jovens costumam ser atingidos com maior frequência pelo vírus.
Sintomas
Os principais sintomas da gripe são febre, tosse, dificuldade para respirar (dispneia). E, ainda, presença de secreção nasal clara. Esses fatores deixam os animais abatidos e sem apetite, prejudicando não apenas seu potencial, mas também seu bem-estar.
“Dado o impacto da influenza, a imunização é obrigatória para o transporte dos animais, medida necessária para evitar que o vírus se espalhe”, diz Baity, que é mestre em medicina veterinária. “Com o início de eventos esportivos, a temporada de vacinação tem se intensificado em janeiro e fevereiro”.
A doença pode evoluir para outros problemas, como pneumonia, mas raramente causa a morte dos animais, exceto quando há complicações. Por essas razões, a prevenção com vacinação contra a influenza deve ser constante, bem como o acompanhamento médico-veterinário, que deve ser periódico.
Pode-se ministrar a vacina tríplice, que protege os animais contra a gripe, a encefalomielite viral equina e o tétano.
“A primeira vacinação deve acontecer a partir dos três meses de idade, repetindo-se a dose após 28 dias e realizando novas vacinações anualmente”, orienta Baity Leal.
Colaboração: Texto Assessoria
Foto: Pexels
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